Diario de un viaje por el norte del continente americano
EL VIAJE
Después de varios viajes por Europa en coche, y del Interrail del año anterior, decidimos esta vez cambiar de destino y hacer el viaje del verano por el continente americano, concretamente por la zona más septentrional de Norteamérica. Las razones por la que escogimos este destino fueron variadas, pero sobre todo fue la naturaleza salvaje de estos lugares lo que más peso tomó en la decisión.
Una visita al paraje volcánico del Monte Santa Helena y la historia de su última erupción
Dentro de nuestro viaje por el estado de Washington de los EEUU, uno de los lugares que más interés teníamos por conocer era el famoso Monte Santa Helena (Mount Saint Helens, en inglés). Sabíamos que fue un volcán con una erupción bastante reciente, y de la que había visto un documental sobre la misma ya hace unos años. Además, una de las cosas para nosotros más importante, es que tras su última erupción, se dejó a su alrededor un área de una considerable superficie tal cual después de la explosión, dejando que se regenerara de forma natural sin apenas intervención humana. Se creó así el Mount Saint Helens National Volcanic Monument.
LA ÚLTIMA ERUPCIÓN DEL MONTE SANTA HELENA
Pocos días antes de la erupción, el Monte Santa Helena ya avisaba de lo que iba a pasar. Varios terremotos de baja intensidad en la zona, así como una Seguir leyendo El Volcán Monte Santa Helena→
Un lugar único en el noroeste de los EEUU, donde se juntan glaciares y volcanes.
Como en las imágenes del Monte Kilimanjaro que salen en las películas, así aparece el Monte Rainier desde muchos kilómetros a la redonda. Desde ciudades como Seattle o Tacoma, vemos en el horizonte las nieves permanentes de los glaciares de esta montaña, que se tornan de color colorado en los atardeceres de los días despejados.
15 consejos para un viaje por libre por Canadá y el Estado de Washington de EEUU
Aunque ya he escrito en este blog varias entradas sobre mi viaje de 40 días por Canadá y el Estado de Washington, decidí que podría ser interesante para futuros viajeros publicar una guía práctica sobre diversos aspectos importantes para moverse por esos lugares y sacarle el máximo partido al viaje. Espero, por tanto, que estos 15 consejos que comparto con vosotros, os sean de gran ayuda.
Un Parque Nacional con montañas, glaciares, bosques, costa salvaje…y vampiros.
No hay duda que si de algo puede presumir el Parque Nacional de Olympic es de la variedad de ecosistemas: Montañas de generosa altitud con nieve permanente en sus cumbres, bosque templado del Pacífico con enormes secuoyas, y una costa casi sin humanizar con grandes playas solitarias.
En esta nueva entrada, os invito a un viaje por este interesante lugar de los Estados Unidos, donde os hablaré de los mejores sitios para disfrutar del Parque además de consejos útiles, como dónde comer y dormir, y los posibles gastos del viaje, todo acompañado por Seguir leyendo El Parque Nacional de Olympic→
Un viaje por la Isla Vancouver y la mayor ciudad de la costa del Pacífico de Canadá
Continuando con la serie de entradas que estoy publicando sobre Canadá, llegamos al punto de hacer una escala en el extremo más occidental de este país, ya a los pies del Océano Pacífico. Una zona del planeta donde lo urbano se rodea de la naturaleza más salvaje, haciendo de esta parte del mundo un lugar único, donde a pocos pasos de los rascacielos de una de las ciudades más desarrolladas del mundo, puedes pasear por bosques casi vírgenes, e incluso ser atacado por osos o pumas Seguir leyendo Vancouver e Isla Vancouver→
Conselhos para fazer um percurso por livre num paraiso no meio do Atlántico
Com só 90 km de comprido,15 km de largo e uma população de pouco mais de 100.000 pessoas, na Ilha de São Miguel acumulam-se muitos lugares de interesse. De facto, nós decidimos dedicar-lhe só três dias a esta ilha e sem dúvida não foi suficiente. É todo um exemplo de um pequeno espaço com muito que fazer. Neste artigo, partilho com vocês conselhos para visitar por livre esta formosa ilha.
