Neste novo post, quero partilhar a viagem ao Cabo Norte (Noruega) que fiz em 2009 em carro desde Galiza. Podes ver o itinerario neste mapa:
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Sempre quis ver o sol de meia-noite, e sabia que o Cabo Norte era um dos melhores sítios para vê-lo. Está situado a 71º 10′ 21″ de latitude, numa alta falésia sobre o Oceano Ártico. O Cabo norte é um lugar famoso também para muitos viajantes. Muitas pessoas chegan ali cada ano desde muitos lugares em carro, mota, autocaravana, …
Fomos ao Cabo Norte duas pessoas e levou-nos um total de 22 dias. Decidimos viajar em Julho, porque o sol de meia-noite pode-se ver ali em Junho e Julho. Atravessamos vários países como França, Alemanha, Suécia ou Finlândia. Neste post podes ver muitas curiosidades e fotografias da viagem, e se precisas mais informação podes ler o post completo neste enlace em galego ou castelhano.
FRANÇA
França é um dos meus paises favoritos, e além disso tenho viajado várias vezes ali. Mas nesta viagem estivemos em dois sítios que nunca visitáramos antes: O Médoc (perto de Bourdeaux) e a Normandía. Em Médoc, muitas pessoas pescan desde estas cabanas especiais.
A Normandía foi muito famosa na Segunda Guerra Mundial. Visitamos lugares como as praias, canhões e os restos do porto artificial de Arromanches-les-Bains.
BÉLGICA
Só passamos uma noite na Bélgica, mas estivemos numa das cidades mais formosas da Europa pelos seus canais e a sua Praça do Mercado: Bruges.
ALEMANHA
Entramos na Alemanha desde Holanda, e não estivemos muito tempo aqui porque preferimos estar mais dias nos países escandinavos. Uma das melhores coisas de alemanha são as suas auto-estradas (não têm limite de velocidade em alguns trajetos), ainda que são perigosas e têm bastante trânsito.
SUÉCIA
Entramos na Suécia atravessando a ponte do Oresund (16 quilómetros com a ponte, um túnel e uma ilha artificial). Neste país, visitamos lugares como Bastad, Gotemburgo ou Estocolmo. Bastad está localizado na costa sul, e dormimos neste perfeto Bed and Breakfast.
Em Gotemburgo (com mais de 500.000 habitantes, é a segunda cidade mais grande da Suécia), reunimo-nos com os nossos amigos Lito, Kersti e Sofía. Gozamos muito de Gothemburg com eles!
Também visitamos a capital da Suécia: Estocolmo, que é uma bonita cidade com 14 ilhas. Tem interessantes lugares como a cidade velha (Gamla Stam) ou o Parlamento.
Continuamos a viagem cruzando Suécia ao norte do país. A estrada atravessa típicas paisagens escandinavas com florestas de coníferas e lagos. Havia que conduzir devagar, já que há muitos sinais de alces.
Dormir em cabanas (com cocinha) é muito habitual em países escandinavos. Nós sempre dormimos em cabanas nestes lugares, porque são bem mais baratos que um hotel, e poupamos dinheiro também cocinhando nossa comida na cocinha.
FINLÂNDIA
Na Finlândia, a paisagem escandinava é impressionante. Enormes florestas de coníferas e milheiros de lagos. No Verão, a noite não existe, e a cor do céu é especial. Há muitas renas, que são de menor tamanho que os alces, mas estão por todas partes: Esta é a terra dos sami.
Em Rovaniemi (aqui vive o Pai Natal), atravessamos o Círculo Polar Ártico, que marca o extremo sul do sol de meia-noite.
NORUEGA: O CABO NORTE E AS ILHAS LOFOTEN
Fizemos a primeira paragem na Noruega em Karasjok, perto da fronteira com Finlândia. Aqui está o Parlamento Sami.
Em Lakselv, chegamos ao Fiorde Porsangen, no Oceano Ártico. Depois, fizemos aproximadamente 200 quilómetros até entrar na Ilha de Mageroya, atravessando um túnel debaixo do mar (de portagem).
Uns quilómetros depois, já estávamos chegando ao nosso destino: O Cabo norte. Além disso, o tempo era perfeito (com sol, 20 grados, sem vento…). O Cabo Norte é onde o Oceano Atlántico se junta com o Oceano ártico, e muitas pessoas dízem que é o ponto mais ao norte da Europa, ainda que o Knivskjellodden (perto ao Cabo norte) é em realidade o ponto mais ao norte. aqui, tu podes ver o Globo Terrestre, o monumento às Crianças da Terra ou um centro turístico comercial, mas eu prefiro contemplar a paisagem.
Nós queríamos ver o sol de meia-noite num lugar tranquilo perto do Cabo Norte, por isso escolhimos um lugar perto de skarsvag, a 45 minutos passeando desde este povo.
Ao dia seguinte, começamos o nosso camino ao sul pela estrada E6, junto ao Oceano Atlántico, passando por paisagens incríveis.
Um dia depois, chegamos às ilhas Lofoten. Aqui fomos ate Å, uma formosa aldeia onde remata a estrada. Posso acreditar que nas Ilhas Lofoten há umas das melhores paisagens que tenho visto.
O RETORNO
Decidimos voltar por Suécia outra vez, porque preferimos visitar os fiordes do sul noutra viagem (que fizemos no ano 2011, e podes ver o post aqui). Estivemos 3 dias atravessando á Suécia.
Estivemos também 3 dias na Alemanha. O primeiro dia visitamos um lugar terrível: Oa restos do campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreu Anne Frank.
Depois, descansamos duas noites em Titisee, na Selva Preta (ao sudoeste de Alemanha).
Levou-nos três dias desde Titisee até a nossa casa, e achamos com outro lugar terrível: Oradour-sur-Glane (França), uma aldeia que foi queimada, com os seus 642 habitantes dentro, pelas German Waffen SS company em 1944. Na actualidade as ruínas da cidade são um memorial.
A noite seguinte, dormimos em San Vicente de la Barquera, na costa norte da Espanha; e o 23 de Julho chegamos à casa. Estivemos viajando durante 22 dias e fizemos muitos quilómetros, mas voltaríamos a começar a mesma viagem outra vez.
Se queres mais informação, comentar qualquer coisa ou algum erro na minha tradução, podes escrever um comentário ou um correio a cabonorte2009@hotmail.es
In this new post, I want to share my trip to the North Cape (Norway) by car from Galiza (Spain) that I did in 2009. You can see the itinerary in this map:
I always wanted to see the midnight sun, and I knew the North Cape was the best place for it. It’s located at 71º 10′ 21» latitude, in a high cliff in the Artic Ocean. The North Cape is a famous place for many travellers too. Many people arrive to the North Cape every year from a lot of places, by car, by motorbike, by motorhome, …
I went to the North Cape with another person, by car (my Toyota Avensis Wagon), and we spent 22 days. We decided to travel in July, because the midnight sun can see in North Cape in June and July.
We crossed several countries like France, Germany, Sweden or Finland. In this post, you can see many curiosities and pictures about the trip, but if you want more information you can read the post in Spanish in this link.
FRANCE
France is one of my favorites countries, and I was there many times. But in this trip, we were in two places that we never visited before: The Médoc (near to Bourdeaux) and the Normandy. In Médoc, many people fish with these specials huts.
Normandy was very famous in The Second World War. We visited same places like the beaches, cannons and the artificial harbour in Arromanches-les-Bains
BELGIUM
We spent only one night in Belgium, but we were in one of the most beautiful cities of Europe: Brugge. We enjoyed the canals and the wonderful Market Square
GERMANY
We entered to Germany from Holand, and we didn’t spend much time here, because we prefered to be more days in the Scandinavian countries. The best of Germany are their motorways (there isn’t speed limit), but I think they are quite dangereous.
