Cuando el GPS de mi coche aún marcaba más de 20 kilómetros para el centro de Berlín, ya había entrado en las afueras de la ciudad, lo que me daba la idea de la extensión que ocupa la misma. Pero a pesar de sus dimensiones quedé muy sorprendido por el poco tráfico y por la cantidad de sitio donde aparcar. No sé si será por la buena planificación que caracteriza a los alemanes o porque no conduje en horas punta, pero tengo que reconocer que no perdí ni un segundo en atascos en Berlín y además vi mucho sitio donde aparcar (no puedo decir lo mismo de otras ciudades alemanas)
Pero claro está que para recorrer la ciudad el coche no es la mejor solución. Berlín cuenta con una buena red de transporte público que facilita mucho la visita, aunque pienso que la mejor forma de moverse por Berlín es la bicicleta. Nosotros llevábamos las nuestras, pero allí hay muchos lugares donde alquilar unas bicis.
Aunque no es tan hermosa como otras ciudades europeas, Berlín me gustó porque es historia contemporánea pura. Además, no existe otro lugar donde se pueda ver la diferencia tan evidente entre el bloque oriental (DDR) y occidental, y eso que ya hace más de 20 años de la caída del muro que dividió la ciudad en dos durante casi 30 años.
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Lo más interesante de la capital alemana para mí es todo el relacionado con la división de la ciudad por el antiguo muro y con Berlín Este. Lugares como la East Side Gallery, Check Point Charlie y el museo de la DDR son ejemplos puros de la historia reciente de la ciudad, así como la impresionante Fernsehturm o torre de telecomunicaciones, todo un símbolo del bloque oriental, visible desde casi toda la ciudad. También son famosos los semáforos de la DDR Ampelmännchen.
Aunque ya pasaron más de 20 años de la reunificación, la huella del sistema socialista se puede ver por toda la antigua parte este de la ciudad, con avenidas amplias y enormes bloques de edificios de hormigón. Pero Berlín tiene más que restos de la antigua DDR que merecen ser visitados, como la Puerta de Branderburgo, el Bundestag o la modernísima Potsdamer Platz , así como hermosos lugares al lado del Río Spree. También es recomendable dar una vuelta por la calle más céntrica, la Unter den Linden, y por la Isla de los Museos.
Pero como desde mi punto de vista sólo una pequeña parte de viajar es ver museos, lo mejor para disfrutar de Berlín es pasear, imaginarse su historia por los restos que podemos ver en el presente y frecuentar los muchos bares de la ciudad para tomar unas buenas cervezas alemanas. Si buscamos sitios donde no hay muchos turistas, podemos encontrar sitios donde comer y beber cantidad y calidad sin gastar mucho dinero. Sin duda, esto y su huella de la historia reciente son lo mejor de Berlín.
Si deseas más información, puedes dejar un comentario o escribir a cabonorte2009@hotmail.es
Quando o GPS do meu carro ainda marcava mais de 20 quilómetros para o centro de Berlim, já entrara nos arredores da cidade, o qual indicava-me a extensão que ocupa a mesma. Mas apesar da suas dimensões fiquei muito surpreendido pelo pouco trânsito e pela quantidade de sítio onde estacionar. Não sei se será pelo bom planeamento que caracteriza aos alemães ou porque não conduzi em horas de muito trânsito, mas tenho que reconhecer que não perdi nem um segundo em atascos em Berlim e ademais vim muito sítio onde estacionar (não posso decir o mesmo de outras cidades alemãs).
Mas claro está que para percorrer a cidade o carro não é a melhor solução. Berlim conta com uma boa rede de transporte público que facilita muito a visita, ainda que eu penso que a melhor forma de mover-se por Berlim é a bicicleta. Nós levavamos as nossas, mas lá há muitos lugares onde alugar umas bicis.
Ainda que não é tão formosa coma outras cidades européias, gostei de Berlim porque é história contemporânea pura. Ademais, não existe outro lugar onde se poda ver a diferença tão evidente entre o bloco oriental (DDR) e ocidental, e isso que já faz mais de 20 anos da queda do muro que dividiu a cidade em dois durante quase 30 anos.
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O mais interessante da capital alemana para mim é a divisão da cidade pelo antigo muro e com Berlim Leste. Lugares coma a East Side Gallery, Check Point Charlie e o museu da DDR são exemplos puros da história recente da cidade, assim como a impressionante Fernsehturm ou torre de telecomunicações, todo um símbolo do bloco oriental, visível desde quase toda a cidade. Também são famosos os semáforos da DDR Ampelmännchen.
Ainda que já passaram mais de 20 anos da reunificação, a pegada do sistema socialista se pode ver por toda a antiga parte leste da cidade, com avenidas amplas e enormes blocos de prédios de betão. Mas Berlim tem mais que restos da antiga DDR que também merecem ser visitados, coma a Portão de Branderburgo, o Bundestag ou a modernísima Potsdamer Platz , assim coma formosos lugares na beira do Rio Spree. Também é recomendable passear pela rua mais céntrica, a Unter den Linden, e pela Ilha dos Museus.
Mas como desde o meu ponto de vista só uma pequena parte de viajar é ver museus, o melhor para gozar de Berlim é passear, imaginar-se a sua história pelos restos que podemos ver no presente e frequentar os muitos bares da cidade para tomar umas boas cervejas alemanas. Se buscamos sítios onde não há muitos turistas, podemos encontrar sítios onde comer e beber quantidade e qualidade sem gastar muito dinheiro. Sem dúvida, esto e a sua pegada da história recente são o melhor de Berlim.
Se queres mais informação, comentar qualquer coisa ou algum erro na minha tradução, podes escrever um comentário ou um correio a cabonorte2009@hotmail.es
When the satnav of my car marked over twenty kilometers to the center of Berlin, I entered into the surroundings of the city. But although Berlin is an enormeus place, I was surprised because there wasn’t too much traffic and a lot of place to park.
But I don’t recomend you visit the city by car. Berlin has an excellent public transport, although I think that the best option is to take or rent a bicycle.
There are many cities in Europe most beautiful than Berlin, but I like this town because it has very interesating contemporany history. There isn’t another place where you can see the differences between west and east (DDR) side in the same city.
The East Side Gallery, Check Point Charlie or the DDR Museum are an interesting examples where you can return several years, when the city was divided by the wall. Besides, you will find other remains for the ancient comunist period in the east side like the Fernsehturm, his wide avenues, many enormeus buildings of concrete and the curious traffic lights Ampelmännchen.
But Berlin has more things than DDR remains. Everybody knows the Brandenburg Gate, the Bundestag or the very modern Postdamer Platz. Besides you can walk around the central street Under der Linden, the places near the Spee River or the Island of Museums.
But I always recomend that if you want to know a place you musn’t be too much time in museums and you must be more time in bars. Therefore, if you want to enjoy Berlin, Imagine the contemporany history in his steets, walk by the city centre and have a delicious German beer in their bars (and choose bars with local people!)
If you want more information, say anything or you see a mistake in my translation, you can write a comment or send an e-mail to cabonorte2009@hotmail.es
Neste novo post, quero partilhar a viagem ao Cabo Norte (Noruega) que fiz em 2009 em carro desde Galiza. Podes ver o itinerario neste mapa:
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Sempre quis ver o sol de meia-noite, e sabia que o Cabo Norte era um dos melhores sítios para vê-lo. Está situado a 71º 10′ 21″ de latitude, numa alta falésia sobre o Oceano Ártico. O Cabo norte é um lugar famoso também para muitos viajantes. Muitas pessoas chegan ali cada ano desde muitos lugares em carro, mota, autocaravana, …
Fomos ao Cabo Norte duas pessoas e levou-nos um total de 22 dias. Decidimos viajar em Julho, porque o sol de meia-noite pode-se ver ali em Junho e Julho. Atravessamos vários países como França, Alemanha, Suécia ou Finlândia. Neste post podes ver muitas curiosidades e fotografias da viagem, e se precisas mais informação podes ler o post completo neste enlace em galego ou castelhano.
FRANÇA
França é um dos meus paises favoritos, e além disso tenho viajado várias vezes ali. Mas nesta viagem estivemos em dois sítios que nunca visitáramos antes: O Médoc (perto de Bourdeaux) e a Normandía. Em Médoc, muitas pessoas pescan desde estas cabanas especiais.
A Normandía foi muito famosa na Segunda Guerra Mundial. Visitamos lugares como as praias, canhões e os restos do porto artificial de Arromanches-les-Bains.
BÉLGICA
Só passamos uma noite na Bélgica, mas estivemos numa das cidades mais formosas da Europa pelos seus canais e a sua Praça do Mercado: Bruges.
ALEMANHA
Entramos na Alemanha desde Holanda, e não estivemos muito tempo aqui porque preferimos estar mais dias nos países escandinavos. Uma das melhores coisas de alemanha são as suas auto-estradas (não têm limite de velocidade em alguns trajetos), ainda que são perigosas e têm bastante trânsito.
SUÉCIA
Entramos na Suécia atravessando a ponte do Oresund (16 quilómetros com a ponte, um túnel e uma ilha artificial). Neste país, visitamos lugares como Bastad, Gotemburgo ou Estocolmo. Bastad está localizado na costa sul, e dormimos neste perfeto Bed and Breakfast.
Em Gotemburgo (com mais de 500.000 habitantes, é a segunda cidade mais grande da Suécia), reunimo-nos com os nossos amigos Lito, Kersti e Sofía. Gozamos muito de Gothemburg com eles!
Também visitamos a capital da Suécia: Estocolmo, que é uma bonita cidade com 14 ilhas. Tem interessantes lugares como a cidade velha (Gamla Stam) ou o Parlamento.