VOAR NA SATA: UMA FORMA ECONÓMICA DE CHEGAR AOS AÇORES
Ponta Delgada é a cidade mais grande da Ilha e de todo os Açores, e nela está o maior aeroporto do arquipélago. De facto, nós chegamos ao seu aeroporto num voo direto desde Porto com a companhia açoriana SATA, que coneta diariamente os Açores com Lisboa e Porto, assim como com Boston e Toronto, já ao outro lado do Atlántico. É uma companhia a ter em conta pelo seu custo (fora da época alta podemos visitar esta ilha por menos de 100€) e pelas suas conexões económicas com o continente americano; além disso, é a companhia que utilizamos para irmos ate o Canadá em esta outra viagem que também partilho neste blogue (em galego e castelhano).
COMO IR DO AEROPORTO A PONTA DELGADA
Uma vez no aeroporto, a forma mais razoável de chegar ao centro da cidade é o táxi. Tem um preço único de 10€, que penso que é bastante razoável, sobretudo tendo em conta que não há outro tranporte público disponível coma o autocarro urbano. Os únicos autocarros que vimos no aeroporto são de transporte coletivo de hotéis, que tinham um custo por pessoa maior que o táxi, pelo que o descartamos.
PONTA DELGADA: A CAPITAL
Ponta Delgada é a população mais grande da ilha e conta com quase umas 70.000 pessoas, o que faz dela uma cidade tranquila. A sua vida gira por volta do trânsito do seu porto e do turismo; além disso, é aqui onde encontramos o maior número de hotéis, restaurantes e outros serviços necessários para o viajante.
Em Ponta Delgada temos também vários lugares de interesse. Entre as numerosas igrejas destaca a da Nossa Senhora da Esperança, onde está o Santo Cristo dos Milagres, um santo com grande devoção na ilha e ao que se lhe dedicam as maiores festas da capital. Depois das igrejas, podemos visitar também outros lugares como a porta da cidade, o forte de São Brás ou a Torre Sineira onde há uma boa panorâmica da cidade.
UMA VOLTA PELA ILHA
Ainda que caminhar por Ponta Delgada é um prazer, o mais espetacular da ilha são sem dúvida as suas paisagens, assim que vos recomendo alugar um carro e fazer uma rota pela estrada que a rodeia. Começando na capital, e se saímos pela estrada direcção oeste, dirigimos-nos a uma das primeiras jóias da ilha: A Lagoa das Sete Cidades e o seu miradouro. A pouca distância (aqui tudo está perto) e de volta à costa, chegamos a Ponta da Ferraria, o ponto mais ocidental da ilha com o seu faro e as curiosas piscinas quentes naturais que aproveitam o calor do interior da terra.
Já de volta na ER1, a estrada que rodeia a ilha, dirigimos-nos agora em direcção leste à altura da Ponta da Bretanha e continuamos ate Ribeira Grande, outra importante localidade onde recomendo parar um bocadinho e aproximar-se ate á Ponta do Cintrão.
Se continuamos rodeando a ilha, e pouco depois de Ribeira Grande, passamos pela plantação de chá de Fonte Formoso, onde nos oferecem uma visita guiada gratuita do processo de elaboração do chá assim como uma desgustação do mesmo.
Dependendo do tempo disponível, aconselharia continuar a rota ate a parte mais ao leste da ilha, ate lugares como a Ponta da Madrugada. Se pelo contrário o viajante conforma-se com ver os pontos mais turísticos, seguirá ao interior ate a localidade de Furnas, onde pode tomar um banho termal. Perto de aqui está também a Lagoa das Furnas e os seus géiseres, que são utilizados mesmo para cocinhar o famoso Cozido das Furnas. Não muito longe, e se as nuvens o permitem, se nos aproximamos ao Miradouro do Salto do Cavalo, gozaremos de uma panorâmica impressionante.
Se voltamos de novo a Ponta Delgada é imprescindível deter-se também na Lagoa do Fogo, ainda que para ter uma boa panorâmica da mesma vamos necessitar também que as nuvens não nos ocultem a paisagem.