SWEDEN
We entered in Sweden crossing the Öresund Bridge (16 km inclued a bridge, a tunnel and an artificial island). In this country, we visited places like Båstad, Gothemburg or Stockholm. Båstad is located in the south seaside, and we slept here in a perfect B&B.
In Gothemburg (with more than 500.000 inhabitants, it’s the second largest city in Sweden), we met with our friends Lito, Kersti and Sofía. We enjoyed a lot Gothemburg with them!
We visited the capital of Sweden too: Stockholm. It has very interesants places like the Gamla Stam (old town) or the Parliament. Stockholm is a nice city, situated on 14 islands.
We continued the trip, crossing Sweden to the north of the country. The road cross typicals Scandinavian landscapes like conifers forest and lakes. I drove carefully, because there are many signs warning mooses
Sleeping in cabins (with kitchen) is very habitual in the Scandinavian countries. We always slept in cabins in this places, because they are cheaper than a hotel, and we save money cooking our dinner in the kitchen.
FINLAND
In Finland, the Scandinavian landscape is amazing: Enormous conifers forests and thousands lakes. In summer, the night doesn’t exist, and the color of the sky is special. There are a lot of reindeers, they are smaller than the mooses, but they are everywhere: This is land of the Sami.
In Rovaniemi (here lives Santa Claus), we crossed the Arctic Circle. The Arctic Circle marks the southern extremity of the midnight sun.
NORWAY: THE NORTH CAPE AND THE LOFOTEN ISLANDS
We did the first stop in Norway in Karasjok, near the Finland border. Here is the Sami Parliament.
In Lakselv, we arrived to the Porsangen Fjord, in The Arctic Ocean. Then, we did 200 km approximaly, and we entered in the Magerøya Island, crossing a tunnel under the sea (toll:192 NOK).
A few kilometres later, we were very exciting because we arrived to our objective: The North Cape. Besides, the weather was perfect (sunny, 20 degrees, without wind…). The North Cape is where the Atlantic Ocean meets The Arctic Ocean, and many people say that it’s the nothernmost point of Europe, however the point Knivskjellodden (near the North Cape) is actually the nothernmost point.
Here, you can see The Globe, The Children of the Earth Monument or a comercial tourist centre, but I prefer to contemplate the landscape. The only bad thing of this is you need to pay another toll: 280 NOK in 2009
We wanted to see the midnight sun in a quiet place near the North Cape, therefore we chose a place near to Skarsvåg, 45 minutes walking from this village.
Next day, we began our way to the south by the road E6, near the Atlantic Ocean, crossing amazing landscapes.
One day later, we arrived to the Lofoten Islands. Here, we went to Å, a nice village where the road ends. I’m sure that Lofoten Islands are one of the most beautiful landscapes that I’ve never seen.
THE RETURN
We decided to return by Sweden again, because we prefered to visit the fiords of the South of Norway in another trip (we did that trip in 2011, you can see the post in this link, in Spanish). We spent tree days crossing Sweden
We were tree days in Germany. The first day, we visited an awful place: the Bergen-Belsen concentration camp. Here died Anne Frank.
Then, we rested two nights in Titisee, in The Black Forest (Southwest of Germany). We dediced to come here because we enjoyed a lot when we were in 2006.
We spent tree days from Titisee to our home, and we knew another interesting but awful place: Oradour-sur-Glane (France), one village that it was burned, with 642 inhabitants inside, by a German Waffen SS company in 1944. Currently the ruins of this village is a memorial.
Near to Oradour, we rested in the B&B le moulin de la fauvette, a beautiful place with a nice owners: Mike and Amanda. The next night, we slept in San Vicente de la Barquera, in the North coast of Spain.
On July 23th we arrived at home. We were travelling 22 days and we did a lot of kilometres but we would start the same trip again.
The end
If you want more information, say anything or you see a mistake (this is my first post in English), you can write a comment or send an e-mail to cabonorte2009@hotmail.es
Ésta es la segunda parte del diario de mi viaje por Europa en coche en el año 2011. En la primera parte describo el recorrido desde la salida de casa hasta Noruega, incluyendo una vuelta por los fiordos (pinchar aqui para ver el relato de la 1ªparte). A continuación, comentaré el viaje desde la salida de Noruega hasta Eslovenia, representado en el siguiente mapa.
Las ideas generales del viaje ya las comenté también en la 1ª parte del diario, que se pueden resumir en disfrutar de cada jornada, sin llevar recorrido fijo, sin hacerle apenas caso a las guías de viaje y no hacer reservas de alojamiento, ya que esto último nos limita a dormir en un sitio prederminado.
14 DE AGOSTO: DE VUELTA A SUECIA
Vinstra (N) – Forshaga (S)
Continuando con el viaje, salimos de Noruega tras 13 días de viaje y algo más de 4000 kilómetros con la ilusión de coincidir con Kersti y Lito en algún lugar del sur de Suecia donde pasaban el fin de semana. Nos comunican que escogieron un lugar cerca de un lago llamado Forshaga que, por suerte para nosotros, no estaba demasiado lejos de donde nos encontrábamos.
Así que este día hicimos poco a poco los casi 400 kilómetros hasta Forshaga, pasando por Lillehammer, Kongsvinger y Arvika, siempre por carreteras en bastante buen estado, entre ríos, lagos y bosques de coníferas. Ya en Forshaga, nos reunimos con Kersti y Lito en el camping de la localidad, que está junto un bonito lago. Como siempre, disfrutamos de su compañía el resto del día.
Después de despedirnos de Kersti y Lito por segunda vez en este viaje, tomamos la carretera 45 rumbo sur, pasando después por Gotemburgo, aunque de esta vez no paramos en esta ciudad. De nuevo en la E6, camino de Dinamarca, decidimos parar para pasar la tarde y la noche en un lugar ya bien conocido por nosotros: Båstad.
En la primera parte del viaje ya hablé de lo a gusto que nos sentimos en este lugar. Además, no hará falta decir que para dormir también escogimos el mismo B&B que unos días antes. Si las dos veces que estuvimos en Båstad fueron inolvidables, ¿por qué no repetir una tercera?
Gastos pagados en el día: Gasóleo: 590.19 SEK, comida: 205.3 SEK
Kilómetros recorridos en el día: 487
16 DE AGOSTO: CAMBIO DE PLANES
Båstad (S) – Ratzeburg (D)
Al comenzar el viaje, no descartamos la posibilidad de recorrer el sur de Polonia y Eslovaquia, ya que especialmente los alrededores de Cracovia y los Tatra son zonas que ya hace unos años tuvimos ganas de visitar. Pero como el tiempo no llega para todo, en este día decidimos viajar hacia el sur, hasta llegar a la zona de los Alpes y Eslovenia. Quizás el próximo año toque un viaje por la Europa del Este.
Ya de nuevo en la carretera, nos ponemos rumbo a Dinamarca, aunque dudamos de la forma de entrar en este país. Tanto en la ida como en el viaje del 2009 utilizamos el Puente de Oresund, aunque hay que recorrer unos kilómetros de más y pagar un peaje. De esta vez decidimos usar el ferry de Helsingborg (Suecia) a la Helsingør (Dinamarca), y pensamos que fue una opción acertada, ya que pienso que ahorramos tiempo y distancia. Además, las vistas del castillo de Helsingør cuando se está llegando a esta ciudad danesa merecen la pena.
Sin hacer una parada en Helsingør, que ya visitamos en el año 2008 en otro viaje por Dinamarca, continuamos cara Alemania…y otra vez tocaba elegir el camino más conveniente. En distancia este era, sin duda, cogiendo el ferry de Gedser (Dinamarca) a Rostock (Alemania), pero no nos cuadraban bien los horarios y por eso volvimos en nuestro bien usado ferry de Rødbyhavn (Dinamarca) a Puttgarden (Alemania).
