UMA PARAGEM NOS AÇORES: A ILHA DE SÃO MIGUEL

Conselhos para fazer um percurso por livre num paraiso no meio do Atlántico

Lagoa das Sete Cidades
Lagoa das Sete Cidades

Com só 90 km de comprido,15 km de largo e uma população de pouco mais de 100.000 pessoas, na Ilha de São Miguel acumulam-se muitos lugares de interesse. De facto, nós decidimos dedicar-lhe só três dias a esta ilha e sem dúvida não foi suficiente. É todo um exemplo de um pequeno espaço com muito que fazer. Neste artigo, partilho com vocês conselhos para visitar por livre esta formosa ilha.

plantacion de té de Porto Formoso
Chá en Porto Formoso

VOAR NA SATA: UMA FORMA ECONÓMICA DE CHEGAR AOS AÇORES

Ponta Delgada é a cidade mais grande da Ilha e de todo os Açores, e nela está o maior aeroporto do arquipélago. De facto, nós chegamos ao seu aeroporto num voo direto desde Porto com a companhia açoriana SATA, que coneta diariamente os Açores com Lisboa e Porto, assim como com Boston e Toronto, já ao outro lado do Atlántico. É uma companhia a ter em conta pelo seu custo (fora da época alta podemos visitar esta ilha por menos de 100€) e pelas suas conexões económicas com o continente americano; além disso, é a companhia que utilizamos para irmos ate o Canadá em esta outra viagem que também partilho neste blogue (em galego e castelhano).

Furnas
Furnas

COMO IR DO AEROPORTO A PONTA DELGADA

Uma vez no aeroporto, a forma mais razoável de chegar ao centro da cidade é o táxi. Tem um preço único de 10€, que penso que é bastante razoável, sobretudo tendo em conta que não há outro tranporte público disponível coma o autocarro urbano. Os únicos autocarros que vimos no aeroporto são de transporte coletivo de hotéis, que tinham um custo por pessoa maior que o táxi, pelo que o descartamos.

Ponta Delgada
Ponta Delgada

PONTA DELGADA: A CAPITAL

Ponta Delgada é a população mais grande da ilha e conta com quase umas 70.000 pessoas, o que faz dela uma cidade tranquila. A sua vida gira por volta do trânsito do seu porto e do turismo; além disso, é aqui onde encontramos o maior número de hotéis, restaurantes e outros serviços necessários para o viajante.

Igreja Matriz de Ponta Delgada
Igreja Matriz de Ponta Delgada

Em Ponta Delgada temos também vários lugares de interesse. Entre as numerosas igrejas destaca a da Nossa Senhora da Esperança, onde está o Santo Cristo dos Milagres, um santo com grande devoção na ilha e ao que se lhe dedicam as maiores festas da capital. Depois das igrejas, podemos visitar também outros lugares como a porta da cidade, o forte de São Brás ou a Torre Sineira onde há uma boa panorâmica da cidade.

A Illa de San Miguel en coche
A Ilha de Sao Miguel de carro

UMA VOLTA PELA ILHA

Ainda que caminhar por Ponta Delgada é um prazer, o mais espetacular da ilha são sem dúvida as suas paisagens, assim que vos recomendo alugar um carro e fazer uma rota pela estrada que a rodeia. Começando na capital, e se saímos pela estrada direcção oeste, dirigimos-nos a uma das primeiras jóias da ilha: A Lagoa das Sete Cidades e o seu miradouro. A pouca distância (aqui tudo está perto) e de volta à costa, chegamos a Ponta da Ferraria, o ponto mais ocidental da ilha com o seu faro e as curiosas piscinas quentes naturais que aproveitam o calor do interior da terra.

Ponta da Ferraría
Ponta da Ferraría

Já de volta na ER1, a estrada que rodeia a ilha, dirigimos-nos agora em direcção leste à altura da Ponta da Bretanha e continuamos ate Ribeira Grande, outra importante localidade onde recomendo parar um bocadinho e aproximar-se ate á Ponta do Cintrão.

Costa Norte
Costa Norte

Se continuamos rodeando a ilha, e pouco depois de Ribeira Grande, passamos pela plantação de chá de Fonte Formoso, onde nos oferecem uma visita guiada gratuita do processo de elaboração do chá assim como uma desgustação do mesmo.

Chá de Porto Formoso
Chá de Porto Formoso

Dependendo do tempo disponível, aconselharia continuar a rota ate a parte mais ao leste da ilha, ate lugares como a Ponta da Madrugada. Se pelo contrário o viajante conforma-se com ver os pontos mais turísticos, seguirá ao interior ate a localidade de Furnas, onde pode tomar um banho termal. Perto de aqui está também a Lagoa das Furnas e os seus géiseres, que são utilizados mesmo para cocinhar o famoso Cozido das Furnas. Não muito longe, e se as nuvens o permitem, se nos aproximamos ao Miradouro do Salto do Cavalo, gozaremos de uma panorâmica impressionante.

Furnas
Furnas

Se voltamos de novo a Ponta Delgada é imprescindível deter-se também na Lagoa do Fogo, ainda que para ter uma boa panorâmica da mesma vamos necessitar também que as nuvens não nos ocultem a paisagem.

 

Esta rota em carro por volta da ilha levou-nos dois dias, ainda que recomendo se fosse possível, dedicar-lhe ao menos um par de dias mais para poder visitar mais localidades e gozar da tranquilidade com que vive a gente nestes lugares. Recomendo parar em algum bar que encontremos pelo caminho para falar com a gente local assim como dormir em alguma casa rural perdida pela ilha (esto último ficou-nos pendente para outra ocasião).

Furnas dende o Salto do Cabalo
Furnas desde o Salto do Cabalo

GUIA PRÁTICA E RECOMENDAÇÕES

Onde dormir: Nós dormimos todos os dias no Marina Lounge Hostel em Ponta Delgada, e foi sem dúvida uma boa eleição. Recomendo-o por tudo: profesionalidade, desenho, preço…e sobretudo pelos seus propietários Lino e António.

Onde comer: Como o hostel onde nós estábamos tinha cocinha não fomos comer muito pela cidade. Só jantamos fora uma noite, concretamente no Restaurante A Tasca, e foi uma muito boa eleição.

Onde alugar carro: Nós o fixemos com a empresa Euraçor, por recomendação dos proprietários do hostel. Bom preço e sem nengún problema.

Furnas
Furnas

Preços: Posso dizer que está mais ou menos ao mesmo nível que o Portugal continental, pelo que não se pode considerar um destino caro. Como exemplo, aqui deixo o que custan muitas coisas que pode necessitar um viajante para que podam fazer um orçamento:

Dormir: Quarto doble com pequeno-almoço e cocinha (Marina Longe Hostel) 46€ noite
Jantar no restaurante A Tasca de Ponta Delgada: 27,40€ duas pessoas
Aluguer de carro pequeno na empresa Euroaçor: 75€ dois dias seguro incluído
Uma cerveja: muito variable, entre 50 centimos a 1.5€ segundo o local
Um bolo de pan lévedo açoriano: 2.30€

Lagoa do Fogo
Lagoa do Fogo

Isto é tudo! E já sabem que como é habitual neste blogue, se têm alguma dúvida, querem deixar aqui algum conselho mais, ou simplesmente querem comentar ou partilhar uma experiência vossa similar, não duvidem em pôr um comentário.

CONDUCIR EN REINO UNIDO E IRLANDA

Cosas que debes saber para conducir por los países donde se circula por la izquierda

coche_irl_neve

Tanto en el Reino Unido como en Irlanda, al igual que otros países no Europeos como India, Japón o Australia, conducen por el lado contrario al nuestro. Esto hace que los desplazamientos por eses lugares sean un poco más complicados de lo habitual, por lo que me decidí a compartir aquí una serie de consejos útiles que estoy seguro que os facilitarán vuestra visita por estes lugares.

En Escocia co meu coche
En Escocia con mi coche

¿Es mejor ir en nuestro vehículo o alquilar en destino?

La respuesta a esta pregunta dependerá sobre todo de la distancia desde nuestro lugar de origen y del tiempo que estemos allí. En función de estas variables no hay más que hacer cuentas y listo. En nuestra primera visita a estas islas estuvimos un mes, por lo que llevamos nuestro coche particular, pero en la última de ellas sólo permanecimos allí 10 días, por lo que nos decidimos a alquilar.

Abrindo a esclusa dun canal en Escocia
Abriéndose la esclusa de un canal en Escocia

Por otro lado, mucha gente me pregunta si es más difícil adaptarse a la conducción por la izquierda con nuestro vehículo con volante a la izquierda o con uno alquilado allí con él a la derecha. Personalmente yo me adapté mucho mejor cuando llevé mi coche, ya que aunque era un poco más difícil en las maniobras de adelantamiento y las rotondas, compensaba en el aparcamiento y al cambiar de marcha (esto último se soluciona bastante alquilando coche con cambio automático).

Coche de tres rodas de fabricación inglesa
Coche de tres ruedas de fabricación inglesa

¿Qué debemos llevar en nuestro vehículo?

Para rodar por las carreteras de estos países se debe llevar el permiso de circulación del vehículo, el recibo del seguro y se recomienda también la carta verde del seguro. No está de más pedir en la compañía de seguros un parte europeo de accidente. Si el vehículo no lleva distintivo del estado en la placa de matrícula, se debe colocar una pegatina identificativa.