Continuamos a viagem cruzando Suécia ao norte do país. A estrada atravessa típicas paisagens escandinavas com florestas de coníferas e lagos. Havia que conduzir devagar, já que há muitos sinais de alces.
Dormir em cabanas (com cocinha) é muito habitual em países escandinavos. Nós sempre dormimos em cabanas nestes lugares, porque são bem mais baratos que um hotel, e poupamos dinheiro também cocinhando nossa comida na cocinha.
FINLÂNDIA
Na Finlândia, a paisagem escandinava é impressionante. Enormes florestas de coníferas e milheiros de lagos. No Verão, a noite não existe, e a cor do céu é especial. Há muitas renas, que são de menor tamanho que os alces, mas estão por todas partes: Esta é a terra dos sami.
Em Rovaniemi (aqui vive o Pai Natal), atravessamos o Círculo Polar Ártico, que marca o extremo sul do sol de meia-noite.
NORUEGA: O CABO NORTE E AS ILHAS LOFOTEN
Fizemos a primeira paragem na Noruega em Karasjok, perto da fronteira com Finlândia. Aqui está o Parlamento Sami.
Em Lakselv, chegamos ao Fiorde Porsangen, no Oceano Ártico. Depois, fizemos aproximadamente 200 quilómetros até entrar na Ilha de Mageroya, atravessando um túnel debaixo do mar (de portagem).
Uns quilómetros depois, já estávamos chegando ao nosso destino: O Cabo norte. Além disso, o tempo era perfeito (com sol, 20 grados, sem vento…). O Cabo Norte é onde o Oceano Atlántico se junta com o Oceano ártico, e muitas pessoas dízem que é o ponto mais ao norte da Europa, ainda que o Knivskjellodden (perto ao Cabo norte) é em realidade o ponto mais ao norte. aqui, tu podes ver o Globo Terrestre, o monumento às Crianças da Terra ou um centro turístico comercial, mas eu prefiro contemplar a paisagem.
Nós queríamos ver o sol de meia-noite num lugar tranquilo perto do Cabo Norte, por isso escolhimos um lugar perto de skarsvag, a 45 minutos passeando desde este povo.
Ao dia seguinte, começamos o nosso camino ao sul pela estrada E6, junto ao Oceano Atlántico, passando por paisagens incríveis.
Um dia depois, chegamos às ilhas Lofoten. Aqui fomos ate Å, uma formosa aldeia onde remata a estrada. Posso acreditar que nas Ilhas Lofoten há umas das melhores paisagens que tenho visto.
O RETORNO
Decidimos voltar por Suécia outra vez, porque preferimos visitar os fiordes do sul noutra viagem (que fizemos no ano 2011, e podes ver o post aqui). Estivemos 3 dias atravessando á Suécia.
Estivemos também 3 dias na Alemanha. O primeiro dia visitamos um lugar terrível: Oa restos do campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreu Anne Frank.
Depois, descansamos duas noites em Titisee, na Selva Preta (ao sudoeste de Alemanha).
Levou-nos três dias desde Titisee até a nossa casa, e achamos com outro lugar terrível: Oradour-sur-Glane (França), uma aldeia que foi queimada, com os seus 642 habitantes dentro, pelas German Waffen SS company em 1944. Na actualidade as ruínas da cidade são um memorial.
A noite seguinte, dormimos em San Vicente de la Barquera, na costa norte da Espanha; e o 23 de Julho chegamos à casa. Estivemos viajando durante 22 dias e fizemos muitos quilómetros, mas voltaríamos a começar a mesma viagem outra vez.
Se queres mais informação, comentar qualquer coisa ou algum erro na minha tradução, podes escrever um comentário ou um correio a cabonorte2009@hotmail.es
Outro ano máis, outra voltiña por Europa no coche e outra diario de viaxe que comparto neste blog. E coa mesma forma de viaxar de sempre: sen percorrido fixo, sen apenas facer reservas e sen seguir os destinos típicos das guias de viaxe. A novidade deste ano: levar con nós unhas bicicletas. Esta foi a ruta:
A viaxe durou de 38 días e fixemos un total de 8230 quilómetros en coche e 543 en bici. Coma nas outras viaxes que teño publicado neste blog en formato de diario de viaxe (viaxe ao Cabo Norte, Escocia e Irlanda, Fiordos Noruegos, Eslovenia), detallarei os aloxamentos, costes da viaxe, etc … de cada día, coa particularidade de que desta vez os publicarei ao final desta entrada en vez de explicalos dia por dia, xa que explicar da anterior maneira 38 días faría unha entrada moi longa.
PRIMEIRA ETAPA EN FRANCIA: NORMANDIA E RUMBO AO NORTE
Coma de costume, cada vez que temos que ir hacia o Norte por Francia, collemos o ferry de Xixón a St Nazaire, para aforrar tempo (e cartos) na viaxe.
Sen dúbida, é unha maneira moi cómoda de viaxar, ó ir facendo a viaxe de forma tranquila e pola noite. Son 15 horas de viaxe ben aproveitadas para durmir e para descansar mentres se fan uns cantos quilómetros polo mar. Unha vez en terra, seguimos rumbo á Normandía, onde xa estivemos outros anos, para vela con máis calma que outras veces.
Igual que o ano anterior, escollemos para dormir alí un par de días na casa rural Les Vignets, un sitio perfecto e ben barato, ideal para ver a zona das praias do desembarco…e para disfrutar da compañía dos seus propietarios. Sen dúbida un dos meus aloxamentos favoritos.
E que facer na Normandía? Pois ver as famosas praias do desembarco, os numerosos restos da guerra, os museos, os cemiterios dos soldados de distintas nacionalidades…e unha visita á pequena cidade de Bayeux.
Coma fai un ano, a chuvia voltou a botarnos da Normandía, e continuamos hacia o norte coma sempre, sen rumbo fixo e ata onde cheguemos. Fixemos un par de paradiñas antes de sair de Francia, a primeira en L’Etrat, a ver a famosa pedra en forma de elefante (recomendable, se un non se desvía moito da ruta); a segunda parada en Berges, que non ten nada de especial salvo ser o lugar onde se grabou a película francesa «Bienvenido al Norte»
HOLANDA: UNS DÍAS NO PARAÍSO DA BICICLETA
Tras cruzar desta vez Bélxica case sen pisala, chegamos á Holanda buscando un lugar tranquilo onde pasar uns días, e repetimos outra vez na pequena localidade de Medemblik, concretamente no Camping Arado, onde pasáramos só unha noite nunha viaxe no 2008. Por sorte, tiñan un pequeno apartamento libre no cámping, noviño e moi ben equipado por 40 euros noite.
E que facer neste pequeno lugar de Holanda durante tres días con un par de bicicletas? Pois pasear moito en bici e aproveitar para ver algún lugar interesante como por exemplo as fermosas Edam (imprescindible facer coincidir a visita en martes, para ver o mercado de queixos), Volendam ou a illa de Market. Tamén recomendaría, como non, visitar Amsterdam, cousa que non fixemos xa que estivemos no 2008.
Carriles bici por todos lados e sen pendentes fai que, sen dúbida algunha, a mellor forma de viaxar por aquí sexa en bicicleta.
Pero a viaxe continúa e seguimos cara ó norte. O noso próximo destino: Suecia. Así que continuamos o camiño polo Afsluitdijk dirección Alemania e despois, tras pasar unha noite en Ascheberg, nas zonas de lagos de Plöm, cruzamos Dinamarca ata Helsingør, para coller o ferry á Suecia.
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NOVE DÍAS POLO SUR DE SUECIA
Os que teñades lido outros diarios de viaxe deste blog xa coñeceredes o noso gusto polos países Escandinavos, así coma a nosa sempre desexada parada na cidade de Gotemburgo para visitar aos nosos amigos Kersti, Lito e Sofía, que sempre nos coidan da mellor forma posible. Tres días pasamos en Gotemburgo desta vez, e ainda que os dous primeiros días o tempo non acompañou, si o día de excursión á Illa de Vrångö.
E continuamos polo sur de Suecia hacia o interior, concretamente ata o Göta Kanal (un canal que cruza o país dende o Atlántico ata o Báltico) moi axeitado para facer unha ruta en bici pola beira do canal. Ainda que o tempo non acompañou en absoluto, non impediu disfrutar de pedalear un pouco polas bonitas paisaxes do Göta Kanal, Vassbacken e no Tivedens National Park.
Seguindo hacia ó leste chegamos á costa, concretamente a Loftahammar, onde pouco podimos andar en bicicleta debido á chuvia, pero si contemplar a fermosa luz destes países nórdicos sobre os lagos e mar.
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Buscando unha melloría no tempo nos diriximos despois cara o sur, sendo Båstad o sitio elexido, igual que en anos anteriores. O por que? Pois porque nos gusta a paisaxe dese lugar, situado nunha zona costeira da Escania sueca, e tamén, por que non dicilo, para volver durmir noutro dos nosos aloxamentos favoritos : Sjöbyggaregården Bed and Breakfast . Afortunadamente, o bo tempo acompañounos neste lugar para pasar toda una xornada sobre a bicicleta. Unha invitación a cear dos propietarios do B&B, foi o guinda do pastel do noso paso por Suecia.
CAMIÑO AO SUR: ALEMAÑA E AUSTRIA
Ainda que xa estivemos varias veces na Alemaña non coñeciamos a sua capital. Así que desta vez non dubidamos facer unha parada en Berlín para percorrela na bicicleta.
Ainda que non é tan fermosa coma outras cidades europeas, Berlín gustoume porque é historia pura. Ademais, non existe outro lugar onde se poda ver a diferencia tan evidente entre o bloque oriental (DDR) e occidental, e iso que xa fai máis de 20 anos da caída do muro.