Para descansar escogimos la ciudad de Ratzeburg, que no es fea y está en un bonito entorno junto a un lago, aunque no aconsejo parar allí a no ser que cuadre de camino, como en nuestro caso. El único hotel que encontramos fue el Hotel Pension Heckendof, que costaba 85 euros la noche con desayuno incluido, sin duda el más caro de este viaje. Eso sí, ¡con un mini bar en la habitación donde la botella de cerveza costaba sólo un euro!
Gastos pagados en el día: B&B Båstad: 700 SEK, Ferry Helsingborg – Helsingør: 420 SEK, Ferry Rødbyhavn – Puttgarden: 647 SEK, cena 22.5 euros
Kilómetros recorridos en el día: 409.1
17 DE AGOSTO: BREVE INCURSIÓN EN LA REPÚBLICA CHECA
Ratzeburg (D) – Silberbach (D)
Parece mentira que un hotel de este nivel en Alemania no disponga de terminal para pagar con tarjeta, así que no tuvimos más remedio que pagar en metálico los 85 euros del alojamiento más caro del viaje. Después, hicimos kilómetros toda la mañana hacia el sur, haciendo apenas una parada en la ciudad de Halle, donde podimos apreciar la diferencia que existe entre las ciudades de la antigua Alemania Oriental respeto de la Occidental.
Por la tarde, encontramos un Gasthof (Sahönblick) barato (54 euros con desayuno) en Silberbach, cerca de la ciudad de Selb, y como vemos que está a muy poca distancia de la República Checa y tenemos parte de la tarde por delante, decidimos hacer una excursión hasta ese país, buscando una localidad para visitar cerca de la frontera: Cheb
De Cheb nos gustó el centro, con una plaza bastante bonita. La verdad es que teníamos ganas de cenar allí, pero decidimos hacerlo en Alemania ya que no teníamos nada de coronas checas.
Gastos pagados en el día: Hotel Ratzeburg: 87 euros (Habitación 85 euros, 2 cervezas: 2 euros) Gasóleo: 62 euros, Gasthof Silverbach: 54 euros, supermercado: 8.63 euros
Kilómetros recorridos en el día: 586.3
18 DE AGOSTO: LOS ALPES
Silberbach (D) – Obertraun (A)
Abandonamos temprano el tranquilo Gasthof de Silverbach (eramos sus únicos clientes) y seguimos en dirección al sur, pero tomando carreteras fuera de las Autobahn atestadas de tráfico. Entramos en Austria por la ciudad de Passau y luego seguimos hacia el sur para acercarnos más a los Alpes y conocer la hermosa localidad de Hallstatt y su entorno.
Al comenzar la tarde, buscamos para dormir en una casa particular en Obertraun, a unos 4 kilómetros de Hallstatt, un lugar bastante más tranquilo que el anterior. Hallstatt, aunque atractiva, es demasiado turística, razón por la cual decidimos visitarla al día siguiente por la mañana y dedicar el resto de la jornada para rodear su hermoso lago Hallstättersee.
Para descansar no nos equivocamos con Obertraun. Es tranquilo y además tiene varios bares y restaurantes bien de precio. Hay varios gastoff y casas particulares, como nuestra Haus Kieninger, muy recomendable, y por solo 54 euros con desayuno.
Gastos pagados en el día: Gasóleo: 46 euros, pegatina peaje Austria para 10 días: 7.90euros, supermercado: 3.60 euros, cervezas: 6.20 euros, cena: 27 euros
Kilómetros recorridos en el día: 460
19 DE AGOSTO: LOS LAGOS DE SALZKAMMERGUT
Obertraun (A) – Obertraun (A)
Yo siempre digo que la mejor hora de visita de los lugares muy turísticos son las primeras horas de la mañana o por la noche. Entonces, decidimos levantarnos temprano para visitar Hallstatt, ya que por la noche acabamos de cenar tarde.
Lo primero que nos indica su carga turística es el precio del aparcamiento, que tiene unas tarifas abusivas. Después, la enorme cantidad de tiendas de recuerdos y restaurantes me hace sospechar que este es un lugar donde no vive nadie, mas que los comerciantes que sacan el dinero a los turistas. De todas formas, Hallstatt es muy hermoso, y es un lugar perfecto para pasear antes de que lleguen (o después de que se vayan) toda la marea de turistas. Una de las imágenes más curiosas de este sitio, son la especie de palafitos que usan sobre todo como garaje de las barcas, una forma curiosa de aprovechar el espacio sobre el lago.
El resto del día lo pasamos paseando en el coche alrededor de los lagos Attersee, Mondsee y Wolfgangsee, todos muy bonitos y unos destinos muy populares para veraneo «en la playa» de los austríacos. También visitamos el lago Grundlsee, a mayor altitud, y bajo una tormenta.
Gastos pagados en el día: Aparcamiento Hallstatt: 4.50, supermercado: 7.39 euros, cena: 33 euros
Kilómetros recorridos en el día: 219.8
20 DE AGOSTO: A ESLOVENIA
Obertraun (A) – Stara Fužina (SLO)
Lo mejor de viajar por Centroeuropa es ver lo cerca que está todo. En el mapa, vemos que apenas nos separan unos pocos kilómetros de un país balcánico como Eslovenia, que siempre quisimos visitar. Continuamos entonces hacia al sur en dirección a aquel país, concretamente a su zona noroeste para conocer los famosos Alpes Julianos.
Tras unos cuantos kilómetros por carreteras y autopistas alpinas entramos en Eslovenia por la carretera 101 a través del Loibltunnel, con el objetivo de no tener que pisar ninguna autopista de este país, donde hay que llevar bien visible una pegatina que indica que abonaste el dinero del peaje para usarlas por un año, y que cuesta unos 60 euros. De todas formas, sin darnos cuenta llegamos a una autopista y tuvimos que andar unos kilómetros por ella, en la que afortunadamente no había mucha vigilancia.
Ya fuera de la autopista, fuimos en dirección a Bled y el famoso Parque Nacional del Triglav, uno de los lugares más famosos de este pequeño país. Encontramos para dormir un apartamento en el lugar de Stara Fužina, al lado del lago Bohinj, dentro del Parque Nacional. En este lugar, el acento balcánico de la gente que oímos hablar, así como los precios considerablemente más bajos (a pesar de ser un lugar muy turístico), nos hacen sentir que estamos en un sitio muy diferente a los que estuvimos habituados estos días.
Gastos pagados en el día: Gasóleo: 40 euros, Casa Obertrain: 108 euros (54 euros por día), supermercado: 15.83 euros, cervezas: 4 euros
Kilómetros recorridos en el día: 322.9
21 DE AGOSTO: EL PARQUE NATURAL DEL TRIGLAV
Stara Fužina (SLO) – Stara Fužina (SLO)
Sin duda alguna, decidimos pasar el día en este hermoso Parque Natural. Y no nos importaría estar unos cantos días más si no fuera por el calor. El primer sitio a visitar es Bled, con su lago y su castillo.
El castillo es desde donde se tiene la mejor panorámica del lago, y ésta es la única razón por la que visitarlo, ya que por su contenido del interior o su valor histórico no merecería la pena los 6 euros a abonar por la entrada (con la reducción del carnet de estudiante, ante la incrédula taquillera).
Después de Bled, lo mejor es recorrer el Parque Nacional, con unos paisajes excelentes, bastantes bosques y picos de casi 3000m.de altitud. Si no hiciera tanto calor, no dudaría en alquilar unas bicicletas para recorrerlo.
Si no se tiene una bicicleta, también en el coche se pode llegar a sitios bien hermosos del parque, como algunas cascadas. Eso sí, muchas carreteras están sin asfaltar, aunque en buen estado.