Esta rota em carro por volta da ilha levou-nos dois dias, ainda que recomendo se fosse possível, dedicar-lhe ao menos um par de dias mais para poder visitar mais localidades e gozar da tranquilidade com que vive a gente nestes lugares. Recomendo parar em algum bar que encontremos pelo caminho para falar com a gente local assim como dormir em alguma casa rural perdida pela ilha (esto último ficou-nos pendente para outra ocasião).
GUIA PRÁTICA E RECOMENDAÇÕES
Onde dormir: Nós dormimos todos os dias no Marina Lounge Hostel em Ponta Delgada, e foi sem dúvida uma boa eleição. Recomendo-o por tudo: profesionalidade, desenho, preço…e sobretudo pelos seus propietários Lino e António.
Onde comer: Como o hostel onde nós estábamos tinha cocinha não fomos comer muito pela cidade. Só jantamos fora uma noite, concretamente no Restaurante A Tasca, e foi uma muito boa eleição.
Onde alugar carro: Nós o fixemos com a empresa Euraçor, por recomendação dos proprietários do hostel. Bom preço e sem nengún problema.
Preços: Posso dizer que está mais ou menos ao mesmo nível que o Portugal continental, pelo que não se pode considerar um destino caro. Como exemplo, aqui deixo o que custan muitas coisas que pode necessitar um viajante para que podam fazer um orçamento:
Dormir: Quarto doble com pequeno-almoço e cocinha (Marina Longe Hostel) 46€ noite
Jantar no restaurante A Tasca de Ponta Delgada: 27,40€ duas pessoas
Aluguer de carro pequeno na empresa Euroaçor: 75€ dois dias seguro incluído
Uma cerveja: muito variable, entre 50 centimos a 1.5€ segundo o local
Um bolo de pan lévedo açoriano: 2.30€
Isto é tudo! E já sabem que como é habitual neste blogue, se têm alguma dúvida, querem deixar aqui algum conselho mais, ou simplesmente querem comentar ou partilhar uma experiência vossa similar, não duvidem em pôr um comentário.
Guía práctica para disfrutar del paisaje y de la naturaleza canadiense en los Parques Nacionales de Jasper y Banff
LAS MONTAÑAS ROCOSAS
Como si fuera una columna vertebral desplazada hacia el Oeste de Norteamérica, las Rocosas son de los lugares más visitados de EEUU y Canadá por su paisaje y naturaleza salvaje. En esta nueva entrada de mi blog, comparto con vosotros un viaje por lo más genuino de estas montañas del lado canadiense, haciendo un recorrido por los lugares más hermosos y salvajes, acompañado de datos prácticos del viaje y fotos que hice durante mi visita a una de las zonas más hermosas de Canadá.
CÓMO LLEGAR
Podemos llegar a las Rocosas por avión aterrizando en aeropuertos próximos como el de Calgary o Edmonton, y también podemos llegar por carretera en coche en los típicos autobuses de la empresa Greyhound. Pero, sin duda alguna, pienso que la mejor forma de llegar no es ni más ni menos que a través del mítico tren Transcanadiense, que varias veces a la semana hace una parada en la localidad de Jasper. (En esta entrada cuento como fue nuestra experiencia en ese tren así como es posible encontrar un billete a un precio razonable).
CÓMO DESPLAZARSE
Desde luego, moverse en transporte público por las Rocosas no es la opción más recomendable por su escasez. Otra opción es utilizar las empresas que hacen excursiones organizadas, y que tampoco recomiendo por ser caras y por la falta de libertad. Por lo tanto, pienso que la mejor forma de desplazarse es alquilar un coche al ser el medio más rápido y que más libertad te da. Además, conducir por las Rocosas es un placer; y no sólo por el paisaje, sino por la ausencia de tráfico y la cantidad de sitio donde aparcar.
Ya en el coche, tenemos que tener cuidado con no apurar mucho el depósito de combustible, ya que puede haber muchísima distancia entre gasolineras y, sobre todo, tenemos que estar muy atentos a la fauna salvaje (a nosotros se nos cruzaron varios ciervos y tres osos). Otra cosa a tener en cuenta en el coche es el bajo precio de la gasolina y el coste del alquiler. El nuestro no resultó excesivamente caro (535$, unos 380€ una semana) teniendo en cuenta que fue temporada alta y una compañía de mucho prestigio.