O máis interesante da capital alemana para min é todo o relacionado coa división da cidade polo antigo muro e con Berlín Leste. Lugares coma a East Side Gallery, Check Point Charlie e o museo da DDR son exemplos puros da historia recente da cidade, así como a impresionante Fernsehturm ou torre de telecomunicacións.
Pero Berlín ten máis que restos da antiga DDR que merecen ser visitados, coma a Porta de Branderburgo ou a modernísima Potsdamer Platz , así coma fermosos lugares á beira do Río Spee. Sen dúbida unha interesante cidade, onde a mellor forma de visitala é a bicicleta.
Ainda que xa pasaron máis de 20 anos da reunificación, a pegada do sistema socialista se pode ver en moitas cidades alemanas, con avenidas amplas, enormes bloques de edificios de formigón,…
Despois de Berlín, continuamos pola antiga alemaña oriental dirección sur, concretamente hacia a cidade de Dresde. Ainda que foi completamente destruida na segunda guerra mundial, Dresde foi moi ben restaurada e pódese decir que é unha das cidades alemanas máis fermosas. Como aficionado ós coches que son, non dubidei visitar a fábrica onde Volkswagen fabrica os Phaeton e Bentley, ainda que recomendo ir con cita para poder vela ben por dentro.
Continuamos hacia o sur de Alemaña pasando pola República Checa, facendo unha parada en Karlovy Vary, unha moi turística cidade balneario que non nos gustou demasiado. Sen dúbida, é moito maís fermosa e tranquila a cidade de Cheb, que visitamos o ano pasado.
Xa no extremo surleste alemán, chegamos a Berchesgaden, localidade situada nun fermoso lugar nas montañas dos Alpes, preto do lago de Konigsee. Pero á parte da paisaxe do lugar, os turistas veñen a este lugar para ver o famoso lugar onde Hitler tiña a sua casa de vacacións: O niño da águia. Impresionante sobre todo pola vista ós Alpes que hai desde alí, xa que dentro do edificio non hai practicamente nada que recorde ós seus orixes históricos.
Neste punto da viaxe, e tras dudar se ir hacia Viena ou Munich, decidimos seguir hacia a capital Bávara debido á (en teoría) melloría do tempo nese lugar. Ainda que a cidade de Munich non me gustou moito (de feito, penso que é unha parada completamente prescindible), si me pareceu interesante visitar o campo de concentración de Dachau, a uns 15 km ao norte do centro da cidade. Neste campo de concentración, que se conserva en bastante bo estado, podemos ver ata que nivel de degradación pode chegar o ser humano, especialmente en lugares como os crematorios ou as celdas de castigo.
A medio camiño entre Munich e Dachau podemos ver a fábrica (hai que ir con cita) e o Museo BMW, este último só recomendable para devotos da marca, xa que teño visto museos do automóbil moito mellores (especialmente o Museo do Automóbil de Mulhouse, que visitaremos uns días despois).
Tras pasar uns cantos días por cidades, o corpo pedíanos campo e bicicleta, polo que seguimos hacia os Alpes e nos quedamos na localidade austríaca de Lech. Por que? Pois porque pasamos por alí e nos gustou.
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Un par de días con moito sol (xa o botábamos de menos) e moitas costas e altitude foron suficientes para voltar a gozar da bicicleta e poñernos un pouco en forma. E despois, volta ao leste, tras pasar polo pequeno estado de Lietchestein (non nos gustou) chegamos á Selva Negra alemana, onde pasaremos a noite antes de cruzar a fronteira con Francia.
OUTRA VEZ EN FRANCIA: UNS DIAS NA ALSACIA E VOLTA A CASA
Igual que fixemos o ano pasado, decidimos pasar uns días de relax en Francia antes de voltar á casa. Escollimos para elo a Alsacia, xa que é unha zona que só coñeciamos de paso. Así que chegamos xa de mañá á turística (e fermosa) localidade de Riquewihr e comezamos buscar algún aloxamento onde pasar estes días. E atopamos un pequeno apartamento moi ben de prezo na aldea veciña de Hunawihr.
Non nos equivocamos coa elección. Hunawihr é un fermoso e tranquilo lugar rodeado de viñedos, que conta ademais con moitas pistas para andar en bicicleta. Ten moi preto as turísticas Riquewihr e Riveauville, e a uns 15 quilómetros a cidade de Colmar. Todas estas localidades son de obrigada visita, especialmente para contemplar as fermosas fachadas das casas alsacianas. Un pouco máis ao sur, na cidade de Mulhouse, recomendo facer unha parada no Museo del Automóvil de Mulhouse, tanto se se é aficionado aos coches como se non, xa que é unha interesante forma de ver a historia da mobilidade na Europa neste último século.
Desde a Alsacia continuamos rumbo á casa cruzando toda Francia dende o Nordés ata o Suroeste. Para facer a viaxe máis levadeira facemos primeiro unha etapa ata Avallon, onde aproveitamos para visitar o Hotel Dieu, en Beaune. A segunda etapa levaranos ata a rexión onde se pode ver o mellor arte rupestre de Francia, concretamente ata a localidade de Les Eyzies (prometemos voltar para ver as covas con tranquilidade), facendo unha paradiña polo camiño na interesante basílica de Vézelay.
Continuando de camiño á casa, e ainda con ganas de andar máis en bicicleta, pasamos un par de noites en Lesaka, co obxectivo de adicar un día a percorrer a Via Verde do Bidasoa… e gozar da boa cociña vasca. Despois, co estómago ben cheo e ainda con máis ganas de boa comida, facemos outra paradiña en Asturias, chegando á casa ao dia seguinte.
Outro ano máis, outra voltiña por Europa en coche que non nos defraudou. Sen dúbida algunha, levar este ano as bicicletas fixo desta viaxe distinta ás demais, xa que foi a mellor forma de percorrer lugares como a Normandía, Holanda, Suecia, Berlín, Os Alpes ou Alsacia. Se repetiremos o ano que ven non o sabemos, xa que por un lado queremos probar desplazarnos de forma diferente, a ser posible en transporte público. Pero o que non podemos negar é que, ate hoxe, viaxar coma fixemos nesta última viaxe é a mellor forma de viaxar que coñecemos.
DATOS DE INTERESE
Aloxamentos (euros por noite. C/D: inclúe almorzo)
Les Vignets (Saint Laurent, Normandía, F): 38 euros C/D
Hotel Premiere Classe (Capelle la Grande, Dunkerque, F): 41 euros
Apartamento en Camping Arado (Medemblik, NL): 40 euros
1- 28/6: 234.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 58.07 euros + 309.57 ferry
2- 29/6: 317.6 km en coche, 5.07 km en bici. Gastos: 29 euros
3- 30/6: 79.8 km en coche, 17.38 km en bici. Gastos: 11.7 euros
4- 1/7: 541.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 341.84 euros
5- 2/7: 400.4 km en coche, 9.84 km en bici. Gastos: 33.87 euros
6- 3/7: 0 km en coche, 44.18 km en bici. Gastos: 29,6 euros
7- 4/7: 72.7 km en coche, 31.92 km en bici. Gastos: 40.35euros
8- 5/7: 537.8 km en coche, 9.6 km en bici. Gastos: 224.95 euros
9- 6/7: 500.5 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 188 euros + 360DKK + 66 SEK
10- 7/7: 0 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 0
11- 8/7: 0 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 70 SEK
12- 9/7: 227.3 km en coche, 12.37 km en bici. Gastos: 127.56 SEK
13- 10/7: 65.6 km en coche, 24.73 km en bici. Gastos: 1084 SEK
14- 11/7: 259.6 km en coche, 10,4 km en bici. Gastos: 797.43 SEK
15- 12/7: 396.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 628.8 SEK
16- 13/7: 25.8 km en coche, 45.16 km en bici. Gastos: 85 SEK
17- 14/7: 411.5 km en coche, 0 km. Gastos: 100.97 euros + 649 DKK + 2125 SEK
18- 15/7: 273.4 km en coche, 18.61 km en bici. Gastos: 118.07 euros
19- 16/7: 0 km en coche, 37.35 km en bici. Gastos: 68 euros
20- 17/7: 251.2 km en coche, 11.47 km en bici. Gastos: 226.1 euros
21- 18/7: 538.5 km en coche, 12.81 km en bici. Gastos: 139.79 euros
22- 19/7: 81.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 172.6 euros
23- 20/7: 234.3 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 126.8euros
24- 21/7: 51.1 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 49.99 euros
25- 22/7: 207.6 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 221.84 euros
26- 23/7: 0 km en coche, 29.53 km en bici. Gastos: 56.2 euros
27- 24/7: 0 km en coche, 22.7 km en bici. Gastos: 55.4 euros
28- 25/7: 305.9 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 302.52 euros
29- 26/7: 127.2 km en coche, 9.79 km en bici. Gastos: 116.11euros
30- 27/7: 120.3 km en coche, 11.55 km en bici. Gastos: 44.25 euros
31- 28/7: 0 km en coche, 53.7 km en bici. Gastos: 19.16 euros
32- 29/7: 37.9 km en coche, 19.06 km en bici. Gastos: 43.95 euros
33- 30/7: 441.2 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 333.81 euros
34- 31/7: 485.5 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 95.42 euros
35- 1/8: 371.6 km en coche, 28.58 km en bici. Gastos: 137.04euros
36- 2/8: 0 km en coche, 65.11 km en bici. Gastos: 72.3 euros
37- 3/8: 457.7 km en coche, 12.7 km en bici. Gastos: 263.7 euros
38- 4/8: 175 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 110.73euros
Total: 8230.6 km en coche, 543.61 km en bici. Gastos: 4147.7 euros + 1009 DKK + 4983.79 SEK (aproximadamente 4858 euros en total dúas personas en 38 días)
Se desexades máis información, podedes deixar un comentario ou escribir a cabonorte2009@hotmail.es
Otro año más, otra vuelta por Europa en coche y otro diario de viaje que comparto en este blog. Y con la misma forma de viajar de siempre: sin recorrido fijo, sin apenas hacer reservas y sin seguir los destinos típicos de las guias de viaje. La novedad de este año: llevar con nosotros unas bicicletas. Esta fue la ruta:
El viaje duró 38 días e hicimos un total de 8230 kilómetros en coche y 543 en bici. Como en los otros viajes que he publicado en este blog en formato de diario de viaje (viaje al Cabo Norte, Escocia e Irlanda, Fiordos Noruegos, Eslovenia), detallaré los alojamientos, costes del viaje, etc … de cada día, con la particularidad de que esta vez los publicaré al final de esta entrada en vez de explicarlos dia por dia, ya que explicar de la anterior manera 38 días haría una entrada muy larga.