Volvimos a dormir en el mismo sitio que el día anterior. Un apartamento con cocina por 46 euros noche, en pleno Parque Nacional.
Gastos pagados en el día: Castillo Bled: 12 euros, comida: 11 euros, cervezas: 4 euros
Diario da miña viaxe por Europa en coche, este ano con este percorrido:
Aproveitando as vacacións do verán, estes últimos anos acostumo a facer viaxes de varias xornadas por Europa no meu coche. As dúas últimas viaxes ( ó Cabo Norte e á Escocia e Irlanda) compartinas con vos neste blog en forma de diarios de viaxe. A deste ano non podía ser menos, polo que me decidín a publicar tamén o seu correspondente diario de viaxe, coma sempre acompañado de anécdotas, fotos e datos que vos poden servir de utilidade.
A IDEA DA VIAXE
Gústame viaxar con libertade e pouco a pouco, disfrutando do camiño desde o primeiro día, por iso sempre que podo fago a viaxe no meu coche. Tamén me gusta que a viaxe me sorprenda, polo que cada vez me informo menos sobre «qué lugares visitar» e deixome guiar máis polo meu instinto; eso fará que durante a viaxe vexa menos cousas, pero que disfrute mais da mesma. Ademais, teño a sorte de que a miña compañeira de viaxe comparta por completo esta forma tan particular de facer turismo.
Por todo isto, neste percorrido por Europa deste ano marcámonos as seguintes especies de normas:
1º: Disfrutar da viaxe dende o primeiro día ata o último, sen perder días enteiros en desprazamentos.
2º: Non levar ningún aloxamento reservado, xa que segundo a nosa experiencia, resta de liberdade ó viaxeiro
3º: Non levar un percorrido fixo, polo que en calquera momento podíamos cambiar de ruta. De feito, durante a viaxe non sabiamos o percorrido que iamos facer, simplemente tíñamos en mente ir ó sur de Noruega e a Polonia, polo que fumos decidindo as etapas día a día. Esto fixo que no medio da ruta acordamos visitar Austria e Eslovenia en vez de Polonia, ou pasar 6 días nunha casa nos Alpes franceses, por exemplo.
4º: Salvo casos excepcionais, apenas facerlle caso as guías de viaxe. Antes nós sempre levabamos varias guías dos paises que visitabamos e dímonos conta que seguíndoas, acababas sendo un exclavo delas, polo que restan liberdade e sempre acabas rodeado de turistas. Agora, fiámonos máis do que vemos en foros, o que nos recomendan as xentes que atopamos polo camiño e, sobre todo, do instinto.
AS ETAPAS
Este percorrido por Europa levounos un total de 33 días, polo que para facer máis ameno o diario da viaxe dividireino nas seguintes 3 partes:
Facía uns meses, inaugurábase a liña de ferry entre Xixón e Saint Nazaire, na Bretaña francesa. Foi unha estupenda nova para nós, xa que permite un aforro de tempo considerable (e na maioria dos casos tamén cartos) para os que viaxamos polo centro e norte de Europa no noso vehículo. Non dubidamos polo tanto en utilizalo, coa intención de estar xa ó día seguinte no Norte de Francia. A saída do ferry é as 9 da noite, polo que ainda nos da tempo á comer na casa e ata tomar unha caña en Xixón antes de embarcar.
Xa temos utilizado este ferry noutra ocasión, así que xa coñeciamos como era o camarote, o bar, o restaurante, a tenda, … Desta vez tivemos que pagar bastante máis polo billete ó ser temporada alta, concretamente 415,65 euros (da outra vez pagamos 339 euros catro personas). Supoño que tamén influiu que ó facer a reserva do billete á última hora non tivemos ningún tipo de descontos, aparte de ter que coller un camarote para 4 ó non quedar xa para 2. De todos os xeitos, compénsanos facer o traxecto en ferry en vez de por estrada, xa que na outra opción teriamos que pagar gasoil, peaxes, comidas e durmir polo menos unha noite polo camiño e, o mais importante, perder máis dun día de viaxe en zonas ben coñecidas por nós.
Gastos pagados no día: Ferry: 415,69 euros; cañas: 3,40 euros
Km percorridos no día: 238,6
3 DE AGOSTO: AS PRAIAS DO DESEMBARCO
Saint Nazaire (F) – Saint Laurent sur mer(F)
Chegamos á Saint Nazaire, preto de Nantes, ás 12 do mediodía, polo que decidimos continuar viaxe hacia as praias do desembarco na Normandía, zona que visitamos fugazmente fai 2 anos cando viaxamos ó Cabo Norte.
Despois de facer unha parada na pequena localidade de Chateauxgiron, preto de Rennes, chegamos ás praias do desembarco sobre as 5 da tarde, o momento xusto para buscar unha chambre de hotes para durmir.
Tivemos moita sorte, xa que non tardamos en atopar unha: a Ferme les Vignets; unha bonita casa de campo onde a habitación doble con almorzo e cena para dúas persoas costaba só 69.50 euros en total. Ademais, o trato dos propietarios foi excepcional.
Rematamos o día visitando as baterías de cañóns de Longues-sur-mer, que se conservan en moi bo estado, e dando un paseo pola praia de Omaha Beach, que xa coñeciamos de fai un par de anos.
Gastos pagados no día: Supermercado: 2.45 euros; habitación e cea: 69.50 euros, cañas: 11euros
Km percorridos no día: 372.5
4 DE AGOSTO: GANTE
Saint Laurent sur mer (F) – Gante (B)
Como o día empezou moi chuvioso, decidimos continuar viaxe hacia o norte, desta vez pasando por preto de Lille en lugar de ir pola costa como fixemos fai dous anos. Á beira da D929 pouco despois de Amiens, podemos ver varios memoriais e cemiterios, ainda que neste caso da primeira guerra mundial. Xa a medio camiño, decidimos facer noite en Gante, xa que temos oído boas referencias desta cidade belga.
A cidade gustounos nada máis chegar, e despois de buscar o hotel e deixar o coche nun aparcamento, xa nos dedicamos a pasear pola cidade. Ainda que non se pode negar a beleza de Gante, que desluciu a intensa choiva que caeu durante toda a xornada, non se pode evitar comparala coa súa veciña Bruxas, que visitamos dous anos antes. Bruxas ten canais máis fermosos, unha impresionante praza principal e máis beleza arquitectónica nos seus edificios, pero non por iso Gante deixa de ser tamén unha cidade moi fermosa.
Á hora da cea decidimos alonxarnos do centro en busca dalgún restaurante con precios non demasiado altos. Non atopamos ningún barato, polo que ó final decidimos cear nun que polo menos parecía que se comía ben. E non nos equivocamos. A Brasserie le Comptoir foi un lugar cun servicio excelente, xa que como se retrasaron en servirnos, invitáronnos á unha ración de xamón mentres esperábamos e, ademais, convidáronnos a varias consumicións. A verdade é que nunca nos trataron tan ben en ningún restaurante.
Gastos pagados no día: Supermercado: 2.23 euros; hotel de Gante:74 euros, gasóleo: 66.04 euros; peaxes: 22.7 euros; cea: 43.5 euros
Km percorridos no día: 507.1
5 DE AGOSTO: A COSTA HOLANDESA
Gante (B) – Bergen (NL)
Saímos cedo de Gante sen apenas tráfico, en dirección á Holanda pola costa, cruzando o túnel baixo o mar Westerscheldetunnel, de peaxe.
A costa holandesa é unha sucesión de enormes praias, diques, parques eólicos e cidades industriais como Rotterdam ou La Haya. Ó comezar a tarde decidimos parar a descansar e buscar un sitio para durmir nalgún lugar preto desas enormes praias, a ser posible algo tranquilo, e o atopamos nun pobo chamado Bergen.