QUÉ VER
Aunque la cadena montañosa de las Rocosas es enorme, pienso que para pasar una o dos semanas en este paraíso es suficiente con visitar los parques nacionales de Banff y Jasper. Los dos son impresionantes y cuentan con unos paisajes espectaculares y una buena infraestructura para conocerlos.
El Parque Nacional de Banff
El Parque Nacional de Banff es el más concurrido de los dos, y no porque sea el más hermoso, sino porque simplemente es el que está mejor comunicado y el que dispone de más promoción y servicios. El parque está lleno de picos de mucha altitud, lagos glaciares y cascadas, por lo que la mejor opción es hacerse con un mapa en una de sus oficinas de turismo y plantearse la ruta en función de los gustos de cada uno. Uno de los imprescindibles de este parque son los Lagos Louise y Moraine, y os puedo asegurar que vale la pena pasar el día paseando a su alrededor. Sin duda es un lugar único para disfrutar de los paisajes de las Rocosas.
Si por el contrario eres de los que disfrutan de los típicos pueblos llenos de turistas y tiendas de recuerdos (yo siempre intento evitarlos), puedes parar en la localidad de Banff, un lugar a tope de turistas y con precios altísimos que no recomiendo más que para dar un paseo, ya que para comer y dormir es mucho mejor la localidad vecina de Canmore.
El Parque Nacional de Jasper
Si lo que buscas es aún más naturaleza y una reducción muy considerable del número de turistas, recomiendo sin duda alguna el Parque Nacional de Jasper. El Lago Maligne, el Cañón del Maligne, las Athabasca Falls, el Lago Pyramid o Edith Cavell son lugares imprescindibles dentro del parque.
Aunque tenemos muchísimas más opciones, ya fuera para senderismo, btt, rafting o simplemente para disfrutar de las aguas termales, como en Miette Hot Springs.
La Icefields Highway: La Carretera de los Glaciares
La carretera que une las localidades de Jasper y Banff, y que discurre íntegramente por los dos parques nacionales, se considera una de las carreteras más hermosas del mundo, y la verdad es que no es para menos. Son más de 200 km realmente impresionantes, atravesando bosques, cañones de ríos, cascadas y hasta pasamos muy cerca del Glaciar de Athabasca.
Una ruta para hacer con calma, disfrutando de conducir y de los paisajes, aunque vigilando los animales que se nos cruzan y el combustible, ya que sólo hay una gasolinera en todo el recorrido. Una cosa a tener en cuenta al conducir por los parques nacionales de Canadá es la necesidad de comprar un pase para cruzarlos. Puede ser diario, pero si vamos a estar varios días compensa comprar el pase anual (136$, unos 96€)
DÓNDE DORMIR
Si disfrutáis del camping estáis de suerte, ya que hay muchísimos, hasta en zonas muy aisladas. Si lo que queremos es pasar la noche en una cama la cosa se complica, especialmente en temporada alta, ya que hay cierta escasez y los precios aumentan mucho. De todas formas, podemos dormir en una habitación sin dejarnos una buena cantidad de dinero.
Para ello, pienso que cuando visitemos el Parque Nacional de Banff optemos por dormir en habitaciones compartidas en hostels y por lo contrario en la menos turística Jasper, podemos pasar la noche en uno de sus numerosos bed and breakfast a precios asequibles (en esta página podemos ver casi todos los de Jasper y su disponibilidad). Aquí pongo lo que nos costaron por noche los alojamientos en la visita a las Rochosas:
· Bed and Breakfast Seldom Inn (Jasper): 85$, 60€ aprox. Habitación doble con baño compartido. Muy recomendable
· Hotel Nakoda Lakeside Lodge (cerca de Canmore): 109$, 77€ aprox. Habitación doble con baño. Muy bonito, junto a un lago
· Hostel The Hostel Bear (Canmore): 71$, 50€ aprox. 2 personas en litera en habitación compartida con 6 personas. Muy ruidoso por estar la un paso de la vía del tren
· Bed and Breakfast En Ska (Jasper): 90$, 64€ aprox. Habitación doble con baño y cocina. Muy recomendable.