PRIMERA ETAPA EN FRANCIA: NORMANDIA Y RUMBO AL NORTE
Como de costumbre, cada vez que tenemos que ir hacia el Norte por Francia, cogemos el ferry de Gijón a St Nazaire, para ahorrar tiempo (y dinero) en el viaje.
Sin duda, es una manera muy cómoda de viajar, al ir haciendo el viaje de forma tranquila y por la noche. Son 15 horas de viaje bien aprovechadas para dormir y para descansar mientras se hacen unos cuantos kilómetros por el mar. Una vez en tierra, seguimos rumbo a la Normandía, donde ya estuvimos otros años, para verla con más calma que otras veces.
Igual que el año anterior, escogemos para dormir allí un par de días en la casa rural Les Vignets, un sitio perfecto y muy barato, ideal para ver la zona de las playas del desembarco…y para disfrutar de la compañía de sus propietarios. Sin duda uno de mis alojamientos favoritos.
¿Y que hacer en la Normandía? Pues ver las famosas playas del desembarco, los numerosos restos de la guerra, los museos, los cementerios de los soldados de distintas nacionalidades…y una visita a la pequeña ciudad de Bayeux
Como hace un año, la lluvia volvió a echarnos de la Normandía, y continuamos hacia el norte como siempre, sin rumbo fijo y hasta donde lleguemos. Hicimos un par de paradas antes de salir de Francia, la primera en L’Etrat, a ver la famosa piedra en forma de elefante (recomendable, si uno no se desvía mucho de la ruta); la segunda parada en Berges, que no tiene nada de especial salvo ser el lugar donde se grabó la película francesa «Bienvenido al Norte»
HOLANDA: UNOS DÍAS EN EL PARAÍSO DE LA BICICLETA
Tras cruzar de esta vez Bélgica casi sin pisarla, llegamos a Holanda buscando un lugar tranquilo donde pasar unos días, y repetimos otra vez en la pequeña localidad de Medemblik, concretamente en el Camping Arado, donde pasamos sólo una noche en un viaje en el 2008. Por suerte, tenían un pequeño apartamento libre en el cámping, nuevo y muy bien equipado por 40 euros noche.
¿Y que hacer en este pequeño lugar de Holanda durante tres días con un par de bicicletas? Pues pasear mucho en bici y aprovechar para ver algún lugar interesante como por ejemplo las hermosas Edam (imprescindible hacer coincidir la visita en martes, para ver el mercado de quesos), Volendam o la isla de Market. También recomendaría, como no, visitar Amsterdam, cosa que no hicimos ya que estuvimos en el 2008.
Carriles bici por todos lados y sin pendientes hace que, sin duda alguna, la mejor forma de viajar por aquí sea en bicicleta.
Pero el viaje continúa y seguimos hacia el norte. Nuestro próximo destino: Suecia. Así que continuamos el camino por el Afsluitdijk dirección Alemania y después, tras pasar una noche en Ascheberg, en las zonas de lagos de Plöm, cruzamos Dinamarca hasta Helsingør, para coger el ferry a Suecia.
NUEVE DÍAS POR EL SUR DE SUECIA
Los que hayáis leído otros diarios de viaje de este blog ya conoceréis nuestro gusto por los países Escandinavos, así como nuestra siempre deseada parada en la ciudad de Gotemburgo para visitar a nuestros amigos Kersti, Lito y Sofía, que siempre nos cuidan de la mejor forma posible. Tres días pasamos en Gotemburgo de esta vez, y aunque los dos primeros días el tiempo no acompañó, sí el día de excursión a la Isla de Vrångö
Y continuamos por el sur de Suecia hacia el interior, concretamente hasta el Göta Kanal (un canal que cruza el país desde el Atlántico hasta el Báltico) muy bueno para hacer una ruta en bici por la orilla del canal. Aunque el tiempo no acompañó en absoluto, no impidió disfrutar de pedalear un poco por los bonitos paisajes del Göta Kanal, Vassbacken y en el Tivedens National Park.
Siguiendo hacia al este llegamos a la costa, concretamente a Loftahammar, donde poco podimos andar en bicicleta debido a la lluvia, pero sí contemplar la hermosa luz de estes países nórdicos sobre los lagos y mar.
Buscando una mejoría en el tiempo nos dirigimos después cara el sur, siendo Båstad el sitio elegido, igual que en años anteriores. ¿Y por qué? Pues porque nos gusta el paisaje de este lugar, situado en una zona costera de la Escania sueca, y también, por qué no decirlo, para volver a dormir en otro de nuestros alojamientos favoritos : Sjöbyggaregården Bed and Breakfast . Afortunadamente, el buen tiempo nos acompañó en este lugar para pasar toda una jornada sobre la bicicleta. Una invitación a cenar de los propietarios del B & B, fue la guinda del pastel de nuestro paso por Suecia.
CAMINO AL SUR: ALEMANIA Y AUSTRIA
Aunque ya estuvimos varias veces en Alemania no conocíamos su capital. Así que de esta vez no dudamos hacer una parada en Berlín para recorrerla en bicicleta.
Aunque no es tan hermosa como otras ciudades europeas, Berlín me gustó porque es historia pura. Además, no existe otro lugar donde se pueda ver la diferencia tan evidente entre el bloque oriental (DDR) y occidental, y eso que ya hace más de 20 años de la caída del muro.
Lo más interesante de la capital alemana para mí es todo lo relacionado con la división de la ciudad por el antiguo muro y con Berlín Este. Lugares como la East Side Gallery, Check Point Charlie y el museo de la DDR son ejemplos puros de la historia reciente de la ciudad, así como la impresionante Fernsehturm o torre de telecomunicaciones.
También son famosos los semáforos de la DDR Ampelmännchen
Pero Berlín tiene más que restos de la antigua DDR que merecen ser visitados, como la Puerta de Branderburgo o la modernísima Potsdamer Platz , así como hermosos lugares al lado del Río Spee. Sin duda una interesante ciudad, donde la mejor forma de visitarla es la bicicleta.
Aunque ya pasaron más de 20 años de la reunificación, la huella del sistema socialista se puede ver en muchas ciudades alemanas, con avenidas amplias, enormes bloques de edificios de hormigón,…
Después de Berlín, continuamos por la antigua alemania oriental dirección sur, concretamente hacia la ciudad de Dresde. Aunque fue completamente destruida en la segunda guerra mundial, Dresde fue muy bien restaurada y se puede decir que es una de las ciudades alemanas más hermosas. Como aficionado a los coches que soy, no dudé visitar la fábrica donde Volkswagen fabrica los Phaeton y Bentley, aunque recomiendo ir con cita para poder verla bien por dentro.
Continuamos hacia el sur de Alemania pasando por la República Checa, haciendo una parada en Karlovy Vary, una muy turística ciudad balneario que no nos gustó demasiado. Sin duda, es mucho más hermosa y tranquila la ciudad de Cheb, que visitamos el año pasado.
Ya en el extremo sureste alemán, llegamos la Berchesgaden, localidad ubicada en un hermoso lugar en las montañas de los Alpes, cerca del lago de Konigsee. Pero aparte del paisaje del lugar, los turistas vienen a este lugar para ver el famoso lugar donde Hitler tenía su casa de vacaciones: El nido del águila. Impresionante sobre todo por la vista a los Alpes que hay desde allí, ya que dentro del edificio no hay prácticamente nada que recuerde a sus orígenes históricos.
En este punto del viaje, y tras dudar si ir hacia Viena o Munich, decidimos seguir hacia la capital Bávara debido a la (en teoría) mejoría del tiempo en ese lugar. Aunque la ciudad de Munich no me gustó mucho (de hecho, pienso que es una parada completamente prescindible), sí me pareció interesante visitar el campo de concentración de Dachau, a unos 15 km al norte del centro de la ciudad. En este campo de concentración, que se conserva en bastante buen estado, podemos ver hasta que nivel de degradación puede llegar el ser humano, especialmente en lugares como los crematorios o las celdas de castigo.
A medio camino entre Munich y Dachau podemos ver la fábrica (hay que ir con cita) y el Museo BMW, este último solo recomendable para devotos de la marca, ya que he visto museos del automóvil mucho mejores (especialmente el Museo del Automóvil de Mulhouse, que visitaremos unos días después)
Tras pasar unos cuantos días por ciudades, el cuerpo nos pedía campo y bicicleta, por lo que seguimos hacia los Alpes y nos quedamos en la localidad austríaca de Lech. ¿Por qué? Pues porque pasamos por allí y nos gustó.