Bergen (non confundir coa cidade noruega), é unha localidade bastante tranquila e á vez animada. Está a uns 5 quilómetros da praia (Bergen aan Zee), e rodeado dun fermoso bosque cheo de canais e rutas en bici e a pé. O hotel que atopamos non é barato (hotel Duinpost, 80 euros) pero é suficiente para descansar nun bonito lugar onde pasar a tarde.
Gastos pagados no día: Aparcamento en Gante: 10 euros; supermercado: 13.15 euros; peaxe Westerscheldetunnel: 4.9 euros, cea Bergen: 23.8 euros; cañas: 8.7euros
Km percorridos no día: 312.1
6 DE AGOSTO: WORPSWEDE: O POBO DOS ARTISTAS
Bergen (NL) – Worpswede (D)
Continuamos en dirección ó norte, pasando pola autoestrada e á vez dique Afsluitdijk, que xa cruzaramos noutra viaxe no 2008.
Despois duns quilómetros chegamos á Alemaña e decidimos parar en Bremen, ainda que a choiva torrencial con que nos recibiu, e as poucas ganas de descansar nunha cidade tan grande, fixo que nos desplazáramos uns 20 quilómetros ata a tranquila poboación de Worpswede, que ten fama de ser un lugar de acollemento de artistas.
Aunque non é un lugar especialmente interesante e divertido, sí é un sitio onde nos sentimos a gusto. Ademais, non é nada caro, polo que comimos (Gasthof Zum Hemberg: 38.10euros) e durmimos (Galerie – Hotel Haar: 60 euros) a precios bastante razoables.
Gastos pagados no día: Hotel Bergen: 80 euros, Gasóleo: 47 euros; comida: 5.35 euros; cea Worpswede 38.1 euros
Km percorridos no día: 377.6
7 DE AGOSTO: EN ESCANDINAVIA DE NOVO
Worpswede (D) – Båstad (S)
Recordando os bos momentos que pasamos nas dúas viaxes ós países Escandinavos no 2008 e 2009 non dubidamos en continuar a viaxe cara ó norte para así pasar a noite, a ser posible, xa en Suecia. Así fixemos, e saímos cedo pola A1 en dirección á Puttgarden para entrar en Dinamarca utilizando o ferry de Puttgarden – Rødbyhavn e posteriormente entrar en Suecia pola ponte sobre Oresund.
A pesar do tempo perdido nas autopistas alemanas, sempre saturadas de tráfico e obras, dimos chegado á Suecia á unha hora razoable, polo que decidimos pasar a noite no mesmo bed and breakfast onde estivemos fai dous anos cando viaxamos ó Cabo Norte.
O bed and breakfast Sjöbyggaregården seguía sendo un aloxamento inmellorable, nun lugar idílico e cuns anfitrións perfectos. Ó igual que a anterior vez nese lugar, o 6 de xullo de 2009, disfrutamos como nunca da nosa chegada á Escandinavia, axudado sen dúbida pola larguísima posta de sol tan característica destas latitudes. Sen dúbida, un extraordinario lugar onde rematar o día do meu cumpleanos
Pola mañá, despedímos dos anfitrións deste perfecto bed and breakfast despois de tomar un completo almorzo. Por se fora pouco, agasállannos cuns portavelas de artesanía sueca Kosta Boda. Qué máis se lle pode pedir para que un aloxamento sexa perfecto?
O seguinte destino nunca o tivemos tan claro: Gotemburgo. A razón é visitar ós nosos amigos Kersti, Lito e Sofía, cos que xa estivemos tan a gusto cando visitamos esa cidade no 2009. Como non podía ser menos, disfrutamos da súa compañía paseando xunto o lago Slätta damm e ceando na súa casa ata ben entrada a madrugada.
Gastos pagados no día: Bed and breakfast: 750 SEK
Km percorridos no día: 187.7
9 DE AGOSTO: GOTEMBURGO
Gotemburgo (S)
Día de relax e de disfrutar da boa compañía de Kersti, Lito e Sofía. Sen madrugar, cun paseo pola cidade e con outra excelente cea ata a madrugada. Nunca nos cansaremos de agradecerlle a súa hospitalidade!
10 DE AGOSTO: A ILLA DE UTØYA
Gotemburgo (S) – Buttingsrud (N)
Despedimonos cun «ate logo» a Kersti e Lito, xa que prometímoslles que se íamos ben de tempo voltaríamos a vernos nun cámping xunto a un lago onde ían ir esa fin de semana. Despois, continuamos a viaxe saíndo de Gotemburgo en dirección á Noruega, xa que decidimos visitar a zona dos fiordos entre Bergen e Ålesund.
Cando chegamos á fronteira Noruega, pedimos información na oficina de turismo e aproveitamos para preguntar sobre o seu peculiar sistema de peaxes, xa que algúns deles son de pago automático, sen cabinas de ningún tipo para pagar en metálico ou con tarxeta. Como resposta, dixéronnos que un sistema recoñece a matrícula do coche, e se pode pagar despois nunhas determinadas gasolineiras nun prazo de tres días, ou agardar que te manden un recibo á casa cun pequeno recargo. Como non sabiamos ben cando pasabamos por estos tipos de peaxes, decidimos esperar que nos mandaran o recibo a casa, cousa que a día de hoxe, despois de máis de tres meses, aínda non recibimos.
Tras pasar Oslo, continuamos pola E16 dirección Bergen, que transcurre ó carón do Lago Tyrifjorden, onde está a coñecida Illa de Utøya, tristemente famosa pola matanza acontecida o 22 de xullo de 2011. Tendo en conta que apenas pasaron 15 días do tiroteo, á beira da E16 e xusto en fronte da illa, numerosas flores e velas recordan ós falecidos nese lugar.
A non moitos quilómetros de Utøya atopamos un cámping con cabañas para pasar a noite (Buttingsrud camping). Como xa teño comentado noutra entrada deste blog, as cabañas son a mellor forma de aloxamento en Noruega, xa que teñen precios razonables e dispoñen de cociña eléctrica, algo fundamental para aforrar cartos neste país, onde os hoteles e restaurantes teñen precios altísimos.
Gastos pagados no día: Gasóleo: 456.04 SEK; peaxes: 23.5 SEK e 20 NOK; cabaña: 500 NOK; comida: 19 NOK
Km percorridos no día: 386.5
11 DE AGOSTO: CHEGADA ÓS FIORDOS
Buttingsrud (N) – Haukeland (N)
Que mellor forma de espertar que nunha cabaña xunto a un lago en Noruega. Este só é o principio das espectaculares paisaxes que nos acompañarán hoxe máis os dous días seguintes. Volvimos coller a E16 rumbo á Bergen, parando cada pouco para contemplar a natureza en forma lagos, fervenzas e ríos de montaña á beira da estrada. Pero tamén nos sorprende algo feito polo home, como a igrexa de madeira de Borgund, unha auténtica xoia do medievo.
A pouca distancia de Borgund está o Sognefjorden, ou Fiordo dos Soños que, xunto ó de Geiranger, é dos máis visitados en Noruega. Para contemplar mellor dito fiordo, recomendo coller a estreita estrada Fv243 que une Lærdalsøyri con Aurland evitando o túnel de 24.5 km da E16, xa que as vistas merecen a pena.
Fixemos a seguinte parada en Flåm, famosa por ser a localidade de inicio da ruta en tren do mesmo nome, facendo dela un sitio cheo de turistas e tendas de recordos. Como non nos sentimos moi cómodos neste tipo de lugares continuamos pola E16 hacia Bergen, onde decidimos buscar unha cabaña nun cámping (Bratland Camp) das aforas, para así visitar a cidade pola tarde-noite.