DÓNDE COMER Y BEBER
Como la comida en este país no es que sea muy buena, recomiendo siempre que fuera posible buscar alojamientos con cocina y así de paso ahorrar un poco. De todas formas, podemos comer desde unos buenos filetes pasando por pizzas y hamburguesas en muchos restaurantes y pubs en villas como Jasper o Canmore. Aquí os pongo un par de consejos:
· Whisttle Pub: Uno de los mejores y más populares sitios donde comer y beber en Jasper. Aquí podemos comer dos Cheese Burguer con patatas y tomar unas cervezas por poco más de 20$
· Rose and Crown Pub. Uno de los mejores lugares de Canmore para tomarse unas pintas y comer algo.
Pues esto es todo! Y ya sabéis que como es habitual en este blog, si tenéis alguna duda, queréis dejar aquí algún consejo más, o simplemente queréis comentar o compartir una experiencia vuestra similar, no dudéis en poner un comentario.
Guía práctica para gozar da paisaxe e da natureza canadiense nos Parques Nacionais de Jasper e Banff
AS MONTAÑAS ROCHOSAS
Como se fose unha columna vertebral desprazada hacia ao Oeste de Norteamérica, as Rochosas son dos lugares máis visitados de EEUU e Canadá pola súa paisaxe e natureza salvaxe. Nesta nova entrada do meu blog, comparto con vos unha viaxe polo máis xenuino destas montañas do lado canadiense, facendo un percorrido polos lugares máis fermosos e salvaxes, acompañado de datos prácticos da viaxe e fotos que fixen durante a miña visita a unha das zonas máis fermosas de Canadá.
COMO CHEGAR
Podemos chegar ás Rochosas por avión aterrizando en aeroportos próximos como o de Calgary ou Edmonton, e tamén podemos chegar por estrada en coche ou nos típicos autobuses da empresa Greyhound. Pero, sen dúbida algunha, penso que a mellor forma de chegar non é nin máis nin menos que a través do mítico tren Transcanadiense, que varias veces á semana fai unha parada na localidade de Jasper. (En esta entrada conto como foi a nosa experiencia nese tren así como é posible encontrar un billete a un prezo razonable).
COMO DESPLAZARSE
Dende logo, moverse en transporte público polas Rochosas non é a opción máis recomendable pola súa escasede. Outra opción é utilizar as empresas que fan excursións organizadas, e que tamén non recomendo por ser caras e pola falta de liberdade. Polo tanto, penso que a mellor forma de desplazarse é alugar un coche ao ser o medio máis rápido e que máis liberdade te dá. Ademáis, conducir polas Rochosas é un pracer; e non só pola paisaxe, senón pola ausencia de tráfico e cantidade de sitio onde aparcar.
Xa no coche, temos que ter coidado con non apurar moito o depósito de combustible, xa que pode haber moitísima distancia entre gasolineiras e, sobre todo, temos que estar moi atentos á fauna salvaxe (a nós cruzáronsenos varios cervos e tres osos). Outra cousa a ter en conta no coche é o baixo prezo da gasolina e o custe do aluguer. O noso non resultou excesivamente caro (535$, uns 380€ unha semana) tendo en conta que foi temporada alta e unha compañía de moito prestixio.
QUE VER
Ainda que a cadea montañosa das Rochosas é enorme, penso que para pasar unha ou dúas semanas neste paraíso é suficiente con visitar os parques nacionais de Banff e Jasper. Os dous son impresionantes e contan cunhas paisaxes espectaculares e unha boa infraestructura para coñecelos.
O Parque Nacional de Banff
O Parque Nacional de Banff é o máis concurrido dos dous, e non porque sexa o máis fermoso, senón porque simplemente é o que está mellor comunicado e o que dispón de máis promoción e servizos. O parque está cheo de picos de moita altitude, lagos glaciares e fervenzas, polo que a mellor opción é facerse cun mapa nunha das súas oficinas de turismo e plantexarse a ruta en función dos gustos de cada un. Un dos imprescindibles deste parque son os Lagos Louise e Moraine, e pódovos asegurar que paga a pena pasar o día paseando ao seu redor. Sen dúbida é un lugar único para gozar das paisaxes das Rochosas.