Un par de días con mucho sol (ya lo echábamos de menos) y muchas cuestas y altitud fueron suficientes para volver a disfrutar de la bicicleta y ponernos un poco en forma. Y después, vuelta al este, tras pasar por el pequeño estado de Lietchestein (no nos gustó) llegamos a la Selva Negra alemana, donde pasaremos la noche antes de cruzar la frontera con Francia.
OTRA VEZ EN FRANCIA: UNOS DIAS EN LA ALSACIA Y VOLTA A CASA
Igual que hicimos el año pasado, decidimos pasar unos días de relax en Francia antes de volver a casa. Escogimos para ello la Alsacia, ya que es una zona que sólo conocíamos de paso. Así que llegamos ya de mañana a la turística (y hermosa) localidad de Riquewihr y comenzamos a buscar algún alojamiento donde pasar estos días. Y encontramos un pequeño apartamento muy bien de precio en la aldea vecina de Hunawihr.
No nos equivocamos con la elección. Hunawihr es un hermoso y tranquilo lugar rodeado de viñedos, que cuenta además con muchas pistas para andar en bicicleta. Tiene muy cerca las turísticas Riquewihr y Riveauville, y a unos 15 kilómetros la ciudad de Colmar. Todas estas localidades son de obligada visita, especialmente para contemplar las hermosas fachadas de las casas alsacianas. Un poco más al sur, en la ciudad de Mulhouse, recomiendo hacer una parada en el Museo del Automóvil de Mulhouse, tanto si se es aficionado a los coches como si no, ya que es una interesante forma de ver la historia de la movilidad en Europa en este último siglo.
Desde la Alsacia continuamos rumbo a casa cruzando toda Francia desde el Noreste hasta el Suroeste. Para hacer el viaje más llevadero hacemos primero una etapa hasta Avallon, donde aprovechamos para visitar el Hotel Dieu, en Beaune. La segunda etapa nos llevará hasta la región donde se puede ver el mejor arte rupestre de Francia, concretamente hasta la localidad de Les Eyzies (prometemos volver para ver las cuevas con tranquilidad), haciendo una parada en el camino en la interesante basílica de Vézelay.
Continuando de camino a casa, y aún con ganas de andar más en bicicleta, pasamos un par de noches en Lesaka, con el objetivo de dedicar un día a recorrer la Via Verde del Bidasoa… y disfrutar de la buena cocina vasca. Después, con el estómago bien lleno y aún con más ganas de buena comida, hacemos otra parada en Asturias, llegando a casa al dia siguiente.
Otro año más, otra vuelta por Europa en coche que no nos defraudó. Sin duda alguna, llevar este año las bicicletas hizo de este viaje distinto a los demás, ya que fue la mejor forma de recorrer lugares como la Normandía, Holanda, Suecia, Berlín, o Alsacia. Si repetiremos el año que viene no lo sabemos, ya que por un lado queremos probar desplazarnos de forma diferente, a ser posible en transporte público. Pero lo que no podemos negar es que, hasta hoy, viajar como hicimos en este último viaje es la mejor forma de viajar que conocemos.
DATOS DE INTERÉS
Alojamientos (euros por noche. C/D: incluye desayuno)
Les Vignets (Saint Laurent, Normandía, F): 38 euros C/D
Hotel Premiere Classe (Capelle la Grande, Dunkerque, F): 41 euros
Apartamento en Camping Arado (Medemblik, NL): 40 euros
1- 28/6: 234.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 58.07 euros + 309.57 ferry
2- 29/6: 317.6 km en coche, 5.07 km en bici. Gastos: 29 euros
3- 30/6: 79.8 km en coche, 17.38 km en bici. Gastos: 11.7 euros
4- 1/7: 541.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 341.84 euros
5- 2/7: 400.4 km en coche, 9.84 km en bici. Gastos: 33.87 euros
6- 3/7: 0 km en coche, 44.18 km en bici. Gastos: 29,6 euros
7- 4/7: 72.7 km en coche, 31.92 km en bici. Gastos: 40.35euros
8- 5/7: 537.8 km en coche, 9.6 km en bici. Gastos: 224.95 euros
9- 6/7: 500.5 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 188 euros + 360DKK + 66 SEK
10- 7/7: 0 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 0
11- 8/7: 0 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 70 SEK
12- 9/7: 227.3 km en coche, 12.37 km en bici. Gastos: 127.56 SEK
13- 10/7: 65.6 km en coche, 24.73 km en bici. Gastos: 1084 SEK
14- 11/7: 259.6 km en coche, 10,4 km en bici. Gastos: 797.43 SEK
15- 12/7: 396.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 628.8 SEK
16- 13/7: 25.8 km en coche, 45.16 km en bici. Gastos: 85 SEK
17- 14/7: 411.5 km en coche, 0 km. Gastos: 100.97 euros + 649 DKK + 2125 SEK
18- 15/7: 273.4 km en coche, 18.61 km en bici. Gastos: 118.07 euros
19- 16/7: 0 km en coche, 37.35 km en bici. Gastos: 68 euros
20- 17/7: 251.2 km en coche, 11.47 km en bici. Gastos: 226.1 euros
21- 18/7: 538.5 km en coche, 12.81 km en bici. Gastos: 139.79 euros
22- 19/7: 81.4 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 172.6 euros
23- 20/7: 234.3 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 126.8euros
24- 21/7: 51.1 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 49.99 euros
25- 22/7: 207.6 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 221.84 euros
26- 23/7: 0 km en coche, 29.53 km en bici. Gastos: 56.2 euros
27- 24/7: 0 km en coche, 22.7 km en bici. Gastos: 55.4 euros
28- 25/7: 305.9 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 302.52 euros
29- 26/7: 127.2 km en coche, 9.79 km en bici. Gastos: 116.11euros
30- 27/7: 120.3 km en coche, 11.55 km en bici. Gastos: 44.25 euros
31- 28/7: 0 km en coche, 53.7 km en bici. Gastos: 19.16 euros
32- 29/7: 37.9 km en coche, 19.06 km en bici. Gastos: 43.95 euros
33- 30/7: 441.2 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 333.81 euros
34- 31/7: 485.5 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 95.42 euros
35- 1/8: 371.6 km en coche, 28.58 km en bici. Gastos: 137.04euros
36- 2/8: 0 km en coche, 65.11 km en bici. Gastos: 72.3 euros
37- 3/8: 457.7 km en coche, 12.7 km en bici. Gastos: 263.7 euros
38- 4/8: 175 km en coche, 0 km en bici. Gastos: 110.73euros
Total: 8230.6 km en coche, 543.61 km en bici. Gastos: 4147.7 euros + 1009 DKK + 4983.79 SEK (aproximadamente 4858 euros en total dos personas en 38 días)
Si deseáis mas información, podéis dejar un comentario o escribir a cabonorte2009@hotmail.es
Se chegaches ata este post será porque andas a buscar información sobre viaxar pola Bretaña Francesa; polo tanto, non fará falta que te conte as razóns de por qué facelo, xa que probablemente alguén xa te falou das paisaxes, da cultura bretona, das crêpes, …, así que penso que xa terás razóns dabondo para escoller a Bretaña de vacacións. Eu visiteina en varias ocasións; a primeira vez no 1998 e logo no 2007, 2010, 2011 e 2012, así que non hai dúbida que se te interesa todo o que escoitaches da Bretaña, é seguro que repitas destino, igual que me pasou a min.
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Nesta entrada intentarei facer un percorrido por diversas zonas da Bretaña indicando os sitios máis turísticos e algún que outro lugar menos coñecido pero que eu considero interesante; ainda que, como sempre digo eu, o mellor dunha viaxe é descubrir lugares por un mesmo, e te podo asegurar que na Bretaña é habitual atoparse con gratas sorpresas. Centrareime, pois, en que visitar; pero se ademais queres consellos de cómo viaxar por aló e sen gastar moitos cartos, bótalle un vistazo a este post do meu blog.
A COSTA SUR
Como o máis probable é que chegues dende a Península, o dende o ferry de St Nazaire, comenzarei o percorrido polo sur. Pódese decir que a primeira localidade de entrada é La Roche-Bernard, unha localidade bastante acolledora cun porto cheo de veleiros a carón dunha fermosa ponte colgante. É, ademáis, bastante máis tranquila que a veciña Port-Navalo, moi saturada no verán polo turismo de «sol» e praia.
Continuando polo Golfo de Morbihan, pasamos Vannes, e seguimos en dirección a dun dos lugares máis interesantes e coñecidos da Bretaña: Os alineamentos megalíticos de Carnac. O conxunto máis importante é o que está situado ó norte da localidade de Carnac, onde se pode ver alineamentos de máis de 1000 menhires.
Pero non só hai menhires en Carnac. Continuando pola estrada D768 cara ó sur, recomendo achegarse ata a localidade de Quiberon, onde hai máis restos megalíticos e, sobre todo, fermosas praias e cantís. Se seguimos en dirección oeste, despois de pasar a cidade de Lorient (moi coñecida polo seu Festival Intercéltico), a seguinte parada turística sería Pont-Aven, poboación famosa por ser a cuna dos pintores da Escola de Pont-Aven, sendo Paul Gauguin o máis coñecido.
A pouca distancia de Pont-Aven chegamos a tamén moi visitada Concarneau, onde destaca o seu conxunto medieval amurallado.
O OESTE
Na parte máis occidental de Bretaña son famosas as Puntas de Raz e Saint Mathieu, onde podemos disfrutar do Atlántico máis salvaxe, case sempre con moito oleaxe e fortes ventos. Quizá a máis espectacular das dúas sexa a Punta de Raz, situada máis ó sur, ainda que hai que pagar un precio excesivo polo aparcamento. De todos os xeitos, se queremos aforrar eses cartos, podemos disfrutar das vistas da Punta de Raz dende a veciña Punta de Van.