Segundo os consellos de outros viaxeiros e información en foros de internet (mellor non facerlle caso ás guías), en Bergen é imprescindible visitar o barrio de Bryggen, o mercado e a panorámica do monte Fløyen, así que iso é o que imos facer ata a noite. O barrio de Bryggen, Patrimonio da Humanidade, segue tendo un aire de antigo barrio de cidade Hanseática. O mercado, é unha das grandes atraccións da cidade, aínda que na hora á que o visitamos non había moito movemento. Por último, as vistas dende o monte Fløyen, son impresionantes, especialmente se se contempla unha posta de sol.
Gastos pagados no día: Supermercado: 207 NOK; cabaña: 390 NOK; funicular Bergen: 140 NOK; aparcamento Bergen: 40 NOK
Km percorridos no día: 492.6
12 DE AGOSTO: LAGOS, GLACIARES, E MÁIS FIORDOS
Haukeland (N) – Stryn (N)
Continuamos hacia ó norte conducindo como domingueros contemplando a paisaxe. A uns 100 quilómetros de Bergen, a estrada E39 interrúmpese, e hai que cruzar o Fiordo dos soños nun ferry non excesivamente caro.
Lagos, montañas, bosques, fiordos e ata un glaciar (Glaciar de Briksdal), son os nosos compañeiros de viaxe durante toda esta etapa, pode que a máis fermosa desta e doutras viaxes. As fotos falan por si soas.
Dende logo que, despois de tantos quilómetros entre paisaxes impresionantes, non foi difícil atopar una cabaña con vistas para pasar a noite e parte da tarde. Conseguímolo no Holmevik camping, preto de Stryn
13 DE AGOSTO: O FIORDO DE GEIRANGER E A ESTRADA DOS TROLLS
Stryn (N) – Vinstra (N)
O fiordo de Geiranger e a estrada dos Trolls, son dúas das visitas obrigadas en toda excursión polos fiordos. Nós dirixímonos hacia o Fiordo de Geiranger pola estrada 15 e despois desviámonos pola estrada panorámica 258 (parte de terra, pero en bo estado), que atravesa unha zona alta de montaña con lagos e neveros.
O Fiordo de Geiranger é outra das marabillas noruegas Patrimonio da Humanidade. Con só 15 quilómetros de lonxitude, está rodeado de altas montañas e moitísimas fervenzas. Ó carón da estrada 63, pódense disfrutar dunhas vistas espectaculares do fiordo.
A poucos quilómetros de Geiranger, xusto despois de cruzar en ferry o Fiordo Norddalsfjorden, comeza outra típica estrada panorámica noruega coñecida como Estrada dos Trolls (Trollstigen). No punto máis alto do percorrido hai un miradoiro con vistas á parte máis espectacular do camiño, así como á unha fervenza, onde é interesante parar un bo rato para contemplar a paisaxe.
Despois de visitar estas dúas xoias paisaxísticas noruegas, decidimos coller a estrada E6 hacia ó sur en dirección Lillehamer, para facer todo o posible por coincidir con Kersti e Lito ó día seguinte, nalgún lugar do interior de Suecia xunto a un lago, non moi lonxe de Gotemburgo. Facendo camiño, paramos a durmir nunha cabaña en Vinstra (Bøygen Camping), uns 260 quilómetros ó norte de Oslo.
Gastos pagados no día: Supermercado: 119.6 NOK; ferry 86 NOK; cabaña: 40 euros; fresas: 35 NOK
Km percorridos no día: 339
Ata aquí a primeira parte da viaxe. Pinchando nos seguintes enlaces podes ver as outras partes:
Diario de mi viaje por Europa en coche, este año con este recorrido:
(nota: Todo lo escrito a continuación es una traducción del gallego, por lo que puede contener errores)
Aprovechando las vacaciones del verano, estos últimos años acostumbro a hacer viajes de varias jornadas por Europa en mi coche. Los dos últimos viajes ( al Cabo Norte y a Escocia e Irlanda) los compartí con vosotros en este blog en forma de diarios de viaje. El de este año no podía ser menos, por lo que me decidí a publicar también su correspondiente diario de viaje, como siempre acompañado de anécdotas, fotos y datos que os pueden servir de utilidad.
LA IDEA DEL VIAJE.
Me gusta viajar con libertad y poco a poco, disfrutando del camino desde el primer día, por eso siempre que puedo hago el viaje en mi coche. También me gusta que el viaje me sorprenda, por lo que cada vez me informo menos sobre «qué lugares visitar» y me dejo guiar más por mi instinto; eso hará que durante el viaje vea menos cosas, pero que disfrute mas del mismo. Además, tengo la suerte de que mi compañera de viaje comparta por completo esta forma tan particular de hacer turismo.
Por todo esto, en este recorrido por Europa de este año nos marcamos las siguientes especies de normas:
1º: Disfrutar del viaje desde el primer día hasta el último, sin perder días enteros en desplazamientos.
2º: No llevar ningún alojamiento reservado, ya que según nuestra experiencia, resta de libertad al viajero
3º: No llevar un recorrido fijo, por lo que en cualquier momento podíamos cambiar de ruta. De hecho, durante la viaje no sabíamos el recorrido que íbamos a hacer, simplemente teníamos en mente ir al sur de Noruega y a Polonia, por lo que fuimos decidiendo las etapas día a día. Esto hizo que en medio de la ruta acordaramos visitar Austria y Eslovenia en vez de Polonia, o pasar 6 días en una casa en los Alpes franceses, por ejemplo.
4º: Salvo casos excepcionales, apenas hacerle caso a las guías de viaje. Antes nosotros siempre llevábamos varias guías de los paises que visitábamos y nos dímos cuenta que siguiéndolas, acababas siendo un exclavo de ellas, por lo que restan libertad y siempre acabas rodeado de turistas. Ahora, nos fiamos más de lo que vemos en foros, lo que nos recomiendan las gentes que encontramos por el camino y, sobre todo, del instinto.
LAS ETAPAS
Este recorrido por Europa nos llevó un total de 33 días, por lo que para hacer más ameno el diario del viaje lo dividiré en las siguientes 3 partes:
1ª parte: De las Rías Gallegas a los Fiordos Noruegos
Hacía unos meses, se inauguraba la línea de ferry entre Gijón y Saint Nazaire, en la Bretaña francesa. Fue una estupenda noticia para nosotros, ya que permite un ahorro de tiempo considerable (y en la mayoria de los casos también dinero) para los que viajamos por el centro y norte de Europa en nuestro vehículo. No dudamos por lo tanto en utilizarlo, con la intención de estar ya al día siguiente en el Norte de Francia. La salida del ferry es las 9 de la noche, por lo que aún nos da tiempo a comer en casa y hasta para tomar una caña en Gijón antes de embarcar.
Ya hemos utilizado este ferry en otra ocasión, así que ya conocíamos como era el camarote, el bar, el restaurante, la tienda, … De esta vez tuvimos que pagar bastante más por el billete al ser temporada alta, concretamente 415,65euros (la otra vez pagamos 339 euros cuatro personas). Supongo que también influyó que al hacer la reserva del billete a última hora no tuvimos ningún tipo de descuentos, aparte de tener que coger un camarote para 4 al no quedar ya para 2. De todas formas, nos compensa hacer el trayecto en ferry en vez de por carretera, ya que en la otra opción tendríamos que pagar gasoil, peajes, comidas y dormir por lo menos una noche por el camino y, lo más importante, perder más de un día de viaje en zonas bien conocidas por nosotros.