Pegatina en el salpicadero de un coche de alquiler que nos recuerda conducir por la izquierda
Pegatina en el salpicadero de un coche de alquiler que nos recuerda conducir por la izquierda

Teniendo en cuenta que las luces del vehículo del continente no están adaptadas para circular por la izquierda, se recomienda pegar una pegatina en los faros para que no deslumbren a los que nos cruzamos en sentido contrario. Yo las compré en una tienda del ferry que nos llevó a Portsmouth.

Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda
Pegatina en los faros para adaptarlos a la circulación por la izquierda

Si el coche es de alquiler no nos tenemos que preocupar por nada de lo anterior, y lo único que debemos llevar es el contrato que hicimos en la compañía, aparte de los demás papeles que siempre van en el vehículo.

Polas montañas de Wicklow en Irlanda
Por las montañas de Wicklow en Irlanda

Las distancias y velocidades

En el Reino Unido, tanto las distancias como los límites de velocidad se miden en millas y millas por hora respectivamente, cosa a la que sí me costó adaptarme. En el caso de los límites de velocidad llevaba pegada una nota en el salpicadero con los límites más comunes de millas por hora pasados a kilómetros por hora. Suelen ser de 30mph (48km/h) en ciudad, 60mph (96km/h) en carretera y 70mph (112km/h) en autopista. En un coche de alquiler, las escalas del velocímetro y cuentakilómetros ya vienen en millas.

Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro
Recordatorio de la equivalencia en km/h en el salpicadero

Por lo contrario en Irlanda, los límites de velocidad vienen en kilómetros por hora, por lo que es más fácil adaptarse.

A autoestrada M6 preto de Manchester
La autopista M6 cerca de Manchester

Las carreteras

El estado de las carreteras principales en Reino Unido e Irlanda es bastante bueno, aunque no se puede decir lo mismo de las menos transitadas, como las del norte de Escocia o muchas de Irlanda. Algunas de estas son muy estrechas y en algunos lugares del norte escocés llenas de “passing place”, que son pequeños ensanchamientos donde esperar a que pase el vehículo con el que nos cruzamos en las carreteras donde no cogen los dos a la vez. Circular muchos kilómetros por este tipo de carretera puede ser desquiciante. En Irlanda el estado de algunas carreteras no es muy bueno, especialmente en las zonas más lejanas, aunque se puede circular por ellas sin ningún problema.

Passing place en Escocia
Passing place en Escocia

La señalización

Las carreteras suelen estar bastante bien señalizadas, aunque hay que recordar que están en millas. Sólo puede haber problemas con la señalización en alguna zona remota de Irlanda pero poco más. En este país, es frecuente que algunas señales y nombres de algunas poblaciones vengan en gaélico. De todas formas es recomendable llevar GPS o alguna aplicación en el móvil con navegación offline.

Buscando onde aparcar
Buscando donde aparcar

Aparcamiento

Para aparcar en las ciudades hay dos opciones: O buscar un aparcamiento subterráneo (más cómodo, seguro y caro), o buscar una zona de aparcamiento público en la calle. En este último caso, buscar dónde aparcar suele ser difícil, perdiendo a veces mucho tiempo en buscar un sitio libre. Hace falta, además, llevar dinero suelto para los parquímetros, y controlar su límite de tiempo.

Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda
Señal que nos avisa de posibles robos en un aparcamiento en Irlanda

Peajes

En Reino Unido no hay peajes en autopistas, salvo en algún puente de importancia. En Irlanda sí hay autopistas de pago, que pueden ser de las de cabina de siempre, o que se paguen por teléfono o a través de una web. La circunvalación de Dublín M50 es de este tipo.

Sinal no Reino Unido
Señal en Reino Unido

Combustible

Respecto al combustible se puede encontrar en todos estos países gasolina sin plomo y gasóleo en todos ellos sin problemas, eso sí, más caros. En ninguna de las gasolineras donde repostamos tenía servicio atendido, como es común en estos países.

Estrada secundaria en Irlanda
Carretera secundaria en Irlanda

Climatología

Nosotros visitamos estos países en agosto y en pleno mes de diciembre, y en el primer caso puedo decir que prácticamente llovió todos los días de nuestro viaje, así que se deben llevar los neumáticos en buen estado y mantener la distancia de seguridad. En invierno, son países donde no es raro que nieve o que sufran fuertes heladas, por lo que debemos ir bien preparados y conducir con mucha precaución.

Co meu coche en Irlanda
Con mi coche en Irlanda

Espero que todos estes consejos os sirvan de ayuda para desplazaros por las carreteras de estes países. Y ya sabéis que, como es habitual en este blog, si queréis añadir algún consejo más, tenéis alguna duda, o simplemente queréis compartir alguna experiencia vuestra, no dudéis en poner un comentario.

Entradas relacionadas:

– Viaje a Escocia e Irlanda en coche

– Lo mejor de Irlanda

Guía práctica para viajar por Reino Unido e Irlanda

– 20 cosas que debes saber para viajar por Europa en coche

CONDUCIR NO REINO UNIDO E IRLANDA

Cousas que debes saber para conducir polos países onde se circula esquerda

coche_irl_neve

Tanto no Reino Unido como en Irlanda, do mesmo xeito que noutros países non Europeos como India, Xapón ou Australia, conducen polo lado contrario ao noso. Isto fai que os desprazamentos por eses lugares sexan un pouco máis complicados do habitual, polo que me decidín a compartir aquí unha serie de consellos útiles que estou seguro que vos facilitarán a vosa visita por estes lugares.

En Escocia co meu coche
En Escocia co meu coche

É mellor ir no noso vehículo ou alugar en destino?
A resposta a esta pregunta dependerá sobre todo da distancia desde o noso lugar de orixe e do tempo que esteamos alí. En función destas variables non hai máis que facer contas e listo. Na nosa primeira visita a estas illas estivemos un mes, polo que levamos o noso coche particular, pero na última delas só permanecemos alí 10 días, polo que nos decidimos a alugar.

Abrindo a esclusa dun canal en Escocia
Abríndose a esclusa dun canal en Escocia

Doutra banda, moita xente pregúntame si é máis difícil adaptarse á condución pola esquerda co noso vehículo con volante á esquerda ou cun alugado alí con el á dereita. Personalmente eu adapteime moito mellor cando levei o meu coche, xa que aínda que era un pouco máis difícil nas manobras de adelantamento e nas rotondas, compensaba no aparcamento e ao cambiar de marcha (isto último soluciónase bastante alugando coche con cambio automático).

Coche de tres rodas de fabricación inglesa
Coche de tres rodas de fabricación inglesa

Que debemos levar no noso vehículo?
Para rodar polas estradas destes países débese levar o permiso de circulación do vehículo, o recibo do seguro e recoméndase tamén a carta verde do seguro. Non está de máis pedir na compañía de seguros un parte europeo de accidente. Si o vehículo non leva distintivo do estado na placa de matrícula, débese colocar unha pegatina identificativa.

Pegatina que nos lembra conducir pola esquerda nun coche de aluguer
Pegatina que nos lembra conducir pola esquerda nun coche de aluguer

Tendo en conta que as luces do vehículo do continente non están adaptadas para circular pola esquerda, recoméndase pegar unha pegatina nos faros para que non ceguen aos que nos cruzamos en sentido contrario. Eu compreinas nunha tenda do ferry que nos levou a Portsmouth.

Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda
Pegatina nos faros para adaptalos á circulación pola esquerda

Si o coche é de aluguer non nos temos que preocupar por nada do anterior, e o único que debemos levar é o contrato que fixemos na compañía, aparte dos demais papeis que sempre van no vehículo.

Polas montañas de Wicklow en Irlanda
Polas montañas de Wicklow en Irlanda

As distancias e velocidades

No Reino Unido, tanto as distancias como os límites de velocidade mídense en millas e millas por hora respectivamente, cousa á que si me custou adaptarme. No caso dos límites de velocidade levaba pegada unha nota no salpicadeiro cos límites máis comúns de millas por hora pasados a quilómetros por hora. Adoitan ser de 30mph (48km/h) en cidade, 60mph (96km/h) en estrada e 70mph (112km/h) en autopista. Nun coche de aluguer, as escalas do velocímetro e cuentakilómetros xa veñen en millas no Reino Unido.

Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro
Recordatorio da equivalencia en km/h no salpicadeiro

Polo contrario en Irlanda, os límites de velocidade veñen en quilómetros por hora, polo que é máis fácil adaptarse.

A autoestrada M6 preto de Manchester
A autoestrada M6 preto de Manchester

As estradas

O estado das estradas principais no Reino Unido e Irlanda é bastante bo, aínda que non se pode dicir o mesmo das menos transitadas, como as do norte de Escocia ou moitas de Irlanda. Algunhas destas son moi estreitas e nalgúns lugares do norte escocés cheas de passing place, que son pequenos ensanches onde esperar a que pase o vehículo co que nos cruzamos nas estradas onde non collen os dous á vez. Circular moitos quilómetros por este tipo de estrada pode ser desquiciante. En Irlanda o estado dalgunhas estradas é bastante malo, especialmente nas zonas máis afastadas.

Passing place en Escocia
Passing place en Escocia

A sinalización

As estradas adoitan estar bastante ben sinalizadas, aínda que hai que recordar que están en millas. Só pode haber problemas coa sinalización nalgunha zona remota de Irlanda pero pouco máis. Neste país, é frecuente que algúns sinais e nomes dalgunhas poboacións veñan en gaélico. De todos os xeitos é recomendable levar GPS ou algunha aplicación no móbil con navegación offline.

Buscando onde aparcar
Buscando onde aparcar

Aparcamento
Para aparcar nas cidades hai dúas opcións: Ou buscar un aparcamento subterráneo (máis cómodo, seguro e caro), ou buscar unha zona de aparcamento público na rúa. Neste último caso, buscar onde aparcar adoita ser difícil, perdendo ás veces moito tempo en buscar un sitio libre. Fai falta, ademais, levar diñeiro solto para os parquímetros, e controlar o seu límite de tempo.

Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda
Sinal que nos avisa de posibles roubos nun aparcamento en Irlanda

Peaxes
En Reino Unido non hai peaxes en autopistas, salvo nalgunha ponte de importancia. En Irlanda si hai autopistas de pago, que poden ser das de cabina de sempre, ou que se paguen por teléfono ou a través dunha web. A circunvalación de Dublín M50 é deste tipo.

Sinal no Reino Unido
Sinal no Reino Unido

Combustible
Respecto ao combustible pódese atopar en todos estes países gasolina sen chumbo e gasóleo en todos eles sen problemas, iso si, máis caros. En ningunha das gasolineras onde enchemos tiña servizo atendido, como é común nestes países.

Estrada secundaria en Irlanda
Estrada secundaria en Irlanda

Climatoloxía
Nós visitamos estes países en agosto e en pleno mes de decembro, e no primeiro caso podo dicir que prácticamente choveu todos os días da nosa viaxe, así que se deben levar os pneumáticos en bo estado e manter a distancia de seguridade. No inverno, son países onde non é raro que neve ou que sufran fortes xeadas, polo que debemos ir ben preparados e conducir con moita precaución.

Co meu coche en Irlanda
Co meu coche en Irlanda

Espero que todos estes consellos sírvanvos de axuda para desprazarvos polas estradas de estes países. E xa sabedes que, como é habitual neste blog, se queredes engadir algún consello máis, tendes algunha dúbida, ou simplemente queredes compartir algunha experiencia vosa, non dubidedes en poñer un comentario.

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20 cousas que debes saber para viaxar por Europa en coche

LOS PUBS DE IRLANDA

Cosas que debes saber cuando entres en un pub en Irlanda

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando una Guinness en un pub escuchando música en directo

¿Por que hay que ir a los pubs en Irlanda?

Los pubs son visita obligada cuando se viaja a este país, al ser el lugar donde están gran parte de los irlandeses, de todas las edades, en su tiempo libre. Sin duda son el sitio ideal para tomar contacto con la gente local y de conocer su forma de vida, por lo que no tendría sentido un viaje a Irlanda si no entramos en un pub.

Pub nunha pequena localidade irlandesa
Pub en una pequeña localidad irlandesa

¿Cuáles son los mejores?

Mejor buscar pubs sin turistas. Si estamos en Dublín, yo recomiendo huir de los grandes pubs de la zona del Temple Bar, en el centro de la ciudad, que aparte de ser más caros, hay más gente de otros países que irlandeses. Por esta razón, tanto en Dublín como en otras localidades turísticas, lo mejor es distanciarse un poco del centro y buscar locales más auténticos.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

Personalmente, me gustan mucho los pubs de las localidades más pequeñas del país, donde se conoce todo el mundo y un foráneo no pasa en absoluto desapercibido. En estos casos, con la ayuda de unas pintas y un poco de habilidad social, es probable que en poco tiempo estemos hablando con la gente, e incluso no sería raro que nos invitasen a una ronda.

Alcohol de distintas graduacións nun pub
Alcohol de distintas graduaciones en un pub

¿Qué se puede tomar?

Aunque también es habitual la venta de bebidas alcohólicas de elevada graduación como el whisky, lo más común es tomar cervezas. Hay cervezas de varias marcas y tipos, y casi todas se pueden tomar de presión. Pueden ser rubias (blonde) o negras, donde la más conocida es sin duda la Guinness, muy demandada por la sociedad irlandesa.

O que custan un par de pintas no Temple Bar
Lo  que cuestan un par de pintas en el Temple Bar

¿Cuanto cuesta una pinta de Guinness?

Una pinta (aproximadamente 600ml) de Guinness suele andar en torno a los 4 euros en un pub no turístico y subir hasta casi los 6 euros en un local como el mítico Temple Bar. El resto de las cervezas de presión suelen tener un precio similar. Las bebidas alcohólicas de mayor graduación son aún más caras, y la cantidad que echan en estos lugares en una copa es ridícula si la comparamos con las de aquí. Por cierto, es habitual pagar al pedir la consumición.

Música en directo nun pub
Música en directo en un pub

¿Hay siempre música en directo?

Es muy común escuchar en los pubs irlandeses música en directo. En los pubs turísticos es sin duda más habitual, pero suenen ser actuaciones bastantes formales. De nuevo, yo recomiendo buscar locales más auténticos, donde la música en directo a menudo es sólo en fines de semana y vacaciones, pero que nos harán sentir como si estuviésemos en familia.

Nalgúns pubs dan tamén comidas
En algunos pubs dan también comidas

¿Cuál es el horario habitual?

El horario de apertura depende del local, especialmente si dan también comidas. El cierre suele ser sobre la medianoche, aunque en los fines de semana se puede prolongar hasta como mucho la una de la mañana. En la zona del Temple Bar de Dublín los pubs cierran más tarde, por lo que en este caso suelen ser una buena opción para los que nos gusta prolongar la noche.

Unha Guinness nun pub
Una Guinness en un pub

Espero que esto os sirva de ayuda para visitar los pubs de Irlanda y conocer la auténtica sociedad irlandesa. Y como es habitual en este blog, si queréis añadir algún consejo, tenéis alguna duda o queréis comentar alguna experiencia vuestra, no dudéis en poner un comentario.

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OS PUBS DE IRLANDA

Cousas que debes saber cando entres nun pub en Irlanda

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo

Por que hai que ir aos pubs en Irlanda?

Os pubs son visita obrigada cando se viaxa a este país, ao ser o lugar onde están gran parte dos irlandeses, de todas as idades, no seu tempo libre. Sen dúbida son o sitio ideal para tomar contacto coa xente local e de coñecer a súa forma de vida, polo que non tería sentido unha viaxe a Irlanda se non entramos nun pub.

Pub nunha pequena localidade irlandesa
Pub nunha pequena localidade irlandesa

Cales son os mellores?

Mellor buscar pubs sen turistas. Se estamos en Dublín, eu recomendo fuxir dos grandes pubs da zona do Temple Bar, no centro da cidade, que aparte de ser máis caros, hai máis xente de outros países que irlandeses. Por esta razón, tanto en Dublín como en outras localidades turísticas, o mellor é distanciarse un pouco do centro e buscar locais máis auténticos.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

Personalmente, eu gosto moito dos pubs das localidades máis pequenas do país, onde se coñece todo o mundo e un foráneo non pasa en absoluto desapercibido. Nestes casos, coa axuda dunhas pintas e un pouco de habilidade social, é probable que en pouco tempo estemos falando coa xente, e mesmo non sería raro que nos convidasen a unha ronda.

Alcohol de distintas graduacións nun pub
Alcohol de distintas graduacións nun pub

Que se pode tomar?

Ainda que tamén é habitual a venta de bebidas alcohólicas de elevada graduación como o whisky, o máis común é tomar cervexas. Hai cervexas de varias marcas e tipos, e case todas se poden tomar de presión. Poden ser rubias (blonde) ou negras, onde a máis coñecida é sen dúbida a Guinness, moi demandada pola sociedade irlandesa.

O que custan un par de pintas no Temple Bar
O que custan un par de pintas no Temple Bar

Canto costa unha pinta de Guinness?

Unha pinta (aproximadamente 600ml) de Guinness soe andar en torno aos 4 euros nun pub non turístico e subir ate case os 6 euros nun local como o mítico Temple Bar. O resto das cervexas de presión soen ter un prezo similar. As bebidas alcohólicas de maior graduación son ainda máis caras, e a cantidade que botan nestes lugares nunha copa é ridícula se as comparamos coas de aquí. Por certo, é habitual pagar ao pedir a consumición.

Música en directo nun pub
Música en directo nun pub

Hai sempre música en directo?

É moi común escoitar nos pubs irlandeses música en directo. Nos pubs turísticos é sen dúbida máis habitual, pero soen ser actuacións bastantes formais. De novo, eu recomendo buscar locais máis auténticos, onde a música en directo a menudo é so en fins de semana e vacacións, pero que nos farán sentir como se estivesemos en familia.

Nalgúns pubs dan tamén comidas
Nalgúns pubs dan tamén comidas

Cal é o horario habitual?

O horario de apertura depende do local, especialmente se dan tamén comidas. O de feche soe ser sobre a medianoite, ainda que nas fins de semana pode prolongarse ate como moito a unha da mañá. Na zona do Temple Bar de Dublín os pubs fechan máis tarde, polo que neste caso soen ser unha boa opción para os que nos gusta alongar a noite.

Unha Guinness nun pub
Unha Guinness nun pub

Espero que esto vos sirva de axuda para visitar os pubs de Irlanda e coñecer a auténtica sociedade irlandesa. E como é habitual neste blog, se queredes engadir algunha recomendación, tendes algunha dúbida ou queredes comentar algunha experiencia vosa, non dubidedes en poñer un comentario.

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LO MEJOR DE IRLANDA

10 cosas imprescindibles de Irlanda que hacen de este país un lugar único

paisaxeIRL

Llevo tiempo con ganas de escribir sobre mis viajes a Irlanda, un país que ofrece mucho al viajero y al que le tengo un cariño especial. Y como no sabía por donde empezar, y están tan de moda las listas, me decidí finalmente por publicar una lista con lo que para mí (y supongo que para muchos enamorados de Irlanda) son las diez cosas imprescindibles de esta hermosa isla. Espero que la disfruteis!

Unha Guinness nun pub
Una Guinness en un pub

1: Los Pubs y la música

Si vas a Irlanda y no entras en un pub a tomarte una pinta no viste Irlanda. De hecho, considero que los pubs son visita obligada en un viaje por este país, ya que es el lugar donde están gran parte de los irlandeses, de todas las edades, en su tiempo libre.

Música en directo nun pub
Música en directo en un pub

Conversan y pasan las horas tomando pintas en estos lugares que encuentras por todos los sitios, desde las ciudades hasta las aldeas más pequeñas.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

En muchos de ellos, es habitual la música en directo, otra de las particularidades de la sociedad irlandesa, donde raro es la familia que no tenga un músico. Sin duda visita obligada, y a ser posible, buscar un pub que no frecuenten los turistas, mucho más auténtico.

Illa Valentia
Isla Valentia, Condado de Kerry

2: La costa atlántica

Toda la costa de la isla es hermosa, pero en especial la de la parte más occidental, en contacto con el más salvaje Océano Atlántico. En esta costa podemos ver acantilados espectaculares como en Glencolumbkille o los famosos Cliff of Moher, así como playas casi salvajes sin apenas gente.

Glencolumbkille
Glencolumbkille

Personalmente, a mí me gustaron mucho también las penínsulas del suroeste (Dingle, Kerry y Beara), un poco parecidas a las rías gallegas.

Costa do Suroeste
Península de Beara

Desde ellas, puedes acceder a la islas próximas, como Dursey o las conocidas Skellig, antiguamente habitadas por monjes. También es imprescindible parar en los pueblos costeros, para pasear y para tomarse una pinta en un pub.

Dolmen de Proleek
Dolmen de Proleek

3: Los restos megalíticos y la cultura celta

Podemos ver un gran número de restos megalíticos por todo el país. Dólmenes, menhires, petroglifos, o túmulos tan conocidos como Hill of Tara o el famoso Newgrange, este último Patrimonio de la Humanidad.

Hill of Tara
Hill of Tara

De hecho, uno de los mejores lugares donde ver la cultura megalítica es en el Newgrange, que forma parte del Conjunto Arqueológico del Valle del Boyne.

Entrada ao túmulo de Newgrange
Petroglifos en la entrada al túmulo de Newgrange

Con la entrada al recinto, que incluye visita guiada, podemos acceder al interior del túmulo de Newgrange, que está diseñada de tal forma que en el solsticio de invierno, el sol ilumina el suelo de su interior durante unos minutos.

Cruz celta en Monasterboice
Cruz celta en Monasterboice

Pero Irlanda es conocido sobre todo por su cultura celta. Porque en este país, que no fue colonizado por el Imperio Romano, el cristianismo se mezcló fuertemente con esta cultura. Y no tenemos huellas de estes antepasados sólo en la música o en la forma de ser de sus descendientes, muy común con otras regiones del oeste de Europa, sino también en restos arqueológicos de gran importancia. Unos de ellos son las famosas Cruces Celtas, que combinan los diseños de la cultura celta pagana con escenas de la biblia. Uno de los mejores lugares donde ver las cruces celtas es en Monasterboice, donde tenemos la más grande del país.

Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh
Torre circular y ruinas del Monasterio de Kilmacduagh

4: Los recintos monasteriales y torres circulares

Irlanda está lleno de ruinas de antiguos recintos monasteriales y torres circulares. Los primeros son antiguos edificios religiosos, arrasados por ataques de los vikingos y de los ingleses. Los segundos, son torres de una considerable altura con una función aún hoy no muy conocida, ya que podría ser utilizada como vigilancia o como refugio de la población en caso de guerra.

Glendalough
Glendalough

Hay muchos por todo el país, gran parte de ellos están aún hoy en día dentro de cementerios en uso. Uno de los más conocidos es el de Glendalough, que está situado además en una hermosa zona montañosa (Montañas de Wicklow), al lado de dos lagos.

O Río Liffey en Dublín
El Río Liffey en Dublín

5: Dublín

Dublín suele ser la puerta de entrada de la mayor parte de los viajeros que llegan a Irlanda, y una buena ciudad donde pasar por lo menos tres días de visita con calma. De hecho, no faltan cosas que hacer. Siempre acompañado del tranquilo ritmo de vida de los dublineses, podemos dedicar el tiempo a pasear por las orillas del Río Liffey y por los barrios de Temple Bar o Grafton y O’Connell Street.

O'Connell Street
O’Connell Street

Si lo que queremos es hacer una visita cultural, es imprescindible entrar en el Trinity College para admirar el Libro de Kells y la impresionante biblioteca (con entrada a mitad de precio en la última media hora antes de cierre).

Trinity College
Trinity College

Otros lugares de interés son también el Ayuntamiento y el Castillo, donde a su alrededor podemos ver dónde se encontraban los restos de la antigua ciudad vikinga.

Castelo de Dublín
Castillo de Dublín

Aunque no están en el centro de la ciudad, sino un poco a las afueras (aún así, se puede ir andando si nos gusta pasear), otras buenas visitas son la fábrica de la Guinness (Guinness Storehouse), la antigua destilería Jamerson y la cárcel de Kilmainham.

Catedral de Dublín
Catedral de San Patricio de Dublín

Para acabar el día, ya que estamos en Irlanda, no hay como tomarse unas pintas. Para eso, recomiendo cualquier pub lejos de los turistas. Después, si queremos prolongar un poco la noche, en la zona del Temple Bar tenemos muchos locales donde seguir tomando pintas hasta bien tarde.

Paisaxe de turbeiras en Wicklow
Paisaje de turberas en Wicklow

6: Las turberas

La turba es la fuente de energía natural de Irlanda. De hecho, aun hoy se sigue utilizando para dar calor en los hogares. Si recorremos el interior del país, podemos ver cómo se explota este suelo en pleno siglo XXI. ¿Y que es la turba? Pues no es más que suelo muy rico en materia orgánica que, una vez seco, es un excelente combustible. Además, este suelo es muy común en este país, ya que la falta de sol y las frecuentes lluvias no favorecen en absoluto la descomposición, por lo que se va acumulando abundante materia orgánica.

Aproveitamento de turbeiras
Aprovechamiento de turberas

Para mí, una de las particularidades de Irlanda está en el olor de la turba cuando se quema dentro de los hogares en el rural. Sin duda un olor bien característico de este país.

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando una Guinness en un pub escuchando música en directo

7: La Guinness

La Guinness no es sólo una cerveza. Es también todo un símbolo de la cultura irlandesa. En todos los pubs de Irlanda se sirve esta cerveza continuamente, muy demandada por los locales y los turistas.

A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow
El agua de la Guinness proviene de las Montañas de Wicklow

Es una cerveza negra con un sabor muy característico, que aunque también se puede beber en cualquier parte del mundo, hay quien dice que no saben igual que las de Irlanda (y yo estoy de acuerdo con eso).

Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín
Tomando una Guinness en el Gravity Bar de la Guinness Storehouse de Dublín

En Dublín podemos visitar la Guinness Storehouse, que es una especie de museo y centro interpretativo de esta cerveza. El precio de la entrada (16€), incluye también una pequeña demostración de cómo catar la cerveza y una pinta en el Gravity Bar de la última planta, con vistas a la ciudad.

Mural no barrio católico de Belfast
Mural en el barrio católico de Belfast

8: El Ulster

El Ulster es una zona de la Isla de Irlanda que se encuentra bajo administración del Reino Unido. Durante los últimos años del siglo XX eran frecuentes los atentados y otras formas de violencia en esta región, debido a la difícil convivencia de los católicos pro-irlandeses con los protestantes pro-ingleses. En la actualidad la situación es muy tranquila, debido a los procesos de paz de los últimos años, pero aun podemos ver huellas de este conflicto en algunos lugares.

Barrio protestante en Belfast
Barrio protestante en Belfast

Así por ejemplo, en Belfast visitamos el barrio republicano en la Falls Road, donde vemos los famosos murales reinvidicativos que hacen esquina con la Northumberland Street. A poca distancia, cruzando la Townsend Street, llegamos al barrio republicano de Shankill Road, repleto de banderas del Reino Unido y diversos murales del bando protestante.

Entrando no Derry libre
Entrando en el Derry libre

Otro lugar tristemente famoso por este conflicto es la ciudad de Derry. Aquí ocurrió el conocido Domingo Sangriento el 30 de enero de 1972, donde el ejército británico disparó contra manifestantes irlandeses matando a 14 personas. En la actualidad podemos ver los restos del muro de la casa que delimitaba el barrio católico y enormes murales alusivos a ese día en los edificios próximos.

Calzada do Xigante
Calzada del Gigante

Pero no todo es conflicto en el Ulster. También se pueden visitar auténticas maravillas naturales como la conocidísima Calzada del Gigante, una formación geológica compuesta por miles de columnas de basalto que forman un paisaje muy singular, motivo por el que fue declarado Patrimonio de la Humanidad.

Paisaxe das Illas Arán
Paisaje de las Islas Arán

9: Las Islas de Arán

Las Islas de Arán son otro símbolo de la cultura irlandesa, y todo un ejemplo de la adaptación del hombre a los medios más extremos. Situadas en la brava costa occidental, y sometida de forma casi constante a los fuertes vientos y lluvia; son unas islas donde el hombre trata de vivir de lo que puede pescar en el mar, complementado por una agricultura extremadamente difícil, debido a la escasez de suelo por el cultivo intensivo de los últimos siglos.

Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán
Suelo esquilmado por el uso en las Islas de Arán

Recomiendo por lo menos visitar una de las islas y, si el tiempo lo permite, alquilar unas bicicletas para disfrutar del paisaje y naturaleza de este lugar.

Cobh
Cobh

10: La gente

Sin duda son los irlandeses los que hacen que Irlanda sea uno de mis países favoritos. Durante el tiempo que pasé en este país, nunca faltó ayuda ya fuera para seguir una dirección o para buscar alojamiento. E incluso no faltó alguna invitación a una ronda en un pub. Claro está que el ritmo de vida y la forma de socializarse de los irlandeses hacen que sea un complemento perfecto para visitar las maravillas naturales e históricas del país.

Preto de Hill of Tara
Cerca de Hill of Tara

Pues hasta aquí lo que yo considero los 10 imprescindibles de Irlanda. Si queréis añadir otros lugares para vosotros imprescindibles o, como es habitual en este blog, tenéis alguna duda, o queréis comentar o compartir alguna experiencia vuestra similar, no dudéis en poner un comentario.

 

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Los pubs de Irlanda

Conducir por Reino Unido e Irlanda

O MELLOR DE IRLANDA

10 cousas imprescindibles de Irlanda que fan deste país un lugar único

paisaxeIRL

Xa levo tempo con ganas de escribir sobre as miñas viaxes a Irlanda, un país que ofrece moito ao viaxeiro e ao que lle teño un cariño especial. E como non sabía por onde empezar, e están tan de moda as listas, decidinme finalmente por publicar unha lista co que para min (e supoño que para moitos namorados de Irlanda) son as dez cousas imprescindibles desta fermosa illa. Espero que a disfrutedes!

Unha Guinness nun pub
Unha Guinness nun pub

1: Os Pubs e a música

Se vas a Irlanda e non entras nun pub a tomarte unha pinta non viches Irlanda. De feito, considero que os pubs son visita obrigada nunha viaxe por este país, xa que é o lugar onde están gran parte dos irlandeses, de todas as edades, no seu tempo libre.

Música en directo nun pub
Música en directo nun pub

Conversan e pasan as horas tomando pintas nestes lugares que encontras por todos os sitios, desde as cidades ate as aldeas máis pequenas.

Pub The Temple Bar, Dublín
Pub The Temple Bar, Dublín

En moitos deles, é habitual a música en directo, outra das particularidades da sociedade irlandesa, onde raro é a familia que non teña un músico. Sen dúbida visita obrigada, e a ser posible buscar un pub que non frecuenten turistas, moito máis auténtico.

Illa Valentia
Illa Valentia

2: A costa atlántica

Toda a costa da illa é fermosa, pero en especial a da parte máis occidental, en contacto co máis salvaxe Océano Atlántico. Nesta costa podemos ver cantís espectaculares como en Glencolumbkille ou os famosos Cliff of Moher, así como praias case salvaxes sen apenas xente.

Glencolumbkille
Glencolumbkille

Personalmente, a min gustoume moito tamén as penínsulas do suroeste (Dingle, Kerry e Beara), un pouco parecidas as rías galegas.

Costa do Suroeste
Península de Beara

Desde elas, podes acceder a illas próximas, como Dursey ou as coñecidas Skellig, antiguamente habitadas por monxes. Tamén son imprescindibles as paradiñas nos pobos costeiros, para pasear e para tomarse unha pinta nun pub.

Dolmen de Proleek
Dolmen de Proleek

3: Os restos megalíticos e a cultura celta

Podemos ver un gran número de restos megalíticos por todo o país. Dolmens, menhires, petróglifos, ou túmulos tan coñecidos como Hill of Tara ou o famoso Newgrange, este último Patrimonio da Humanidade.

Hill of Tara
Hill of Tara

De feito, un dos mellores lugares onde ver a cultura megalítica é no Newgrange, que forma parte do Conxunto Arqueolóxico do Val do Boyne.

Entrada ao túmulo de Newgrange
Petróglifos á entrada ao túmulo de Newgrange

Coa entrada ao recinto, que inclúe visita guiada, podemos acceder ao interior do túmulo de Newgrange, que está deseñada de tal forma que no solsticio de inverno, o sol ilumina o chan do seu interior durante uns minutos.

Cruz celta en Monasterboice
Cruz celta en Monasterboice

Pero Irlanda é coñecido sobre todo pola súa cultura celta. Porque este país, que non foi colonizado polo Imperio Romano, o cristianismo misturouse fortemente coa cultura celta. E non temos pegadas destes antepasados só na música ou na forma de ser dos seus descendentes, moi común a outras rexións do oeste de Europa, senón tamén en restos arqueolóxicos de gran importancia. Un deles son as famosas Cruces Celtas, que combina os deseños da cultura celta pagana con escenas da biblia. Un dos mellores lugares onde ver as cruces celtas é en Monasterboice, onde temos a maís grande do país.

Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh
Torre circular e ruinas do Mosteiro de Kilmacduagh

4: Os recintos monasteriais e torres circulares

Irlanda está cheo de ruinas de antigos recintos monasteriais e torres circulares. Os primeiros son antigos edificios relixiosos, arrasados por ataques dos vikingos e dos ingleses. Os segundos, son torres dunha considerable altura cunha función ainda hoxe non moi coñecida, xa que podería ser utilizada como vixía ou como refuxio da poboación en caso de guerra.

Glendalough
Glendalough

Hai moitos por todo o país, moitos deles están aínda hoxe en día dentro de cementerios en uso. Un dos máis coñecidos é o de Glendalough, que está situado ademáis nunha fermosa zona montañosa (Montañas de Wicklow), ao carón de dous lagos.

O Río Liffey en Dublín
O Río Liffey en Dublín

5: Dublín

Dublín soe ser a porta de entrada da maior parte dos viaxeiros que chegan a Irlanda, e unha boa cidade onde pasar polo menos tres días de visita con calma. De feito, non faltan cousas que facer. Sempre acompañado do tranquilo ritmo de vida dos dublineses, podemos dedicar o tempo a pasear polas orillas do Río Liffey e polos barrios de Temple Bar ou Grafton e O’Connell Street.

O'Connell Street
O’Connell Street

Se o que queremos é facer unha visita cultural, é imprescindible entrar no Trinity College para admirar o Libro de Kells e a impresionante biblioteca (con entrada a metade de prezo na última media hora antes de peche).

Trinity College
Trinity College

Outros lugares de interese son tamén o Concello e o Castelo, onde ao seu redor podemos ver onde se atopaban os restos da antiga cidade vikinga.

Castelo de Dublín
Castelo de Dublín

Ainda que non están no centro da cidade, senón un pouco ás aforas (ainda así, pódese ir andando se nos gusta pasear), outras boas visitas son a fábrica da Guinness (Guinness Storehouse), a antiga destilería Jamerson e a cárcere de Kilmainham.

Catedral de Dublín
Catedral de San Patricio de Dublín

Para acabar o día, xa que estamos en Irlanda, non hai como tomarse unhas pintas. Para elo, recomendo calquera pub lonxe dos turistas. Despois, se queremos prolongar un pouco a noite, na zona do Temple Bar temos moitos locais onde seguir tomando pintas ate ben tarde.

Paisaxe de turbeiras en Wicklow
Paisaxe de turbeiras en Wicklow

6: As turbeiras

A turba é a fonte de enerxía natural de Irlanda. De feito, aínda hoxe se segue utilizando para dar calor nos fogares. Se percorremos o interior do país, podemos ver como se explota este chan en pleno século XXI. E que é a turba? Pois non é mais que chan moi rico en materia orgánica que, unha vez seco, é un excelente combustible. Ademáis, este chan é moi común neste país, xa que a falta de sol e as frecuentes choivas non favorecen en absoluto a descomposición, polo que se vai acumulando abundante materia orgánica.

Aproveitamento de turbeiras
Aproveitamento de turbeiras

Para min, unha das particularidades de Irlanda está no olor da turba cando se queima dentro dos fogares no rural. Sen dúbida un olor ben característico deste país.

Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo
Tomando unha Guinness nun pub escoitando música en directo

7: A Guinness

A Guinness non é só unha cervexa. É tamén todo un símbolo da cultura irlandesa. En todos os pubs de Irlanda sírvese esta cervexa continuamente, moi demandada polos locais e os turistas.

A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow
A auga da Guinness provén das Montañas de Wicklow

É unha cervexa negra cun sabor moi característico, que ainda que tamén se pode beber en calqueira parte do mundo, hai quen dí que non saben igual que as de Irlanda (e eu concordo con iso).

Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín
Tomando unha Guinness no Gravity Bar da Guinness Storehouse de Dublín

En Dublín podemos visitar a Guinness Storehouse, que é unha especie de museo e centro interpretativo desta cervexa. O prezo da entrada (16€), inclúe tamén unha pequena demostración de cómo catar a cervexa e unha pinta no Gravity Bar da última planta, con vistas á cidade.

Mural no barrio católico de Belfast
Mural no barrio católico de Belfast

8: O Ulster

O Ulster é unha zona da Illa de Irlanda que se encontra baixo administración do Reino Unido. Durante os últimos anos do século XX eran frecuentes os atentados e outras formas de violencia nesta rexión, debido á difícil convivencia dos católicos pro-irlandeses cos protestantes pro-ingleses. Na actualidade a situación é moi tranquila, debido aos procesos de paz dos últimos anos, pero ainda podemos ver pegadas deste conflicto nalgúns lugares.

Barrio protestante en Belfast
Barrio protestante en Belfast

Así por exemplo, en Belfast visitamos o barrio republicano na Falls Road, onde vemos os famosos murais reinvidicativos que fan esquina coa Northumberland Street. A pouca distancia, cruzando a Townsend Street, chegamos ao barrio republicano de Shankill Road, repleto de bandeiras do Reino Unido e diversos murais do bando protestante.

Entrando no Derry libre
Entrando no Derry libre

Outro lugar tristemente famoso por este conflicto é a cidade de Derry. Aquí aconteceu o coñecido Domingo Sanguento o 30 de xaneiro de 1972, onde o exército británico disparou contra manifestantes irlandeses matando a 14 persoas. Na actualidade podemos ver os restos do muro da casa que delimitaba o barrio católico e enormes murais alusivos a ese día nos edificios próximos.

Calzada do Xigante
Calzada do Xigante

Pero non todo é conflicto no Ulster. Tamén se poden visitar auténticas marabillas naturais como a coñecidísima Calzada do Xigante, unha formación xeolóxica composta por miles de columnas de basalto que forman unha paisaxe moi singular, motivo polo que foi declarada Patrimonio da Humanidade.

Paisaxe das Illas Arán
Paisaxe das Illas Arán

9: As Illas de Arán

As Illas de Arán son outro símbolo da cultura irlandesa, e todo un exemplo da adaptación do home aos medios máis extremos. Situadas na brava costa occidental, e sometida de forma case constante aos fortes ventos e choiva; son unhas illas onde o home tenta de vivir do que pode pescar no mar, complementado por unha agricultura extremadamente difícil, debido á escasede de solo polo cultivo intensivo dos últimos séculos.

Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán
Solo esquilmado polo uso nas Illas de Arán

Recomendo polo menos visitar unha das illas e, se o tempo o permite, alugar unhas bicicletas para disfrutar da paisaxe e natureza deste lugar.

Cobh
Cobh

10: A xente

Sen dúbida son os irlandeses os que fan que Irlanda sexa un dos meus países favoritos. Durante o tempo que pasei neste país, nunca faltou axuda xa fose para seguir unha dirección ou para buscar aloxamento. E mesmo non faltou algunha invitación a unha ronda nun pub. Está claro que o ritmo de vida e a forma de socializarse dos irlandeses fan que sexa un complemento perfecto para visitar as marabillas naturais e históricas do país.

Preto de Hill of Tara
Preto de Hill of Tara

Pois ate aquí o que eu considero os 10 imprescindibles de Irlanda. Se queredes engadir outros lugares para vos imprescindibles ou, como é habitual este blog, tendes algunha dúbida, ou queredes comentar ou compartir algunha experiencia vosa similar, non dubidedes en poñer un comentario.

 

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VISITANDO LAS MONTAÑAS ROCOSAS DE CANADÁ

Guía práctica para disfrutar del paisaje y de la naturaleza canadiense en los Parques Nacionales de Jasper y Banff

Paisaxe a través da Estrada dos Glaciares
Paisaje a través de la Carretera de los Glaciares

LAS MONTAÑAS ROCOSAS

Como si fuera una columna vertebral desplazada hacia el Oeste de Norteamérica, las Rocosas son de los lugares más visitados de EEUU y Canadá por su paisaje y naturaleza salvaje. En esta nueva entrada de mi blog, comparto con vosotros un viaje por lo más genuino de estas montañas del lado canadiense, haciendo un recorrido por los lugares más hermosos y salvajes, acompañado de datos prácticos del viaje y fotos que hice durante mi visita a una de las zonas más hermosas de Canadá.

Cañón do Rio Maligne
Cañón del Rio Maligne

CÓMO LLEGAR

Podemos llegar a las Rocosas por avión aterrizando en aeropuertos próximos como el de Calgary o Edmonton, y también podemos llegar por carretera en coche en los típicos autobuses de la empresa Greyhound. Pero, sin duda alguna, pienso que la mejor forma de llegar no es ni más ni menos que a través del mítico tren Transcanadiense, que varias veces a la semana hace una parada en la localidad de Jasper. (En esta entrada cuento como fue nuestra experiencia en ese tren así como es posible encontrar un billete a un precio razonable).

Tótem en Jasper
Tótem en Jasper

CÓMO DESPLAZARSE

Desde luego, moverse en transporte público por las Rocosas no es la opción más recomendable por su escasez. Otra opción es utilizar las empresas que hacen excursiones organizadas, y que tampoco recomiendo por ser caras y por la falta de libertad. Por lo tanto, pienso que la mejor forma de desplazarse es alquilar un coche al ser el medio más rápido y que más libertad te da. Además, conducir por las Rocosas es un placer; y no sólo por el paisaje, sino por la ausencia de tráfico y la cantidad de sitio donde aparcar.

En coche pola Estrada dos Glaciares
En coche por la Carretera de los Glaciares

Ya en el coche, tenemos que tener cuidado con no apurar mucho el depósito de combustible, ya que puede haber muchísima distancia entre gasolineras y, sobre todo, tenemos que estar muy atentos a la fauna salvaje (a nosotros se nos cruzaron varios ciervos y tres osos). Otra cosa a tener en cuenta en el coche es el bajo precio de la gasolina y el coste del alquiler. El nuestro no resultó excesivamente caro (535$, unos 380€ una semana) teniendo en cuenta que fue temporada alta y una compañía de mucho prestigio.

Athabasca Falls
Athabasca Falls

QUÉ VER

Aunque la cadena montañosa de las Rocosas es enorme, pienso que para pasar una o dos semanas en este paraíso es suficiente con visitar los parques nacionales de Banff y Jasper. Los dos son impresionantes y cuentan con unos paisajes espectaculares y una buena infraestructura para conocerlos.

Lago Louise
Lago Louise

El Parque Nacional de Banff

El Parque Nacional de Banff es el más concurrido de los dos, y no porque sea el más hermoso, sino porque simplemente es el que está mejor comunicado y el que dispone de más promoción y servicios. El parque está lleno de picos de mucha altitud, lagos glaciares y cascadas, por lo que la mejor opción es hacerse con un mapa en una de sus oficinas de turismo y plantearse la ruta en función de los gustos de cada uno. Uno de los imprescindibles de este parque son los Lagos Louise y Moraine, y os puedo asegurar que vale la pena pasar el día paseando a su alrededor. Sin duda es un lugar único para disfrutar de los paisajes de las Rocosas.

Lago Moraine
Lago Moraine

Si por el contrario eres de los que disfrutan de los típicos pueblos llenos de turistas y tiendas de recuerdos (yo siempre intento evitarlos), puedes parar en la localidad de Banff, un lugar a tope de turistas y con precios altísimos que no recomiendo más que para dar un paseo, ya que para comer y dormir es mucho mejor la localidad vecina de Canmore.

Estrada a Edith Cavell
Carretera a Edith Cavell

El Parque Nacional de Jasper

Si lo que buscas es aún más naturaleza y una reducción muy considerable del número de turistas, recomiendo sin duda alguna el Parque Nacional de Jasper. El Lago Maligne, el Cañón del Maligne, las Athabasca Falls, el Lago Pyramid o Edith Cavell son lugares imprescindibles dentro del parque.

Lago Maligne
Lago Maligne

 

Bicis, ollo cos sendeiristas!
¡Bicis, ojo con los senderistas!

Aunque tenemos muchísimas más opciones, ya fuera para senderismo, btt, rafting o simplemente para disfrutar de las aguas termales, como en Miette Hot Springs.

La Icefields Highway: La Carretera de los Glaciares

La carretera que une las localidades de Jasper y Banff, y que discurre íntegramente por los dos parques nacionales, se considera una de las carreteras más hermosas del mundo, y la verdad es que no es para menos. Son más de 200 km realmente impresionantes, atravesando bosques, cañones de ríos, cascadas y hasta pasamos muy cerca del Glaciar de Athabasca.

A Estrada dos Glaciares
La carretera de los Glaciares
Glaciar Athabasca
Glaciar Athabasca
Retroceso do Glaciar Athabasca cos anos
Retroceso del Glaciar Athabasca con los años

Una ruta para hacer con calma, disfrutando de conducir y de los paisajes, aunque vigilando los animales que se nos cruzan y el combustible, ya que sólo hay una gasolinera en todo el recorrido. Una cosa a tener en cuenta al conducir por los parques nacionales de Canadá es la necesidad de comprar un pase para cruzarlos. Puede ser diario, pero si vamos a estar varios días compensa comprar el pase anual (136$, unos 96€)

Pola Estrada dos Glaciares
Por la Carretera de los Glaciares
Pola Estrada dos Glaciares
Por la Carretera de los Glaciares
Animais das Rochosas
Animales de las Rocosas

DÓNDE DORMIR

Si disfrutáis del camping estáis de suerte, ya que hay muchísimos, hasta en zonas muy aisladas. Si lo que queremos es pasar la noche en una cama la cosa se complica, especialmente en temporada alta, ya que hay cierta escasez y los precios aumentan mucho. De todas formas, podemos dormir en una habitación sin dejarnos una buena cantidad de dinero.

Lago Nakoda
Lago Nakoda

Para ello, pienso que cuando visitemos el Parque Nacional de Banff optemos por dormir en habitaciones compartidas en hostels y por lo contrario en la menos turística Jasper, podemos pasar la noche en uno de sus numerosos bed and breakfast a precios asequibles (en esta página podemos ver casi todos los de Jasper y su disponibilidad). Aquí pongo lo que nos costaron por noche los alojamientos en la visita a las Rochosas:

· Bed and Breakfast Seldom Inn (Jasper): 85$, 60€ aprox. Habitación doble con baño compartido. Muy recomendable
· Hotel Nakoda Lakeside Lodge (cerca de Canmore): 109$, 77€ aprox. Habitación doble con baño. Muy bonito, junto a un lago
· Hostel The Hostel Bear (Canmore): 71$, 50€ aprox. 2 personas en litera en habitación compartida con 6 personas. Muy ruidoso por estar la un paso de la vía del tren
· Bed and Breakfast En Ska (Jasper): 90$, 64€ aprox. Habitación doble con baño y cocina. Muy recomendable.

Osos nas Rochosas
Osos en las Rocosas

DÓNDE COMER Y BEBER

Como la comida en este país no es que sea muy buena, recomiendo siempre que fuera posible buscar alojamientos con cocina y así de paso ahorrar un poco. De todas formas, podemos comer desde unos buenos filetes pasando por pizzas y hamburguesas en muchos restaurantes y pubs en villas como Jasper o Canmore. Aquí os pongo un par de consejos:

· Whisttle Pub: Uno de los mejores y más populares sitios donde comer y beber en Jasper. Aquí podemos comer dos Cheese Burguer con patatas y tomar unas cervezas por poco más de 20$
· Rose and Crown Pub. Uno de los mejores lugares de Canmore para tomarse unas pintas y comer algo.

Lago Louise
Lago Louise

Pues esto es todo! Y ya sabéis que como es habitual en este blog, si tenéis alguna duda, queréis dejar aquí algún consejo más, o simplemente queréis comentar o compartir una experiencia vuestra similar, no dudéis en poner un comentario.

VISITANDO AS MONTAÑAS ROCHOSAS DO CANADÁ

Guía práctica para gozar da paisaxe e da natureza canadiense nos Parques Nacionais de Jasper e Banff

Paisaxe a través da Estrada dos Glaciares
Paisaxe a través da Estrada dos Glaciares

AS MONTAÑAS ROCHOSAS

Como se fose unha columna vertebral desprazada hacia ao Oeste de Norteamérica, as Rochosas son dos lugares máis visitados de EEUU e Canadá pola súa paisaxe e natureza salvaxe. Nesta nova entrada do meu blog, comparto con vos unha viaxe polo máis xenuino destas montañas do lado canadiense, facendo un percorrido polos lugares máis fermosos e salvaxes, acompañado de datos prácticos da viaxe e fotos que fixen durante a miña visita a unha das zonas máis fermosas de Canadá.

Cañón do Rio Maligne
Cañón do Rio Maligne

COMO CHEGAR

Podemos chegar ás Rochosas por avión aterrizando en aeroportos próximos como o de Calgary ou Edmonton, e tamén podemos chegar por estrada en coche ou nos típicos autobuses da empresa Greyhound. Pero, sen dúbida algunha, penso que a mellor forma de chegar non é nin máis nin menos que a través do mítico tren Transcanadiense, que varias veces á semana fai unha parada na localidade de Jasper. (En esta entrada conto como foi a nosa experiencia nese tren así como é posible encontrar un billete a un prezo razonable).

Tótem en Jasper
Tótem en Jasper

COMO DESPLAZARSE

Dende logo, moverse en transporte público polas Rochosas non é a opción máis recomendable pola súa escasede. Outra opción é utilizar as empresas que fan excursións organizadas, e que tamén non recomendo por ser caras e pola falta de liberdade. Polo tanto, penso que a mellor forma de desplazarse é alugar un coche ao ser o medio máis rápido e que máis liberdade te dá. Ademáis, conducir polas Rochosas é un pracer; e non só pola paisaxe, senón pola ausencia de tráfico e cantidade de sitio onde aparcar.

En coche pola Estrada dos Glaciares
En coche pola Estrada dos Glaciares

Xa no coche, temos que ter coidado con non apurar moito o depósito de combustible, xa que pode haber moitísima distancia entre gasolineiras e, sobre todo, temos que estar moi atentos á fauna salvaxe (a nós cruzáronsenos varios cervos e tres osos). Outra cousa a ter en conta no coche é o baixo prezo da gasolina e o custe do aluguer. O noso non resultou excesivamente caro (535$, uns 380€ unha semana) tendo en conta que foi temporada alta e unha compañía de moito prestixio.

Athabasca Falls
Athabasca Falls

QUE VER

Ainda que a cadea montañosa das Rochosas é enorme, penso que para pasar unha ou dúas semanas neste paraíso é suficiente con visitar os parques nacionais de Banff e Jasper. Os dous son impresionantes e contan cunhas paisaxes espectaculares e unha boa infraestructura para coñecelos.

Lago Louise
Lago Louise

O Parque Nacional de Banff

O Parque Nacional de Banff é o máis concurrido dos dous, e non porque sexa o máis fermoso, senón porque simplemente é o que está mellor comunicado e o que dispón de máis promoción e servizos. O parque está cheo de picos de moita altitude, lagos glaciares e fervenzas, polo que a mellor opción é facerse cun mapa nunha das súas oficinas de turismo e plantexarse a ruta en función dos gustos de cada un. Un dos imprescindibles deste parque son os Lagos Louise e Moraine, e pódovos asegurar que paga a pena pasar o día paseando ao seu redor. Sen dúbida é un lugar único para gozar das paisaxes das Rochosas.

Lago Moraine
Lago Moraine

Se pola contra es dos que gozan dos típicos pobos cheos de turístas e tendas de recordos (eu sempre tento de evitalos), podes parar na localidade de Banff, un lugar ateigado de turistas e con prezos altísimos que non recomendo máis que para dar un paseíño, xa que para comer e durmir é moito mellor a localidade veciña de Canmore.

Estrada a Edith Cavell
Estrada a Edith Cavell

O Parque Nacional de Jasper

Se o que buscas é aínda máis natureza e unha reducción moi considerable do número de turistas, recomendo sen dúbida algunha o Parque Nacional de Jasper. O Lago Maligne, o Cañón do Maligne, as Athabasca Falls, o Lago Pyramid ou Edith Cavell son lugares imprescindibles dentro do parque.

Lago Maligne
Lago Maligne

 

Bicis, ollo cos sendeiristas!
Bicis, ollo cos sendeiristas!

Aínda que temos moitísimas máis opcións, xa fose para sendeirismo, btt, rafting ou simplemente para gozar das augas termais, coma en Miette Hot Springs.

A Icefields Highway: A Estrada dos Glaciares

A estrada que une as localidades de Jasper e Banff, e que discurre íntegramente polos dous parques nacionais, considérase unha das estradas máis fermosas do mundo, e a verdade é que non é para menos. Son máis de 200 km realmente impresionantes, atravesando bosques, cañóns de ríos, fervenzas e ate pasamos moi preto do Glaciar de Athabasca.

A Estrada dos Glaciares
A Estrada dos Glaciares
Glaciar Athabasca
Glaciar Athabasca
Retroceso do Glaciar Athabasca cos anos
Retroceso do Glaciar Athabasca cos anos

Unha ruta para facer con calma, gozando de conducir e das paisaxes, aínda que vixiando os animais que se nos cruzan e o combustible, xa que só hai unha gasolineira en todo o percorrido. Unha cousa a ter en conta ao conducir polos parques nacionais de Canadá e a necesidade de comprar un pase para cruzalos. Pode ser diario, pero se imos estar varios días compensa comprar o pase anual (136$, uns 96€)

Pola Estrada dos Glaciares
Pola Estrada dos Glaciares
Pola Estrada dos Glaciares
Pola Estrada dos Glaciares
Animais das Rochosas
Animais das Rochosas

ONDE DURMIR

Se gozades do camping estades de noraboa, xa que hai moitísimos, ate en zonas moi ailladas. Se o que queremos é pasar a noite nunha cama a cousa se complica, especialmente en tempada alta, xa que hai certa escasede e os prezos aumentan moitísimo. De todos os xeitos, podemos durmir nunha habitación sen deixarnos unha boa cantidade de diñeiro.

Lago Nakoda
Lago Nakoda

Para elo, eu penso que cando visitemos o Parque Nacional de Banff optemos por durmir en habitacións compartidas en hostels e polo contrario na menos turística Jasper, podemos pasar a noite nun dos seus numerosos bed and breakfast a precios asequibles (en esta páxina podemos ver case todos os de Jasper e a súa disponibilidade). Aquí poño o que nos costaron por noite os aloxamentos na visita ás Rochosas:

· Bed and Breakfast Seldom Inn (Jasper): 85$, 60€ aprox. Habitación doble con baño compartido. Moi recomendable

· Hotel Nakoda Lakeside Lodge (preto de Canmore): 109$, 77€ aprox. Habitación doble con baño. Moi bonito, xunto a un lago

· Hostel The Hostel Bear (Canmore): 71$, 50€ aprox. 2 persoas en litera en habitación compartida con 6 persoas. Moi ruidoso por estar a un paso da vía do tren

· Bed and Breakfast En Ska (Jasper): 90$, 64€ aprox. Habitación doble con baño e cociña. Moi recomendable.

Osos nas Rochosas
Osos nas Rochosas

ONDE COMER E BEBER

Como a comida neste país non é que sexa moi boa, recomendo sempre que fose posible buscar aloxamentos con cociña e así de paso aforrar un pouco. De todos os xeitos, podemos comer desde uns bos filetes pasando por pizzas e hamburguesas en moitos restaurantes e pubs en vilas como Jasper ou Canmore. Aquí vos poño un par de recomendacións:

· Whisttle Pub: Un dos mellores e máis populares sitios onde comer e beber en Jasper. Aquí podemos comer dúas Cheese Burguer con patacas e tomar unhas cervexas por pouco máis de 20$

· Rose and Crown Pub. Un dos mellores lugares de Canmore para tomarse unhas pintas e comer algo.

Lago Louise
Lago Louise

Pois isto é todo! E xa sabedes que como é habitual neste blog, se tedes algunha dúbida, queredes deixar aquí algún consello máis, ou simplemente queredes comentar ou compartir unha experiencia vosa similar, non dubidedes en poñer un comentario.

EL TRANSCANADIENSE: CRUZAR CANADÁ EN TREN

Guía práctica de un viaje de Toronto a Vancouver en el mítico tren Transcanadiense.

O Transcanadiense
El Transcanadiense

¿POR QUÉ EN TREN?

Todos sabemos que hacer un viaje de más de 4000km en tren no es la forma más económica y aun mucho menos la más rápida de desplazarse. De hecho, entre las ciudades de Toronto y Vancouver hay varios vuelos diarios que duran unas tres horas y media y cuestan menos de 400€. Así que, si llegaste hasta aquí, ya doy por hecho que no sólo quieres desplazarte entre estas dos ciudades, sino que además buscas la esencia de un viaje mítico.

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Siempre me gustó viajar en tren, y me quedé especialmente enganchado a este medio de transporte hace un año cuando hice un Interrail por Europa (y que compartí aquí en forma de diario de viaje y consejos); así que el siguiente paso era hacer un largo viaje de varios días (concretamente cuatro días), disfrutando del movimiento del vagón, el tiempo de ocio en la cabina, el encuentro con otros viajeros, las paradas en medio de la nada y, sobre todo, ver como cambia el paisaje a lo largo de los días.

O Transcanadiense nas Rocosas
El Transcanadiense en las Rocosas

NUESTRO VIAJE

Después de estar unos días en Toronto, y tras hacer una parada previa en las Azores, nuestra idea del viaje era cruzar Canadá hasta la costa Oeste, para estar allí un par de semanas conociendo la zona de Vancouver e Isla Vancouver y el estado de Washington en los Estados Unidos. Además, antes de llegar a la costa Oeste, queríamos detenernos al menos una semana en las Montañas Rocosas de Canadá, para disfrutar de los paisajes de sus Parques Nacionales. Y así hicimos al final, complementando todo esto con el Transcanadiense como cuento en esta entrada.

O vagón panorámico
El vagón panorámico

¿UNOS MOCHILEROS EN PRIMERA CLASE…ES POSIBLE?

Al día siguiente de llegar la Toronto, y aún sin tener claro cómo cruzar el país, decidimos echarle un vistazo a la web de la compañía de trenes canadiense (Viarail) para ver lo costaba el billete… pero la decepción fue enorme, ya que no bajaba de los 2000€ persona.

As vistas dende a cabina
Las vistas desde la cabina

Ya con el vistazo puesto en la opción de cruzar Canadá en avión o autobús (en los conocidos Greyhound) que nos permitían hacer el mismo desplazamiento por unos 400€, gracias a su insomnio mi pareja encontró esta página de ofertas para el billete del Transcanadiense, que permite hacer el mismo trayecto, y en unas fechas concretas, por un precio muy inferior al habitual (en nuestro caso, 525€ persona). Gracias a esto fue cómo nosotros, dos mochileros que viajan por libre, hicimos el viaje en este tren.

Parada no medio da nada
Parada en el medio de la nada

El TREN TRANSCANADIENSE

El Transcanadiense sale de la Union Station de Toronto a las 22h los martes y sábados con destino Vancouver, a dónde llegará tras algo más de cuatro días y casi 4500km. Para quién no esté dispuesto a hacer todo ese trayecto de una vez, también puede parar en las ciudades de Winnipeg y/o Jasper y estar allí unos días. Esta última opción fue la que escollimos nosotros, ya que hicimos escala en Jasper una semana para ver las Rocosas Canadienses.

LAS CLASES: SLEEPER PLUS O ECONOMY?

En el Transcanadiense hay dos tipos de clases bien diferenciadas. Por un lado la Sleeper Class, que viene a ser como la primera clase, y cuenta con cabinas privadas dobles o individuales, pensión completa, y acceso al vagón panorámico y distintas actividades como charlas de información turística o cata de vinos.

Cruzando as Rocosas
Cruzando las Rocosas

Por otro lado está la Economy Class, donde el viajero va en butaca reclinable y sin comidas incluidas. La diferencia de precio entre ellas es considerable, siendo la Sleeper Class tan cara que sólo es recomendable si tenemos la suerte de encontrar una buena oferta.

A taiga de Canadá dende o tren
La taiga de Canadá desde el tren

El VIAJE EN SLEEPER CLASS

Gracias a la suerte que tuvimos de encontrar un billete en esta clase a precio tan asequible, disfrutamos de viajar en tren desde Toronto a Jasper como nunca lo hicimos. El billete nos incluía una cabina individual para cada uno, cosa que preferimos mejor que una sola doble, ya que así tenemos más espacio. La cabina está bien equipada, ya que cuenta con un retrete, un pequeño lavabo plegable, luces, enchufes, ventilación y un asiento. En este vídeo podéis ver como son estas cabinas.

Si tiramos de una palanca que hay en uno de los laterales, ya tenemos una buena cama para dormir. Lo único malo de tener la cama desplegada es que nos impide usar el retrete, pero es que en tan poco espacio no se pueden pedir milagros. En este vídeo os muestro cómo es la cabina con la cama desplegada.

El equipamento de la cabina se complementa con una bolsa (la podéis ver en los vídeos colgada a un lado de la ventana) con toallas, champú, gel y pastillas de jabón. Hay duchas en cada vagón que son de uso común.

Corredor e ao final, as duchas
Pasillo y al final, las duchas

Viajar en Sleeper Class incluye tres comidas diarias: desayuno, comida y cena. Como no hay espacio en el vagón restaurante para todos, para cada una de ellas llaman en turnos que se escogen previamente. Yo recomiendo siempre el último turno, porque es el que más se adapta a nuestro horario peninsular y además no te apuran tanto para dar paso al turno siguiente.

A comida
La comida

En la comida te dan a escoger entre tres primeros, tres segundos y postre, y se puede considerar decente teniendo en cuenta cómo se come por Norteamérica. Lo único malo es que podía tener incluido bebidas alcólicas ligeras como una cerveza o un vaso de vino.

Polas Rocosas no Transcanadiense
Por las Rocosas en el Transcanadiense

Otra ventaja del Sleeper Class es la disponibilidad del vagón panorámico, que se agradece no sólo por las vistas, si no también por las actividades que se organizan en él como información turística o cata de vinos y cervezas.

Butacas de Economy Class
Butacas de Economy Class

El VIAJE EN ECONOMY CLASS

Muy a nuestro pesar, no encontramos oferta en la clase Sleeper Class para nuestro viaje entre Jasper y Vancouver, por lo que este trayecto tuvimos que hacerlo en Economy Class (en nuestro caso, 106€ persona). Aquí en vez de cabina personal y pensión completa el viaje se hace en una butaca abatible (eso sí, bastante cómoda) y tienes que llevar tu propia comida o comer pagando en el vagón restaurante.

Vistas dende o vagón panorámico
Vistas desde el vagón panorámico

Como el trayecto entre Jasper y Vancouver dura algo menos de un día al final sólo pasamos una noche en esta clase y la verdad es que dormimos bastante bien, ya que los canadienses son bastante respetuosos y no hubo apenas ruido en todo el vagón durante la noche.

A paisaxe dende a xanela
El paisaje desde la ventana

VIDA A BORDO DEL TRANSCANADIENSE

No hay nada que más me guste que viajar despacio y sin prisas. Y esto se cumple a bordo de este tren. Sin madrugar mucho si escogimos el último turno del desayuno, y después de un buen descanso (el movimiento del tren a mí me ayuda a dormir) la mañana va pasando entre contemplar el paisaje en el vagón panorámico y leer un libro en la cabina.

Al mediodía vuelta otra vez al vagón restaurante a compartir mesa con otros pasajeros (sientan cuatro pasajeros por mesa, y es común que los vayan variando cada vez), cosa que es fantástica para relacionarse con otros viajeros. El resto del día va pasando entre más lectura, ver el paisaje y las diferentes actividades en el vagón panorámico, donde además podemos tomarnos un café, fruta o unas galletas.

Paisaxe do interior de Canadá
Paisaje del interior de Canadá

 

Así van pasando los días a bordo, con descanso, lectura, conociendo gente y todo mientras ves cómo el paisaje va cambiando de la taiga de coníferas a las praderas del centro del país, continuando con las Montañas Rocosas y acabando con el bosque húmedo del Pacífico. Si por mí fuera, sin duda no me importaría que el viaje durara unos días más teniendo en cuenta lo que disfruto viajando así, sinceramente lo único que eché en falta fue alguna parada más durante el trayecto, ya que la única vez que pudimos bajar del tren durante un tiempo suficiente para turistear un poco fue en la ciudad de Winnipeg.

Winnipeg
Winnipeg

UN VIAJE ÚNICO…PARA LOS AMANTES DEL TREN

Claro está que si llegaste hasta este blog es porque disfrutas de viajar en tren. En este caso, estoy convencido de que ésta será para ti una experiencia única. Sin duda alguna, recomiendo que elijas la Sleeper Class…siempre que encuentres una buena oferta, así que paciencia… y mucha suerte!!

No vagón panorámico
En el vagón panorámico

Esto es todo! Y ya sabeis que como es habitual en este blog, si teneis alguna duda, quereis dejar aquí algún consejo más, o simplemente quereis comentar o compartir una experiencia vuestra similar, no dudeis en poner un comentario.

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