Preto da Punta de Raz recomendo facer unha parada na localidade de Pont-Croix e, sobre todo, en Locronan, ainda que a excesiva carga turística no verán (e o precio do aparcamento) quítalle algo de encanto.
Se temos tempo, se pode continuar todo pola estrada a carón da costa hacia o norte, e aproveitando para probar as distintas variedades de galettes (crêpes salgadas de trigo sarraceno) e crêpes doces nas numerosas creperías que imos atopando polo camiño.
E chegamos a Brest, capital do Finistère, o departamento máis occidental da Bretaña, sen apenas interese turístico, polo que recomendo seguir hacia a costa do norte pasando pola Punta de Saint Mathieu, con fermosas vistas da costa como en Plouneour.
A COSTA NORTE
Seguindo pola costa, e tras unha parada en Roscoff, chegamos a outro dos lugares máis coñecidos da Bretaña: a Costa do Granito Rosa. Un paseo polo sendeiro dos aduaneiros na localidade de Ploumanach é unha das mellores formas de contemplar esta paisaxe.
Despois o mellor é continuar, sempre á carón da costa, hacia o leste, pasando pola Punta de l’Arcouest (con vistas, e posibles excursións á Illa de Bréhat) e o Cap Fréhel.
Ainda que non todo son paisaxes na costa do norte da Bretaña, xa que tamén son case de obrigada visita as cidades de Dinan e Saint-Malo. De Dinan, o que máis destaca é o seu castelo e a cidade medieval.
Saint-Malo é unha das cidades máis fermosas da Bretaña e tamén das máis visitadas. É unha cidade amurallada, moi ben reconstruida despois da sua destrucción polos bombardeos da segunda guerra mundial.
E continuando pola costa hacia o leste chegamos a Cancale, onde podemos tomarnos unhas ostras como manda a tradición nesta localidade.
O LESTE
Ainda que situado administrativamente fora da Bretaña, por apenas uns metros, sería case un delito pasar por alto un dos lugares máis famosos e visitados de toda Francia: o Mont-Saint-Michel. Simplemente espectacular, esta montaña no mar (só coa marea alta) acolle unha fermosa abadía no seu punto máis alto e unha aldea medieval. En temporada alta, recomendo visitalo pola tarde-noite, cando xa se foron a maior parte dos turistas. Ademáis, a imaxe do Mont-Saint-Michel iluminado na escuridade paga a pena
Pero na parte oriental da Bretaña non só temos o Mont-Saint-Michel. A pouca distancia podemos facer unha paradiña na localidade de Dol-de-Bretagne, para despois continuar cara ó sur ata Fougères, outra interesante cidade medieval.
Sen desviarnos moito de Fougères, e continuando coas cidades medievais, podemos visitar Vitré, que conta cun bonito castelo.
O INTERIOR
Quizás o interior sexa a zona menos coñecida da Bretaña, pero non por elo é a menos interesante. Con moitos menos turistas en relación coa costa, no interior hai moitos lugares fermosos onde descansar polo menos un par de días. Huelgoat ou Pontrieux son dous exemplos, ainda que o viaxeiro pode atoparse con outro destino similar onde relaxarse.
No interior da Bretaña tamén podemos aproveitar para contemplar unha das xoias máis coñecidas desta cultura: los recintos parroquiales. Aparte da igrexa, o conxunto está formado xeralmente por un arco monumental, un osario e un calvario. Os máis famosos son os de Pleyben, Guimiliau e Saint-Thégonnec.
O máis interesante dos conxuntos parroquiais son os calvarios, auténticas obras de arte talladas na pedra onde se representan esceas da biblia.
Por último, e só no caso de ter tempo ou ser moi aficionado ás lendas do Rei Arturo, non dubides en visitar o famoso bosque de Brocelandia, situado na localidade de Paimpont. Alí, hai unha ruta que pasa por lugares relacionados con esta lenda, ainda que penso que só paga a pena para interesados no tema.
Pois ata aqui o percorrido pola Bretaña que propoño, que sempre podes complementar con outros sitios famosos para visitar como pode ser Vannes, Josselin, …ou Rennes, a sua capital; todo dependerá do tempo que dispoñas. Espero que sexa de moita axuda para quen planee un viaxe pola zona e se queres máis información podes deixar un comentario ou escribir a cabonorte2009@hotmail.es. Se ademáis queres consellos para viaxar barato por Francia podes ver esta outra entrada do meu blog.
Si llegaste a este post será porque andas buscando información sobre viajar por la Bretaña Francesa; por lo tanto, no hará falta que te cuente las razones de por qué hacerlo, ya que probablemente alguien ya te habló de los paisajes, de la cultura bretona, de las crêpes, …, así que pienso que ya tendrás razones de sobra para escoger la Bretaña de vacaciones. Yo la visité en varias ocasiones; la primera vez en el 1998 y luego en el 2007, 2010, 2011 y 2012, así que no hay duda que si te interesa todo lo que escuchaste de la Bretaña, es seguro que repitas destino, igual que me pasó la mí.
En esta entrada intentaré hacer un recorrido por diversas zonas de la Bretaña indicando los sitios más turísticos y algún que otro lugar menos conocido pero que yo considero interesante; aunque, como siempre digo, lo mejor de un viaje es descubrir lugares por uno mismo, y te puedo asegurar que en la Bretaña es habitual encontrarse con gratas sorpresas. Me centraré, pues, en qué visitar; pero si además quieres consejos de cómo viajar por allí gastando poco, échale un vistazo a esta guía para viajar por Francia con poco dinero.
LA COSTA SUR
Como lo más probable es que llegues desde la Península, o desde el ferry de St Nazaire, comenzaré el recorrido por el sur. Se puede decir que la primera localidad de entrada es La-Roche-Bernard, una localidad bastante acogedora con un puerto lleno de veleros al lado de un puente colgante. Es, además, bastante más tranquila que la vecina Port-Navalo, muy saturada en verano por el turismo de «sol» y playa.
Continuando por el Golfo de Morbihan, pasamos Vannes, y seguimos en dirección a uno de los lugares más interesantes y conocidos de la Bretaña: Los alineamientos megalíticos de Carnac. El conjunto más importante es el que está situado al norte de la localidad de Carnac, donde se puede ver alineamientos de más de 1000 menhires.
Pero no sólo hay menhires en Carnac. Continuando por la carretera D768 hacia el sur, recomiendo acercarse hasta la localidad de Quiberon, donde hay más restos megalíticos y, sobre todo, hermosas playas y acantilados. Si seguimos en dirección oeste, después de pasar la ciudad de Lorient (muy conocida por su Festival Intercéltico), la siguiente parada turística sería Pont-Aven, población famosa por ser la cuna de los pintores de la Escuela de Pont-Aven, siendo Paul Gauguin el más conocido.
A poca distancia de Pont-Aven llegamos a la también muy visitada Concarneau, donde destaca su conjunto medieval amurallado.
EL OESTE
En la parte más occidental de Bretaña son famosas las Puntas de Raz y Saint Mathieu, donde podemos disfrutar del Atlántico más salvaje, casi siempre con mucho oleaje y fuertes vientos. Quizá la más espectacular de las dos sea la Punta de Raz, situada más al sur, aunque hay que pagar un precio excesivo por el aparcamiento. De todas formas, si queremos ahorrar ese dinero, podemos disfrutar de las vistas de la Punta de Raz desde la vecina Punta de Van.
Cerca de la Punta de Raz recomiendo hacer una parada en la localidad de Pont-Croix y, sobre todo, en Locronan, aunque la excesiva carga turística en verano (y el precio del aparcamiento) le quita algo de encanto.
Si tenemos tiempo, se puede continuar todo por la carretera al lado de la costa hacia el norte, y aprovechando para probar las distintas variedades de galettes (crêpes saladas de trigo sarraceno) y crêpes dulces en las numerosas creperías que vamos encontrando por el camino.
Y llegamos a Brest, capital del Finistère, el departamento más occidental de la Bretaña, sin apenas interés turístico, por lo que recomiendo seguir hacia la costa norte pasando por la Punta de Saint Mathieu, con hermosas vistas de la costa como en Plouneour.
LA COSTA NORTE
Siguiendo por la costa, y tras una parada en Roscoff, llegamos a otro de los lugares más conocidos de la Bretaña: la Costa del Granito Rosa. Un paseo por el sendero de los aduaneros en la localidad de Ploumanach es una de las mejores formas de contemplar este paisaje.
Después lo mejor es continuar, siempre al lado de la costa, hacia el este, pasando por la Punta de l’Arcouest (con vistas, y posibles excursiones a la Isla de Bréhat) y el Cap Fréhel.
Aunque no todo son paisajes en la costa del norte de la Bretaña, ya que también son casi de obligada visita las ciudades de Dinan y Saint-Malo. De Dinan, lo que más destaca es su castillo y la ciudad medieval.
Saint-Malo es una de las ciudades más hermosas de la Bretaña y también de las más visitadas. Es una ciudad amurallada, muy bien reconstruida después de su destrucción por los bombardeos de la segunda guerra mundial.
Y continuando por la costa hacia el este llegamos a Cancale, donde podemos tomarnos unas ostras como manda la tradición en esta localidad.
EL ESTE
Aunque situado administrativamente fuera de la Bretaña, por apenas unos metros, sería casi un delito pasar por alto uno de los lugares más famosos y visitados de toda Francia: el Mont-Saint-Michel. Simplemente espectacular, esta montaña en el mar (sólo con la marea alta) acoge una hermosa abadía en su punto más alto y una aldea medieval. En temporada alta, recomiendo visitarlo por la tarde-noche, cuando ya se fueron la mayor parte de los turistas. Además, la imagen del Mont-Saint-Michel iluminado en la oscuridad merece la pena.
Pero en la parte oriental de la Bretaña no sólo tenemos el Mont-Saint-Michel. A poca distancia podemos hacer una parada en la localidad de Dol-de-Bretagne, para después continuar hacia el sur hasta Fougères, otra interesante ciudad medieval.
Sin desviarnos mucho de Fougères, y continuando con las ciudades medievales, podemos visitar Vitré, que cuenta con un bonito castillo.
EL INTERIOR
Quizás el interior sea la zona menos conocida de la Bretaña, pero no por ello es la menos interesante. Con muchos menos turistas en relación con la costa, en el interior hay muchos lugares hermosos donde descansar por lo menos un par de días. Huelgoat o Pontrieux son dos ejemplos, aunque el viajero puede encontrarse con otro destino similar donde relajarse.
En el interior de la Bretaña también podemos aprovechar para contemplar una de las joyas más conocidas de esta cultura: los recintos parroquiales. Aparte de la iglesia, el conjunto está formado generalmente por un arco monumental, un osario y un calvario. Los más famosos son los de Pleyben, Guimiliau y Saint-Thégonnec.
Lo más interesante de los recintos parroquiales son los calvarios, auténticas obras de arte talladas en piedra donde se representan escenas de la biblia.
Por último, y sólo en el caso de tener tiempo o ser muy aficionado a las leyendas del Rey Arturo, no dudes en visitar el famoso bosque de Brocelandia, situado en la localidad de Paimpont. Allí, hay una ruta que pasa por lugares relacionados con esta leyenda, aunque pienso que sólo merece la pena para interesados en el tema.
Pues hasta aquí el recorrido por la Bretaña que propongo, que siempre puedes complementar con otros sitios famosos para visitar como puede ser Vannes, Josselin, …o Rennes, su capital; todo dependerá del tiempo que dispongas. Espero que sea de mucha ayuda para quien planee un viaje por la zona y si quieres más información puedes dejar un comentario o escribir a cabonorteblog@gmail.com. Y si además quieres consejos para viajar por Francia con poco dinero, no te pierdas esta otra entrada de mi blog.
In this new post, I want to share my trip to the North Cape (Norway) by car from Galiza (Spain) that I did in 2009. You can see the itinerary in this map:
I always wanted to see the midnight sun, and I knew the North Cape was the best place for it. It’s located at 71º 10′ 21» latitude, in a high cliff in the Artic Ocean. The North Cape is a famous place for many travellers too. Many people arrive to the North Cape every year from a lot of places, by car, by motorbike, by motorhome, …
I went to the North Cape with another person, by car (my Toyota Avensis Wagon), and we spent 22 days. We decided to travel in July, because the midnight sun can see in North Cape in June and July.
We crossed several countries like France, Germany, Sweden or Finland. In this post, you can see many curiosities and pictures about the trip, but if you want more information you can read the post in Spanish in this link.
FRANCE
France is one of my favorites countries, and I was there many times. But in this trip, we were in two places that we never visited before: The Médoc (near to Bourdeaux) and the Normandy. In Médoc, many people fish with these specials huts.
Normandy was very famous in The Second World War. We visited same places like the beaches, cannons and the artificial harbour in Arromanches-les-Bains
BELGIUM
We spent only one night in Belgium, but we were in one of the most beautiful cities of Europe: Brugge. We enjoyed the canals and the wonderful Market Square
GERMANY
We entered to Germany from Holand, and we didn’t spend much time here, because we prefered to be more days in the Scandinavian countries. The best of Germany are their motorways (there isn’t speed limit), but I think they are quite dangereous.
SWEDEN
We entered in Sweden crossing the Öresund Bridge (16 km inclued a bridge, a tunnel and an artificial island). In this country, we visited places like Båstad, Gothemburg or Stockholm. Båstad is located in the south seaside, and we slept here in a perfect B&B.
In Gothemburg (with more than 500.000 inhabitants, it’s the second largest city in Sweden), we met with our friends Lito, Kersti and Sofía. We enjoyed a lot Gothemburg with them!
We visited the capital of Sweden too: Stockholm. It has very interesants places like the Gamla Stam (old town) or the Parliament. Stockholm is a nice city, situated on 14 islands.
We continued the trip, crossing Sweden to the north of the country. The road cross typicals Scandinavian landscapes like conifers forest and lakes. I drove carefully, because there are many signs warning mooses
Sleeping in cabins (with kitchen) is very habitual in the Scandinavian countries. We always slept in cabins in this places, because they are cheaper than a hotel, and we save money cooking our dinner in the kitchen.
FINLAND
In Finland, the Scandinavian landscape is amazing: Enormous conifers forests and thousands lakes. In summer, the night doesn’t exist, and the color of the sky is special. There are a lot of reindeers, they are smaller than the mooses, but they are everywhere: This is land of the Sami.
In Rovaniemi (here lives Santa Claus), we crossed the Arctic Circle. The Arctic Circle marks the southern extremity of the midnight sun.
NORWAY: THE NORTH CAPE AND THE LOFOTEN ISLANDS
We did the first stop in Norway in Karasjok, near the Finland border. Here is the Sami Parliament.
In Lakselv, we arrived to the Porsangen Fjord, in The Arctic Ocean. Then, we did 200 km approximaly, and we entered in the Magerøya Island, crossing a tunnel under the sea (toll:192 NOK).
A few kilometres later, we were very exciting because we arrived to our objective: The North Cape. Besides, the weather was perfect (sunny, 20 degrees, without wind…). The North Cape is where the Atlantic Ocean meets The Arctic Ocean, and many people say that it’s the nothernmost point of Europe, however the point Knivskjellodden (near the North Cape) is actually the nothernmost point.
Here, you can see The Globe, The Children of the Earth Monument or a comercial tourist centre, but I prefer to contemplate the landscape. The only bad thing of this is you need to pay another toll: 280 NOK in 2009
We wanted to see the midnight sun in a quiet place near the North Cape, therefore we chose a place near to Skarsvåg, 45 minutes walking from this village.
Next day, we began our way to the south by the road E6, near the Atlantic Ocean, crossing amazing landscapes.
One day later, we arrived to the Lofoten Islands. Here, we went to Å, a nice village where the road ends. I’m sure that Lofoten Islands are one of the most beautiful landscapes that I’ve never seen.
THE RETURN
We decided to return by Sweden again, because we prefered to visit the fiords of the South of Norway in another trip (we did that trip in 2011, you can see the post in this link, in Spanish). We spent tree days crossing Sweden
We were tree days in Germany. The first day, we visited an awful place: the Bergen-Belsen concentration camp. Here died Anne Frank.
Then, we rested two nights in Titisee, in The Black Forest (Southwest of Germany). We dediced to come here because we enjoyed a lot when we were in 2006.
We spent tree days from Titisee to our home, and we knew another interesting but awful place: Oradour-sur-Glane (France), one village that it was burned, with 642 inhabitants inside, by a German Waffen SS company in 1944. Currently the ruins of this village is a memorial.
Near to Oradour, we rested in the B&B le moulin de la fauvette, a beautiful place with a nice owners: Mike and Amanda. The next night, we slept in San Vicente de la Barquera, in the North coast of Spain.
On July 23th we arrived at home. We were travelling 22 days and we did a lot of kilometres but we would start the same trip again.
The end
If you want more information, say anything or you see a mistake (this is my first post in English), you can write a comment or send an e-mail to cabonorte2009@hotmail.es
Ésta é a terceira parte do diario da miña viaxe por Europa en coche no ano 2011. Na primeira parte describo o percorrido dende a saída da casa ata Noruega, incluíndo unha volta polos fiordos (pinchar aqui para ver o relato da 1ªparte); e na segunda parte, dende Noruega ata Eslovenia (pinchar aqui para ver o relato da 2ªparte). A continuación, comentarei a viaxe dende a saída de Eslovenia ata casa, representado no seguinte mapa.
As ideas xerais da viaxe xa as comentei tamén na 1ª parte do diario, que se poden resumir en disfrutar de cada xornada, sen levar percorrido fixo, sen facerlle apenas caso ás guías de viaxe e non facer reservas de aloxamento, que nos limita a durmir nun sitio prederminado. Esto último non o imos cumplir nesta parte da viaxe polo menos nunha ocasión, xa que como comentarei en breve, en Eslovenia decidimos reservar unha casa rural para pasar uns días nos Alpes franceses, para descansar alí de tantos días de viaxe. De todos os xeitos, esto non deixa de ser unha excepción en toda a viaxe.
22 DE AGOSTO: O LAGO DI GARDA
Stara Fužina (SLO) – Torri del Benaco (I)
O Parque Natural do Triglav de Eslovenia é un deses sitios onde nos gustaría voltar noutra ocasión. A ser posible nunha época de menos calor e levando unhas bicicletas como equipaxe. Pero a viaxe continúa e saímos cara Italia non sen antes encher o depósito de gasoil (1.238 euros/litro en comparación cos 1.5 euros/litro de Italia).
Xa en Italia, a calor faise cada vez máis insoportable, onde chegamos a estar á 40ºC. Por esa razón, decidimos non visitar Venecia (estivemos a apenas 20 quilómetros desta famosa cidade) e nos diriximos hacia a zona dos lagos, xa que pensamos que alí faría algo máis de fresco.
Chegamos ata o Lago di Garda e, a decir verdade, non notamos que refrescase moito. Buscamos un hotel na beira do lago, e esperamos a que baixasen un pouco as temperaturas. Pola noite, a uns 30 grados, segue sendo moi pesado pasear, pero se disfruta moito mellor do lugar, como por exemplo dunha cea nunha terraza xunto ó lago, na localidade de Torri del Benaco.
Gastos pagados no día: Gasóleo: 33.01 euros, apartamento de Stara Fužina (2 días): 92 euros, supermercado: 2.90 euros, peaxes: 8.60 euros
Quilómetros percorridos no día: 466.1
23 DE AGOSTO: O LAGO DI COMO
Torri del Benaco (I) – Laglio (I)
O día empeza xa con 30ºC, e moi probablemente se cheguen ós 40ºC pola tarde. Nestas condicións tan pouco propicias para o paseo, a mellor forma de coñecer os lagos será rodeándoos no coche, onde estamos tan a gusto gracias ó aire acondicionado. De todos os xeitos, as paisaxes do Lago di Garda, Como e o d’Iseo (entre os dous anteriores), disfrútanse moito dende o coche, sempre que se vaia polas estradas máis próximas ós lagos, sen presas, e facendo paradas para contemplar as vistas e algunhas localidades
Despois de case rodear por completo o Lago di Como, intentamos buscar un sitio onde durmir na beira oeste do lago. Tardamos bastante en atopar un aloxamento á un prezo razonable, xa que prácticamente todos pasan dos 100euros. Ésta é unha zona moi turística, pero tamén o é o Lago di Garda e non é tan caro. Supoño que será porque o Lago di Como sempre foi un destino das clases máis pudientes de Europa desde fai máis dun século, e eso se nota en moitos hoteles de luxo que teñen xa preto de cen anos. Ainda así, eu esperaba atopar tamén algún sitio onde durmir para os que viaxamos sen derrochar e, cando xa estabamos a punto de decidirnos por un cámping (durmir de cámping a 30 grados non nos facía moita gracia) atopamos un hotel por 75 euros con almorzo e aire acondicionado.
A paisaxe dos Lagos de Italia gustounos moito, ainda que non o disfrutamos todo o que o merece pola calor. Buscando lugares tamén fermosos, pero cun pouco máis de fresco, decidimos ir hacia o Val de Aosta, xa ben dentro dos Alpes, concretamente dentro do Parque Natural Gran Paradiso. E chegamos ata Valsavarenche.
Nesta pequena localidade, dentro do Parque Natural, atopamos temperaturas razoables, paisaxe de montaña, prezos xustos e moita tranquilidade. Despois de pasar polos saturados Lagos di Como e Garda, e de sufrir durante tantos quilómetros a nefasta forma de conducir dos italianos, disfrutamos moito da paz deste lugar. Aloxámonos nunha casa rural (ten a denominación de «chambre d’hotes», xa que por aqui xa se fala francés) con boas vistas, e preto do centro do pobo.
Gastos pagados no día: Hotel en Laglio: 75 euros, supermercado: 23.73euros, gasóleo: 45.06 euros, peaxe: 3.30, cea: 29.70 euros
Quilómetros percorridos no día: 258.3
25 DE AGOSTO: DE VOLTA Á FRANCIA
Valsavarenche (I) – Filinges (F)
Despertarnos neste lugar fai que teñamos moitas ganas de pasar varios días por aqui. E así faremos en Filinges, a pouca distancia de onde estamos, xa en terras francesas. Pero antes, aproveitando parte da mañá, contemplamos algo das paisaxes do Parque Natural Gran Paradiso
Despois, seguimos rumbo Filinges cruzando o alto de Saint Bernard (2188m.), con moi boas paisaxes alpinas; e facendo unha parada en Albertville, para comer unhas galettes nunha creperia bretona. Ben entrada a tarde, chegamos ó apartamento que tiñamos reservado en Filinges, onde imos pasar uns días. Á primeira vista o apartamento é perfecto para nós. Está situado no último piso dunha casa de pedra antigua, perfectamente restaurado, e con tódalas comodidades que podemos necesitar. Ademáis, o entorno é moi tranquilo, pero preto da «civilización» para ir de compras ou tomar algo. Respecto ós anfitrións (un deles galego) non teño máis que decir que son perfectos.
26 DE AGOSTO: COMEZAN OS DÍAS DE DESCANSO NOS ALPES
Filinges (F) – Filinges (F)
Levamos xa 25 días viaxando, polo que necesitamos dunha temporadiña de descanso. Queremos estar uns días facendo de turistas pero sen facer moitos quilómetros, sen madrugar, sen necesidade de ter que andar buscando sitios para comer e durmir, … Apetécenos levantarnos cando despertemos, almorzar tranquilamente; e logo ir a dar unha volta polos arredores, facer a compra, tomar algo, e despois voltar á casa pola noite para cear e ler un pouco antes de durmir.
Creo que eleximos o lugar idóneo para levar este estilo de vida. De feito hoxe, tras erguernos tarde e almorzar, fumos ó mercado; despois a xantar en Annemasse e a tomar unhas cervexas en Bonne, onde aproveitamos para ir ó supermercado. E pola noite, cea no apartamento cun bo viño francés.
Hoxe adicamos ó día a coñecer Annecy, unha cidade moi turística que ten canais e está situada á beira dun lago co mesmo nome.
O centro de Annecy é un lugar agradable para pasear, ainda que nesta época do ano hai moito turismo. O que máis me gustou foron os canais e a antigua cárcere (Palacio d’Isle), que rodeada de canais ten unha forma parecida a un barco. Hoxe, ademáis, disfrutamos dun mercadillo de artículos de segunda man (tan comúns en Francia). Como é habitual nas nosas viaxes por Francia, comimos nunha creperie bretona as galettes de trigo de sarraceno que tanto nos gustan.
Pola tarde, rodeamos o Lago de Annecy, que está entre montañas que algunha supera os 2000m de altitude. Supoño que na primavera e no inverno, cos picos nevados, a paisaxe ten que ser aínda máis fermosa.
Como estamos a pouco máis de 30 quilómetros de Suiza hoxe decidimos facer unha excursión por ese país. Descartamos ir ata Xinebra, que ainda que a temos moi preto, non nos apetece visitar ningunha cidade. Así que pasaremos o día visitando as localidades da beira sur do Lago Leman (case todas francesas).
Despois, unha pequena excursión polos alpes suizos preto de Monthey, contemplando as paisaxes de montaña deste país.
Gastos pagados no día: Comida: 25.50 euros
Quilómetros percorridos no día: 194.3
29 DE AGOSTO: LE CIRQUE DU FER A CHEVAL
Filinges (F) – Filinges (F)
Unha excursión ata o círculo glaciar de Fer a Cheval vai ser a nosa forma de pasar o último día de descanso dentro destas «vacacións» nos Alpes. O circo, preto da localidade de Samoëns, aparte da súa beleza, é moi interesante, xa que se pode observar perfectamente a forma de ferradura dun antigo glacial.
Coma novos despois destes días de relax nos Alpes, continuamos a ruta de regreso á casa. Facemos unha parada en Le Puy-en-Velay para xantar e para ver a impresionante ubicación da capilla de Saint Michel de Aiguilhe, situada na cima dunha formación volcánica.
Pasamos a noite e o final da tarde na cidade de Albi, que ten un certo encanto, e unha catedral feita en ladrillo moi interesante.
Gastos pagados no día: Apartamento de Filinges (380 euros por 5 noites), peaxes: 17 euros, Hotel Albi: 57.80 euros, Cea Albi: 28.70 euros
Quilómetros percorridos no día: 576.6
31 DE AGOSTO: CADA VEZ MÁIS PRETO DA CASA
Albi (F) – Sara (F)
Continuamos facendo quilómetros de volta á casa e, tras pasar Toulouse, decidimos dirixirnos hacia o Iparralde (coñecido como País Vasco francés), un lugar perfecto para decansar un par de días. Ainda que estivemos no Iparralde en varias ocasións (incluso teño unha entrada do blog sobre esta zona), sempre que podemos buscamos unha escusa para volver aquí, xa que nos gusta de forma especial. Desta vez, decantámonos pola pequena e fermosa localidade de Sara.
Día de descanso en Sara e arredores, disfrutando da calidade de vida do Iparralde
Gastos pagados no día: Supermercado: 46.36 euros, cervexas: 5.60 euros
Quilómetros percorridos no día: 93.3
2 DE SETEMBRO: CELEBRANDO A FIN DA VIAXE EN ASTURIAS
Sara (F) – Luanco
Seguimos facendo quilómetros de volta á casa, pouco á pouco, como decidimos facer en toda esta viaxe. Tras facer unha parada para xantar nunha praia preto de Llanes, chegamos a Luanco, localidade onde vivín dous anos e que lle teño un cariño especial. Será aquí onde celebremos a última noite desta viaxe.
Gastos pagados no día: Hotel Sara: 212.80 euros (inclúe dúas noites e dúas ceas), supermercado: 4.35 euros, gasóleo: 53 euros, peaxes: 10.61 euros, cervexas: 13.80 euros
Quilómetros percorridos no día: 448.9
3 DE SETEMBRO: FIN DA VIAXE
Luanco – Lugo
Estes 33 días de viaxe pasáronsenos tan rápido que case non nos demos de conta. Voltaríamos facer sen dubidalo os 10.907.6 quilómetros que acabamos de percorrer por tantas estradas de Europa. Coma sempre, nada máis chegar xa estamos pensando a dónde será á próxima viaxe: Europa do Leste? Europa do Sur? Países Escandinavos de novo? Dá igual decidilo agora. Coma sempre, non o sabremos ata poucos días antes de partir.
Gastos pagados no día: Hotel Luanco: 85 euros (inclúe a cea), gasóleo: 46.01 euros.