Gastos pagados en el día: Ferry: 415,69 euros; cañas: 3,40 euros
Km recorridos en el día: 238,6
3 DE AGOSTO: LAS PLAYAS DEL DESEMBARCO
Saint Nazaire (F) – Saint Laurent sur mer (F)
Llegamos a Saint Nazaire, cerca de Nantes, a las 12 del mediodía, por lo que decidimos continuar viaje hacia las playas del desembarco en la Normandía, zona que visitamos fugazmente hace 2 años cuando viajamos al Cabo Norte.
Después de hacer una parada en la pequeña localidad de Chateauxgiron, cerca de Rennes, llegamos a las playas del desembarco sobre las 5 de la tarde, el momento justo para buscar una chambre de hotes para dormir.
Tuvimos mucha suerte, ya que no tardamos en encontrar una: la Ferme les Vignets; una bonita casa de campo donde la habitación doble con desayuno y cena para dos personas costaba sólo 69.50 euros en total. Además, el trato de los propietarios fue excepcional.
Acabamos el día visitando las baterías de cañones de Longues-sur-mer, que se conservan en muy buen estado, y dando un paseo por la playa de Omaha Beach, que ya conocíamos de hace un par de años.
Gastos pagados en el día: Supermercado: 2.45 euros; habitación y cena: 69.50 euros, cañas: 11euros
Km recorridos en el día: 372.5
4 DE AGOSTO: GANTE
Saint Laurent sur mer (F) – Gante (B)
Como el día empezó muy lluvioso, decidimos continuar el viaje hacia el norte, de esta vez pasando por cerca de Lille en lugar de ir por la costa como hicimos hace dos años. Al lado de la D929 poco después de Amiens, podemos ver varios memoriales y cementerios, aunque en este caso de la primera guerra mundial. Ya a medio camino, decidimos hacer noche en Gante, ya que hemos oído buenas referencias de esta ciudad belga.
La ciudad nos gustó nada más llegar, y después de buscar el hotel y dejar el coche en un aparcamiento, ya nos dedicamos a pasear por la ciudad. Aunque no se pode negar la belleza de Gante, que deslució la intensa lluvia que cayó durante toda la jornada, no se puede evitar compararla con su vecina Brujas, que visitamos dos años antes. Brujas tiene canales más hermosos, una impresionante plaza principal y más belleza arquitectónica en sus edificios, pero no por eso Gante deja de ser también una ciudad muy hermosa.
A la hora de la cena decidimos alejarnos del centro en busca de algún restaurante con precios no demasiado altos. No encontramos ninguno barato, por lo que al final decidimos cenar en uno que por lo menos parecía que se comía bien. Y no nos equivocamos. La Brasserie le Comptoir fue un lugar con un servicio excelente, ya que como se retrasaron en servirnos, nos invitaron a una ración de jamón mientras esperábamos y, además, nos invitaron a varias consumiciones. La verdad es que nunca nos trataron tan bien en ningún restaurante.
Gastos pagados en el día: Supermercado: 2.23 euros; hotel de Gante:74 euros, gasóleo: 66.04 euros; peajes: 22.7 euros; cena: 43.5 euros
Km recorridos en el día: 507.1
5 DE AGOSTO: LA COSTA HOLANDESA
Gante (B) – Bergen (NL)
Salimos temprano de Gante sin apenas tráfico, en dirección a Holanda por la costa, cruzando el túnel bajo el mar Westerscheldetunnel, de peaje.
La costa holandesa es una sucesión de enormes playas, diques, parques eólicos y ciudades industriales como Rotterdam o La Haya. Al comenzar la tarde decidimos parar a descansar y buscar un sitio para dormir en algún lugar cerca de esas enormes playas, a ser posible algo tranquilo, y lo encontramos en un pueblo llamado Bergen.
Bergen (no confundir con la ciudad noruega), es una localidad bastante tranquila y a la vez animada. Está a unos 5 kilómetros de la playa (Bergen aan Zee), y rodeado de un hermoso bosque lleno de canales y rutas en bici y a pie. El hotel que encontramos no es barato (hotel Duinpost, 80 euros) pero es suficiente para descansar en un bonito lugar donde pasar la tarde.
Gastos pagados en el día: Aparcamiento en Gante: 10 euros; supermercado: 13.15 euros; peaje Westerscheldetunnel: 4.9 euros, cena Bergen: 23.8 euros; cañas: 8.7euros
Km recorridos en el día: 312.1
6 DE AGOSTO: WORPSWEDE: EL PUEBLO DE LOS ARTISTAS
Bergen (NL) – Worpswede (D)
Continuamos en dirección al norte, pasando por la autopista y a la vez dique Afsluitdijk, que ya habíamos cruzado en otro viaje en el 2008.
Después de unos kilómetros llegamos a Alemania y decidimos parar en Bremen, aunque la lluvia torrencial con que nos recibió, y las pocas ganas de descansar en una ciudad tan grande, hizo que nos desplazáramos unos 20 kilómetros hasta la tranquila población de Worpswede, que tiene fama de ser un lugar de acogimiento de artistas.
Aunque no es un lugar especialmente interesante y divertido, sí es un sitio donde nos sentimos a gusto. Además, no es nada caro, por lo que comimos (Gasthof Zum Hemberg: 38.10euros) y dormimos (Galerie – Hotel Haar: 60 euros) a precios bastante razonables.
Gastos pagados en el día: Hotel Bergen: 80 euros, Gasóleo: 47 euros; comida: 5.35 euros; cena Worpswede 38.1 euros
Km recorridos en el día: 377.6
7 DE AGOSTO: EN ESCANDINAVIA DE NUEVO
Worpswede (D) – Båstad (S)
Recordando los buenos momentos que pasamos en los dos viajes a países Escandinavos en el 2008 y 2009 no dudamos en continuar el viaje hacia el norte para así pasar la noche, a ser posible, ya en Suecia. Así hicimos, y salimos temprano por la A1 en dirección a Puttgarden para entrar en Dinamarca utilizando el ferry de Puttgarden – Rødbyhavn y posteriormente entrar en Suecia por el puente sobre Oresund.
A pesar del tiempo perdido en las autopistas alemanas, siempre saturadas de tráfico y obras, dimos llegado a Suecia a una hora razonable, por lo que decidimos pernoctar en el mismo bed and breakfast donde estuvimos hace dos años cuando viajamos al Cabo Norte.
El bed and breakfast Sjöbyggaregården seguía siendo un alojamiento inmejorable, en un lugar idílico y con unos anfitriones perfectos. Al igual que la anterior vez en ese lugar, el 6 de julio de 2009, disfrutamos como nunca de nuestra llegada a Escandinavia, ayudado sin duda por la larguísima puesta de sol tan característica de estas latitudes. Sin duda, un extraordinario lugar donde acabar el día de mi cumpleanos
Gastos pagados en el día: Hotel Worpswede: 60 euros, gasóleo: 41 euros; comida: 6.5 euros; ferry Puttgarden – Rødbyhavn 86.5 euros; peaje puente Oresund: 295DKK; comisión cajero: 7 euros
Km recorridos en el día: 617
8 DE AGOSTO: LLEGADA A GOTEMBURGO
Båstad (S) – Gotemburgo (S)
Por la mañana, nos despedímos de los anfitriones de este perfecto bed and breakfast después de tomar un completo desayuno. Por si fuera poco, nos regalan unos portavelas de artesanía sueca Kosta Boda. ¿Qué más se le puede pedir para que un alojamiento sea perfecto?
El siguiente destino nunca lo tuvimos tan claro: Gotemburgo. La razón es visitar a nuestros amigos Kersti, Lito y Sofía, con los que ya estuvimos tan a gusto cuando visitamos esa ciudad en el 2009. Como no podía ser menos, disfrutamos de su compañía paseando junto el lago Slätta damm y cenando en su casa hasta bien entrada la madrugada.