Se pola contra es dos que gozan dos típicos pobos cheos de turístas e tendas de recordos (eu sempre tento de evitalos), podes parar na localidade de Banff, un lugar ateigado de turistas e con prezos altísimos que non recomendo máis que para dar un paseíño, xa que para comer e durmir é moito mellor a localidade veciña de Canmore.
O Parque Nacional de Jasper
Se o que buscas é aínda máis natureza e unha reducción moi considerable do número de turistas, recomendo sen dúbida algunha o Parque Nacional de Jasper. O Lago Maligne, o Cañón do Maligne, as Athabasca Falls, o Lago Pyramid ou Edith Cavell son lugares imprescindibles dentro do parque.
Aínda que temos moitísimas máis opcións, xa fose para sendeirismo, btt, rafting ou simplemente para gozar das augas termais, coma en Miette Hot Springs.
A Icefields Highway: A Estrada dos Glaciares
A estrada que une as localidades de Jasper e Banff, e que discurre íntegramente polos dous parques nacionais, considérase unha das estradas máis fermosas do mundo, e a verdade é que non é para menos. Son máis de 200 km realmente impresionantes, atravesando bosques, cañóns de ríos, fervenzas e ate pasamos moi preto do Glaciar de Athabasca.
Unha ruta para facer con calma, gozando de conducir e das paisaxes, aínda que vixiando os animais que se nos cruzan e o combustible, xa que só hai unha gasolineira en todo o percorrido. Unha cousa a ter en conta ao conducir polos parques nacionais de Canadá e a necesidade de comprar un pase para cruzalos. Pode ser diario, pero se imos estar varios días compensa comprar o pase anual (136$, uns 96€)
ONDE DURMIR
Se gozades do camping estades de noraboa, xa que hai moitísimos, ate en zonas moi ailladas. Se o que queremos é pasar a noite nunha cama a cousa se complica, especialmente en tempada alta, xa que hai certa escasede e os prezos aumentan moitísimo. De todos os xeitos, podemos durmir nunha habitación sen deixarnos unha boa cantidade de diñeiro.
Para elo, eu penso que cando visitemos o Parque Nacional de Banff optemos por durmir en habitacións compartidas en hostels e polo contrario na menos turística Jasper, podemos pasar a noite nun dos seus numerosos bed and breakfast a precios asequibles (en esta páxina podemos ver case todos os de Jasper e a súa disponibilidade). Aquí poño o que nos costaron por noite os aloxamentos na visita ás Rochosas:
· Bed and Breakfast Seldom Inn (Jasper): 85$, 60€ aprox. Habitación doble con baño compartido. Moi recomendable
· Hotel Nakoda Lakeside Lodge (preto de Canmore): 109$, 77€ aprox. Habitación doble con baño. Moi bonito, xunto a un lago
· Hostel The Hostel Bear (Canmore): 71$, 50€ aprox. 2 persoas en litera en habitación compartida con 6 persoas. Moi ruidoso por estar a un paso da vía do tren
· Bed and Breakfast En Ska (Jasper): 90$, 64€ aprox. Habitación doble con baño e cociña. Moi recomendable.
ONDE COMER E BEBER
Como a comida neste país non é que sexa moi boa, recomendo sempre que fose posible buscar aloxamentos con cociña e así de paso aforrar un pouco. De todos os xeitos, podemos comer desde uns bos filetes pasando por pizzas e hamburguesas en moitos restaurantes e pubs en vilas como Jasper ou Canmore. Aquí vos poño un par de recomendacións:
· Whisttle Pub: Un dos mellores e máis populares sitios onde comer e beber en Jasper. Aquí podemos comer dúas Cheese Burguer con patacas e tomar unhas cervexas por pouco máis de 20$
· Rose and Crown Pub. Un dos mellores lugares de Canmore para tomarse unhas pintas e comer algo.
Pois isto é todo! E xa sabedes que como é habitual neste blog, se tedes algunha dúbida, queredes deixar aquí algún consello máis, ou simplemente queredes comentar ou compartir unha experiencia vosa similar, non dubidedes en poñer un comentario.
Guía práctica de un viaje de Toronto a Vancouver en el mítico tren Transcanadiense.
¿POR QUÉ EN TREN?
Todos sabemos que hacer un viaje de más de 4000km en tren no es la forma más económica y aun mucho menos la más rápida de desplazarse. De hecho, entre las ciudades de Toronto y Vancouver hay varios vuelos diarios que duran unas tres horas y media y cuestan menos de 400€. Así que, si llegaste hasta aquí, ya doy por hecho que no sólo quieres desplazarte entre estas dos ciudades, sino que además buscas la esencia de un viaje mítico.
Siempre me gustó viajar en tren, y me quedé especialmente enganchado a este medio de transporte hace un año cuando hice un Interrail por Europa (y que compartí aquí en forma de diario de viaje y consejos); así que el siguiente paso era hacer un largo viaje de varios días (concretamente cuatro días), disfrutando del movimiento del vagón, el tiempo de ocio en la cabina, el encuentro con otros viajeros, las paradas en medio de la nada y, sobre todo, ver como cambia el paisaje a lo largo de los días.
NUESTRO VIAJE
Después de estar unos días en Toronto, y tras hacer una parada previa en las Azores, nuestra idea del viaje era cruzar Canadá hasta la costa Oeste, para estar allí un par de semanas conociendo la zona de Vancouver e Isla Vancouver y el estado de Washington en los Estados Unidos. Además, antes de llegar a la costa Oeste, queríamos detenernos al menos una semana en las Montañas Rocosas de Canadá, para disfrutar de los paisajes de sus Parques Nacionales. Y así hicimos al final, complementando todo esto con el Transcanadiense como cuento en esta entrada.
¿UNOS MOCHILEROS EN PRIMERA CLASE…ES POSIBLE?
Al día siguiente de llegar la Toronto, y aún sin tener claro cómo cruzar el país, decidimos echarle un vistazo a la web de la compañía de trenes canadiense (Viarail) para ver lo costaba el billete… pero la decepción fue enorme, ya que no bajaba de los 2000€ persona.
Ya con el vistazo puesto en la opción de cruzar Canadá en avión o autobús (en los conocidos Greyhound) que nos permitían hacer el mismo desplazamiento por unos 400€, gracias a su insomnio mi pareja encontró esta página de ofertas para el billete del Transcanadiense, que permite hacer el mismo trayecto, y en unas fechas concretas, por un precio muy inferior al habitual (en nuestro caso, 525€ persona). Gracias a esto fue cómo nosotros, dos mochileros que viajan por libre, hicimos el viaje en este tren.
El TREN TRANSCANADIENSE
El Transcanadiense sale de la Union Station de Toronto a las 22h los martes y sábados con destino Vancouver, a dónde llegará tras algo más de cuatro días y casi 4500km. Para quién no esté dispuesto a hacer todo ese trayecto de una vez, también puede parar en las ciudades de Winnipeg y/o Jasper y estar allí unos días. Esta última opción fue la que escollimos nosotros, ya que hicimos escala en Jasper una semana para ver las Rocosas Canadienses.
LAS CLASES: SLEEPER PLUS O ECONOMY?
En el Transcanadiense hay dos tipos de clases bien diferenciadas. Por un lado la Sleeper Class, que viene a ser como la primera clase, y cuenta con cabinas privadas dobles o individuales, pensión completa, y acceso al vagón panorámico y distintas actividades como charlas de información turística o cata de vinos.
Por otro lado está la Economy Class, donde el viajero va en butaca reclinable y sin comidas incluidas. La diferencia de precio entre ellas es considerable, siendo la Sleeper Class tan cara que sólo es recomendable si tenemos la suerte de encontrar una buena oferta.
El VIAJE EN SLEEPER CLASS
Gracias a la suerte que tuvimos de encontrar un billete en esta clase a precio tan asequible, disfrutamos de viajar en tren desde Toronto a Jasper como nunca lo hicimos. El billete nos incluía una cabina individual para cada uno, cosa que preferimos mejor que una sola doble, ya que así tenemos más espacio. La cabina está bien equipada, ya que cuenta con un retrete, un pequeño lavabo plegable, luces, enchufes, ventilación y un asiento. En este vídeo podéis ver como son estas cabinas.
Si tiramos de una palanca que hay en uno de los laterales, ya tenemos una buena cama para dormir. Lo único malo de tener la cama desplegada es que nos impide usar el retrete, pero es que en tan poco espacio no se pueden pedir milagros. En este vídeo os muestro cómo es la cabina con la cama desplegada.
El equipamento de la cabina se complementa con una bolsa (la podéis ver en los vídeos colgada a un lado de la ventana) con toallas, champú, gel y pastillas de jabón. Hay duchas en cada vagón que son de uso común.
Viajar en Sleeper Class incluye tres comidas diarias: desayuno, comida y cena. Como no hay espacio en el vagón restaurante para todos, para cada una de ellas llaman en turnos que se escogen previamente. Yo recomiendo siempre el último turno, porque es el que más se adapta a nuestro horario peninsular y además no te apuran tanto para dar paso al turno siguiente.
En la comida te dan a escoger entre tres primeros, tres segundos y postre, y se puede considerar decente teniendo en cuenta cómo se come por Norteamérica. Lo único malo es que podía tener incluido bebidas alcólicas ligeras como una cerveza o un vaso de vino.
Otra ventaja del Sleeper Class es la disponibilidad del vagón panorámico, que se agradece no sólo por las vistas, si no también por las actividades que se organizan en él como información turística o cata de vinos y cervezas.
El VIAJE EN ECONOMY CLASS
Muy a nuestro pesar, no encontramos oferta en la clase Sleeper Class para nuestro viaje entre Jasper y Vancouver, por lo que este trayecto tuvimos que hacerlo en Economy Class (en nuestro caso, 106€ persona). Aquí en vez de cabina personal y pensión completa el viaje se hace en una butaca abatible (eso sí, bastante cómoda) y tienes que llevar tu propia comida o comer pagando en el vagón restaurante.
Como el trayecto entre Jasper y Vancouver dura algo menos de un día al final sólo pasamos una noche en esta clase y la verdad es que dormimos bastante bien, ya que los canadienses son bastante respetuosos y no hubo apenas ruido en todo el vagón durante la noche.
VIDA A BORDO DEL TRANSCANADIENSE
No hay nada que más me guste que viajar despacio y sin prisas. Y esto se cumple a bordo de este tren. Sin madrugar mucho si escogimos el último turno del desayuno, y después de un buen descanso (el movimiento del tren a mí me ayuda a dormir) la mañana va pasando entre contemplar el paisaje en el vagón panorámico y leer un libro en la cabina.
Al mediodía vuelta otra vez al vagón restaurante a compartir mesa con otros pasajeros (sientan cuatro pasajeros por mesa, y es común que los vayan variando cada vez), cosa que es fantástica para relacionarse con otros viajeros. El resto del día va pasando entre más lectura, ver el paisaje y las diferentes actividades en el vagón panorámico, donde además podemos tomarnos un café, fruta o unas galletas.
Así van pasando los días a bordo, con descanso, lectura, conociendo gente y todo mientras ves cómo el paisaje va cambiando de la taiga de coníferas a las praderas del centro del país, continuando con las Montañas Rocosas y acabando con el bosque húmedo del Pacífico. Si por mí fuera, sin duda no me importaría que el viaje durara unos días más teniendo en cuenta lo que disfruto viajando así, sinceramente lo único que eché en falta fue alguna parada más durante el trayecto, ya que la única vez que pudimos bajar del tren durante un tiempo suficiente para turistear un poco fue en la ciudad de Winnipeg.
UN VIAJE ÚNICO…PARA LOS AMANTES DEL TREN
Claro está que si llegaste hasta este blog es porque disfrutas de viajar en tren. En este caso, estoy convencido de que ésta será para ti una experiencia única. Sin duda alguna, recomiendo que elijas la Sleeper Class…siempre que encuentres una buena oferta, así que paciencia… y mucha suerte!!
Esto es todo! Y ya sabeis que como es habitual en este blog, si teneis alguna duda, quereis dejar aquí algún consejo más, o simplemente quereis comentar o compartir una experiencia vuestra similar, no dudeis en poner un comentario.