Gastos pagados en el día: Bed and breakfast: 750 SEK
Km recorridos en el día: 187.7
9 DE AGOSTO: GOTEMBURGO
Gotemburgo (S)
Día de relax y de disfrutar de la buena compañía de Kersti, Lito y Sofía. Sin madrugar, con un paseo por la ciudad y con otra excelente cena hasta la madrugada. ¡Nunca nos cansaremos de agradecerle su hospitalidad!
10 DE AGOSTO: LA ISLA DE UTØYA
Gotemburgo (S) – Buttingsrud (N)
Nos despedimos con un «hasta pronto» a Kersti y Lito, ya que les prometimos que si íbamos bien de tiempo volveríamos a vernos en un cámping junto a un lago donde iban a ir ese fin de semana. Después, continuamos el viaje saliendo de Gotemburgo en dirección a Noruega, ya que decidimos visitar la zona de los fiordos entre Bergen y Ålesund.
Cuando llegamos a la frontera Noruega, pedimos información en la oficina de turismo y aprovechamos para preguntar sobre su peculiar sistema de peajes, ya que algunos de ellos son de pago automático, sin cabinas de ningún tipo para pagar en metálico o con tarjeta. Como respuesta, nos dijeron que un sistema reconoce la matrícula del coche, y se puede pagar después en unas determinadas gasolineras en un plazo de tres días, o esperar que te manden un recibo a casa con un pequeño recargo. Como no sabíamos bien cuándo pasábamos por estos tipos de peajes, decidimos esperar a que nos enviaran el recibo a casa, cosa que a día de hoy, después de más de tres meses, aun no recibimos.
Tras pasar Oslo, continuamos por la E16 dirección Bergen, que transcurre a un lado del Lago Tyrifjorden, donde está la conocida Isla de Utøya, tristemente famosa por la matanza ocurrida el 22 de julio de 2011. Teniendo en cuenta que apenas pasaron 15 días del tiroteo, al lado de la E16 y justo en frente de la isla, numerosas flores y velas recuerdan los fallecidos en ese lugar.
A no muchos kilómetros de Utøya encontramos un cámping con cabañas para pasar la noche (Buttingsrud camping). Como ya he comentado en otra entrada de este blog, las cabañas son la mejor forma de alojamiento en Noruega, ya que tienen precios razonables y disponen de cocina eléctrica, algo fundamental para ahorrar dinero en este país, donde los hoteles y restaurantes tienen precios altísimos.
Gastos pagados en el día: Gasóleo: 456.04 SEK; peajes: 23.5 SEK y 20 NOK; cabaña: 500 NOK; comida: 19 NOK
Km recorridos en el día: 386.5
11 DE AGOSTO: LLEGADA A LOS FIORDOS
Buttingsrud (N) – Haukeland (N)
Qué mejor forma de despertar que en una cabaña junto a un lago en Noruega. Este sólo es el principio de los espectaculares paisajes que nos acompañarán hoy y los dos días siguientes. Volvimos coger la E16 rumbo a Bergen, parando cada poco para contemplar la naturaleza en forma lagos, cascadas y ríos de montaña al lado de la carretera. Pero también nos sorprende algo hecho polo hombre, como la iglesia de madera de Borgund, una auténtica joya medieval.
A poca distancia de Borgund está el Sognefjorden, o Fiordo de los Sueños que, junto al de Geiranger, es de los más visitados en Noruega. Para contemplar mejor dicho fiordo, recomiendo coger la estrecha carretera Fv243 que une Lærdalsøyri con Aurland evitando el túnel de 24.5km de la E16, ya que las vistas merecen la pena.
Hicimos la siguiente parada en Flåm, famosa por ser la localidad de inicio de la ruta en tren del mismo nombre, haciendo de ella un sitio lleno de turistas y tiendas de recuerdos. Como no nos sentimos muy cómodos en este tipo de lugares continuamos por la E16 hacia Bergen, donde decidimos buscar una cabaña en un cámping (Bratland Camp) de las afueras, para así visitar la ciudad por la tarde-noche.
Según los consejos de otros viajeros e información en foros de internet (mejor no hacerle caso a las guías), en Bergen es imprescindible visitar el barrio de Bryggen, el mercado y la panorámica del monte Fløyen, así que eso es lo que vamos a hacer hasta la noche. El barrio de Bryggen, Patrimonio de la Humanidad, sigue teniendo un aire de antiguo barrio de ciudad Hanseática. El mercado, es una de las grandes atracciones de la ciudad, aunque en la hora a la que lo visitamos no había mucho movimiento. Por último, las vistas desde lo monte Fløyen, son impresionantes, especialmente si se contempla una puesta de sol.
Gastos pagados en el día: Supermercado: 207 NOK; cabaña: 390 NOK; funicular Bergen: 140 NOK; aparcamiento Bergen: 40 NOK
Km recorridos en el día: 492.6
12 DE AGOSTO: LAGOS, GLACIARES, Y MÁS FIORDOS
Haukeland (N) – Stryn (N)
Continuamos hacia al norte conduciendo como domingueros contemplando el paisaje. A unos 100 kilómetros de Bergen, la carretera E39 se interrumpe, y hay que cruzar el Fiordo de los Sueños en un ferry no excesivamente caro.
Lagos, montañas, bosques, fiordos e incluso un glaciar (Glaciar de Briksdal), son nuestros compañeros de viaje durante toda esta etapa, puede que la más hermosa de este y de otros viajes. Las fotos hablan por sí solas.
Desde luego que, después de tantos kilómetros entre paisajes impresionantes, no fue difícil encontrar una cabaña con vistas para pasar la noche y parte de la tarde. Lo conseguimos en el Holmevik camping, cerca de Stryn
Gastos pagados en el día: Supermercado: 104 NOK; ferry 109 NOK; gasóleo: 520.18 NOK; cabaña: 400 NOK; duchas camping: 30 NOK
Km recorridos en el día: 383.5
13 DE AGOSTO: O FIORDO DE GEIRANGER Y LA CARRETERA DE LOS TROLLS
Stryn (N) – Vinstra (N)
El fiordo de Geiranger y la carretera de los Trolls, son dos de las visitas obligadas en toda excursión por los fiordos. Nosotros nos dirigimos hacia el Fiordo de Geiranger por la carretera 15 y después nos desviamos por la carretera panorámica 258 (parte de tierra, pero en buen estado), que atraviesa una zona alta de montaña con lagos y neveros.
El Fiordo de Geiranger es otra de las maravillas noruegas Patrimonio de la Humanidad. Con sólo 15 kilómetros de longitud, está rodeado de altas montañas y muchísimas cascadas. Al lado de la carretera 63, se pueden disfrutar de unas vistas espectaculares del fiordo.
A pocos kilómetros de Geiranger, justo después de cruzar en ferry el Fiordo Norddalsfjorden, comienza otra típica carretera panorámica noruega conocida como Carretera de los Trolls (Trollstigen). En el punto más alto del recorrido hay un mirador con vistas a la parte más espectacular del camino, así como a una cascada, donde es interesante parar un buen rato para contemplar el paisaje.
Después de visitar estas dos joyas paisajísticas noruegas, decidimos coger la carretera E6 hacia el sur en dirección Lillehamer, para hacer todo lo posible por coincidir con Kersti y Lito al día siguiente, en algún lugar del interior de Suecia junto a un lago, no muy lejos de Gotemburgo. Haciendo camino, paramos a dormir en una cabaña en Vinstra (Bøygen Camping), unos 260 kilómetros al norte de Oslo.
Gastos pagados en el día: Supermercado: 119.6 NOK; ferry 86 NOK; cabaña: 40 euros; fresas: 35 NOK
Km recorridos en el día: 339
Hasta aquí la primera parte del viaje. Pinchando en los siguientes enlaces puedes ver las otras partes: